Dieta para esofagite: como você deve comer?
Escrito e verificado por nutricionista Saúl Sánchez Arias
Ao sofrer de esofagite, será importante modificar a dieta para garantir um bom controle dos sintomas, aumentando assim a sensação de bem-estar e melhorando a vida do paciente. Essa patologia geralmente é crônica e pode ser causada por várias causas. Seja como for, muitas vezes o uso de drogas não é suficiente, mas uma intervenção baseada no estilo de vida deve ser realizada.
Antes de começar, devemos ressaltar que o fato de modificar hábitos pode ajudar a prevenir o desenvolvimento de muitas patologias, além de facilitar seu manejo. As chaves geralmente são exercícios físicos, boa alimentação e exposição regular à luz solar. Além disso, uma boa noite de descanso fará a diferença ao longo dos anos.
O que é esofagite?
É uma patologia que provoca uma redução da pressão do esfíncter esofágico interno, o que faz com que o suco gástrico e as enzimas digestivas voltem a fluir.
Isso pode levar ao refluxo e à temida azia. De fato, se não for tratado, haverá uma mudança no epitélio intestinal que pode acabar no que é conhecido como esôfago de Barrett. Isso é evidenciado por pesquisas publicadas na Missouri Medicine.
No entanto, existem diferentes graus de esofagite, dependendo da erosão do tecido. Podemos distinguir os graus A, B, C ou D, dependendo do tamanho das úlceras que são causadas no trato digestivo. Normalmente, à medida que a incidência destes aumenta, o uso de medicamentos pode se tornar necessário para impedir sua progressão, para que não ocorram males maiores.
Confira: Doença do refluxo gastroesofágico: sintomas e tratamento
Qual é a dieta indicada para esofagite?
Aqueles que sofrem de esofagite devem otimizar sua dieta para evitar a progressão da patologia. Acima de tudo, recomenda-se evitar refeições abundantes com alto teor de gordura, principalmente do tipo trans. Este tipo de gordura demonstrou gerar um efeito inflamatório acentuado, o que pode causar o agravamento dos sintomas.
Da mesma forma, seria aconselhável evitar alimentos com propriedades irritantes, como café, chocolate, alimentos condimentados e, claro, bebidas alcoólicas. Especificamente, o álcool é considerado um fator de risco para o desenvolvimento dessa classe de doenças que acometem o trato digestivo.
Isto é confirmado por um estudo publicado na Current Medicinal Chemistry . Não existe uma dose segura deste tóxico, por isso é melhor retirá-lo da dieta em qualquer situação para manter uma boa saúde.
Outros bons hábitos, como manter a ordem nas refeições e aumentar a presença de alimentos com alto teor de mucilagem, podem ajudar. Esses últimos compostos são um tipo de fibra presente em vegetais, como abóbora e abobrinha, que ajudam a amolecer a mucosa, protegendo assim as paredes do tubo.
Por fim, será decisivo evitar deitar-se logo após as refeições para não favorecer o aparecimento de refluxo. Será sempre importante manter uma posição o mais ereta possível até que a digestão esteja completa, pelo menos na área do estômago. Isso reduzirá o risco de desconforto.
Quando ir ao médico?
Apesar de seguir as orientações mencionadas, é possível que não ocorra uma melhora significativa no controle dos sintomas. Nesse caso, pode ser necessário consultar um especialista para avaliar com calma a patologia, para iniciar um tratamento farmacológico eficaz.
Além disso, sempre será positivo evitar alterações prejudiciais no estado da composição corporal. A esofagite torna-se mais pronunciada quando o peso da gordura aumenta e diminui à medida que o peso é perdido. Por isso, a prática regular de exercício físico é altamente recomendada. Acima de tudo, o trabalho da força deve ser priorizado para alcançar uma mudança significativa que se mantenha no longo prazo.
Melhorar a dieta para controlar a esofagite
Como você viu, a esofagite é uma patologia que costuma responder bem ao controle alimentar. Uma mudança de hábitos geralmente é suficiente para experimentar uma melhora mais do que notável.
A combinação de nutrição adequada com exercícios causará mudanças na composição corporal, o que reduzirá bastante a pressão no esfíncter esofágico. Da mesma forma, pode ser aconselhável evitar usar roupas apertadas e eliminar hábitos tóxicos.
Para finalizar, devemos ressaltar que outro dos grandes fatores de risco para o desenvolvimento da esofagite é o tabagismo. As pessoas estão começando a fumar cada vez menos graças às campanhas de prevenção, mas ainda continua sendo um grande problema de saúde pública. Esta substância tóxica aumenta o risco de sofrer de patologias complexas, por isso deve ser evitada a todo custo.
Ao sofrer de esofagite, será importante modificar a dieta para garantir um bom controle dos sintomas, aumentando assim a sensação de bem-estar e melhorando a vida do paciente. Essa patologia geralmente é crônica e pode ser causada por várias causas. Seja como for, muitas vezes o uso de drogas não é suficiente, mas uma intervenção baseada no estilo de vida deve ser realizada.
