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Os benefícios de se tomar uma taça de vinho diariamente

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Graças ao seu alto teor de polifenóis, o vinho tinto elimina os radicais livres e protege o coração. Seu consumo sempre deve ser moderado.
Os benefícios de se tomar uma taça de vinho diariamente
Última atualização: 21 maio, 2020

Muitos médicos aconselham seus pacientes a beberem uma taça de vinho tinto por dia porque faz bem para saúde.

A maioria segue esse conselho ao pé da letra, mas nem sempre sabem as verdadeiras razões pelas quais o profissional fez essa recomendação. Eles simplesmente obedecem a prescrição. Portanto, conheça a seguir as vantagens de beber uma taça de vinho todos os dias.

Uma taça de vinho por dia, a prescrição ideal

O vinho é saudável quando bebido em quantidade apropriada, que, segundo os especialistas, é uma taça por dia. Porém, fique atento, pois não se trata de qualquer vinho, somente o vinho tinto.

Tampouco poderá ser consumido na hora que você quiser; deve ser durante o almoço ou jantar (melhor no jantar, por uma questão de comodidade, pois se você estiver em horário de trabalho com aroma de vinho no hálito, não passará uma boa impressão).

Concluíram este fato após vários estudos, afirmando que uma taça de vinho por dia ajuda a prevenir muitas enfermidades cardiovasculares, tantos nos homens como nas mulheres.

O vinho também serve para tratar doenças e transtornos, como a diabetes, a demência ou a osteoporose. Ainda que se trate de uma das bebidas com álcool mais antigas do mundo, não faz tanto tempo que foram descobertas essas suas virtudes.

Antes, o mesmo era consumido apenas por diversão, para relaxar, acompanhar refeições ou desfrutar de uma bebida diferente.

Descubra: Qual vinho é mais saudável, o caro ou o econômico?

Benefícios que o consumo diário de uma taça de vinho proporciona

Estes são os benefícios que já foram confirmados sobre o consumo de uma taça de vinho por dia:

  • Reduz o risco de falecimento por diversas causas: na Europa, as pesquisas científicas afirmam que o consumo de 22 a 32 gramas de álcool por dia tem um efeito “protetor” sobre a saúde, evitando a morte por várias causas. Na Dinamarca, França e Inglaterra, foi afirmado que se for consumido moderadamente, o vinho é melhor que a cerveja ou outras bebidas alcoólicas.
  • Minimiza os efeitos do cigarro: o vinho serve para reduzir os danos causados pelo tabaco nos vasos sanguíneos, seja por provocar o relaxamento ou a vasodilatação dos mesmos. Sobretudo, produz efeitos positivos no endotélio (uma camada de células que reduz a fricção entre os vasos linfáticos e sanguíneos) mas, principalmente, sobre o coração.
  • Previne doenças cardiovasculares: é um dos benéficos mais conhecidos do vinho tinto, sempre quando consumido em quantidade adequada e com regularidade. Os cientistas dizem que o vinho tinto reduz a possibilidade de ocorrência de doenças coronarianas, reduzindo a produção do colesterol “ruim” e aumentando a produção do “bom”.
  • Possui efeitos anticoagulantes e antitrombóticos: isto não se consegue bebendo apenas diariamente, mas foi detectado que mesmo os consumidores esporádicos apresentam menor quantidade da proteína fibrogênica, que promove a formação de coágulos no sangue.

  • Previne o aparecimento da arteriosclerose: uma das enfermidades causadas pela degeneração das artérias. O vinho permite neutralizar os seus sintomas e até impedir o seu aparecimento. A arteriosclerose ocorre quando os vasos sanguíneos perdem a sua capacidade de relaxar. O álcool desta bebida ajuda os vasos a permanecerem saudáveis graças à formação de óxido nítrico, substância fundamental no relaxamento vascular.
  • Equilibra a pressão arterial: como já se sabe, o consumo excessivo de álcool provoca hipertensão arterial, mas beber uma taça de vinho (250 ml) ao dia produz o efeito contrário, porque abaixa a pressão, logo após a refeição, nas pessoas que sofrem deste mal.
  • Reduz a formação de cálculos renais: a ingestão diária de vinho tinto diminui o risco do desenvolvimento de pedras nos rins.
  • Evita o aparecimento do mal de Alzheimer: os estudos científicos demonstraram que o resveratrol (uma substância do vinho tinto) produz efeitos neuroprotetores, ajudando no combate ao desenvolvimento deste mal.

Leia também: 8 mitos sobre o vinho que continuamos acreditando

Entre outras vantagens do vinho, destacam-se:

  • Previne a demência;
  • Reduz o risco de padecer de artrite reumática;
  • Previne a gripe e os resfriados;
  • Reduz a possibilidade de sofrer de câncer de garganta;

  • Ajuda a nos manter despertos e acordados;
  • Auxilia na digestão;
  • Melhora a circulação sanguínea;
  • Reduz os ricos de padecer de diabetes;
  • Previne o envelhecimento prematuro das células da memória;
  • Promove uma melhora nos casos de varizes;
  • Evita o câncer de próstata;
  • Favorece a absorção das proteínas;
  • Melhora a pele;
  • Ajuda na visão e previne doenças como a retinopatia diabética;
  • Reduz a dor e os males das hemorroidas;
  • Diminui as alergias devido às suas propriedades anti-histamínicas;
  • Evita a formação de coágulos de sangue.

Por que precisa ser uma taça de vinho “tinto”?

Muitos perguntarão por que precisa ser vinho tinto e não outro tipo qualquer (rosé, branco, espumante…). As razões são variadas.

Por isso, devemos aprender um pouco mais sobre essa bebida. Ela é elaborada com o mosto de uvas roxas, as quais são recolhidas da vide por meio de um processo chamado “vindima”.

Os cachos são recolhidos de forma manual ou com o uso de tesouras, ou também com máquinas especiais.

Os vinhos selecionados têm um processo mais artesanal e caseiro desde a plantação e cuidado da vide, passando pela colheita, transporte e produção.

A elaboração do vinho é efetuada por meio da maceração, prensagem, fermentação, trasfega, clarificação e engarrafamento.

Outra razão que faz o vinho benéfico para a saúde é devido a quantidade de polifenóis presente (provenientes das cascas e das sementes das uvas), que entre outras funções, protegem o coração.

De que forma? Eliminando os radicais livres. O vinho branco, por exemplo, é feito somente com a polpa da uva, por isso não contém estas substâncias.

De acordo com a variedade da uva, a quantidade de sol recebida, o tipo de terreno onde cresceu ou concentração alcoólica do vinho, ele poderá apresentar uma quantidade maior ou menor de polifenóis.

Imagens oferecidas por Fredrik Rubnesson, F. Delventhal, Akash Mehra, Dinner Series, Martin Cathrae

Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.