Antes de começar, devemos ressaltar que o fato de modificar hábitos pode ajudar a prevenir o desenvolvimento de muitas patologias, além de facilitar seu manejo. As chaves geralmente são exercícios físicos, boa alimentação e exposição regular à luz solar. Além disso, uma boa noite de descanso fará a diferença ao longo dos anos.
O que é esofagite?
É uma patologia que provoca uma redução da pressão do esfíncter esofágico interno, o que faz com que o suco gástrico e as enzimas digestivas voltem a fluir.
Isso pode levar ao refluxo e à temida azia. De fato, se não for tratado, haverá uma mudança no epitélio intestinal que pode acabar no que é conhecido como esôfago de Barrett. Isso é evidenciado por pesquisas publicadas na Missouri Medicine.
No entanto, existem diferentes graus de esofagite, dependendo da erosão do tecido. Podemos distinguir os graus A, B, C ou D, dependendo do tamanho das úlceras que são causadas no trato digestivo. Normalmente, à medida que a incidência destes aumenta, o uso de medicamentos pode se tornar necessário para impedir sua progressão, para que não ocorram males maiores.
Confira: Doença do refluxo gastroesofágico: sintomas e tratamento
Qual é a dieta indicada para esofagite?
Aqueles que sofrem de esofagite devem otimizar sua dieta para evitar a progressão da patologia. Acima de tudo, recomenda-se evitar refeições abundantes com alto teor de gordura, principalmente do tipo trans. Este tipo de gordura demonstrou gerar um efeito inflamatório acentuado, o que pode causar o agravamento dos sintomas.
Da mesma forma, seria aconselhável evitar alimentos com propriedades irritantes, como café, chocolate, alimentos condimentados e, claro, bebidas alcoólicas. Especificamente, o álcool é considerado um fator de risco para o desenvolvimento dessa classe de doenças que acometem o trato digestivo.
Isto é confirmado por um estudo publicado na Current Medicinal Chemistry . Não existe uma dose segura deste tóxico, por isso é melhor retirá-lo da dieta em qualquer situação para manter uma boa saúde.
Outros bons hábitos, como manter a ordem nas refeições e aumentar a presença de alimentos com alto teor de mucilagem, podem ajudar. Esses últimos compostos são um tipo de fibra presente em vegetais, como abóbora e abobrinha, que ajudam a amolecer a mucosa, protegendo assim as paredes do tubo.
Por fim, será decisivo evitar deitar-se logo após as refeições para não favorecer o aparecimento de refluxo. Será sempre importante manter uma posição o mais ereta possível até que a digestão esteja completa, pelo menos na área do estômago. Isso reduzirá o risco de desconforto.
Quando ir ao médico?
Apesar de seguir as orientações mencionadas, é possível que não ocorra uma melhora significativa no controle dos sintomas. Nesse caso, pode ser necessário consultar um especialista para avaliar com calma a patologia, para iniciar um tratamento farmacológico eficaz.
Além disso, sempre será positivo evitar alterações prejudiciais no estado da composição corporal. A esofagite torna-se mais pronunciada quando o peso da gordura aumenta e diminui à medida que o peso é perdido. Por isso, a prática regular de exercício físico é altamente recomendada. Acima de tudo, o trabalho da força deve ser priorizado para alcançar uma mudança significativa que se mantenha no longo prazo.
Melhorar a dieta para controlar a esofagite
Como você viu, a esofagite é uma patologia que costuma responder bem ao controle alimentar. Uma mudança de hábitos geralmente é suficiente para experimentar uma melhora mais do que notável.
A combinação de nutrição adequada com exercícios causará mudanças na composição corporal, o que reduzirá bastante a pressão no esfíncter esofágico. Da mesma forma, pode ser aconselhável evitar usar roupas apertadas e eliminar hábitos tóxicos.
Para finalizar, devemos ressaltar que outro dos grandes fatores de risco para o desenvolvimento da esofagite é o tabagismo. As pessoas estão começando a fumar cada vez menos graças às campanhas de prevenção, mas ainda continua sendo um grande problema de saúde pública. Esta substância tóxica aumenta o risco de sofrer de patologias complexas, por isso deve ser evitada a todo custo.
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- Bujanda DE, Hachem C. Barrett’s Esophagus. Mo Med. 2018;115(3):211-213.
- Oteng AB, Kersten S. Mechanisms of Action of trans Fatty Acids. Adv Nutr. 2020;11(3):697-708. doi:10.1093/advances/nmz125
- Surdea-Blaga T, Negrutiu DE, Palage M, Dumitrascu DL. Food and Gastroesophageal Reflux Disease. Curr Med Chem. 2019;26(19):3497-3511. doi:10.2174/0929867324666170515123807
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