Você gosta de cachorro-quente? Sabe o que está comendo?
Revisado e aprovado por o médico Gilberto Adaulfo Sánchez Abreu
O cachorro-quente ou hot dog é um “alimento” muito popular em todo o mundo, especialmente nos Estados Unidos, onde as pessoas comem uma média de 50 por ano.
Todos sabemos que esta comida não é exatamente a mais recomendada. Isso porque, além de não oferecer nutrientes necessários para o corpo, contém muitos componentes que podem afetar a saúde.
No entanto, durante décadas os hot dogs se popularizaram como uma comida alternativa, que muitos incluem com frequência na dieta por serem econômicos e deliciosos.
Certamente, consumir um cachorro-quente de vez em quando não irá prejudicar a saúde de quem o come. No entanto, um estudo recente garante que o consumo diário deste alimento aumenta o risco de câncer em 21%. Chega ao ponto de ser comparado com o risco do tabaco.
O Comitê de Médicos por uma Medicina Responsável (The Physicians Committee for Responsible Medicine) em Washington, DC, promove a medicina preventiva e uma dieta vegetariana como bases em um estilo de vida mais saudável.
O grupo considera que os fabricantes de cachorro-quente deveriam incluir uma advertência para os consumidores, como nos cigarros. Assim, explicando que consumir carnes processadas frequentemente aumenta o risco de desenvolver câncer colorretal, hipertensão, obesidade e doenças cardíacas.
Embora seja uma comida muito popular, é preciso conhecer os perigos por trás do alto consumo de cachorro-quente.
Os estudos revelam os perigos de comer cachorro-quente
O Instituto Americano para investigação do câncer (AICR, por sua sigla em inglês) revelou em 2009 um informativo importante. Reuniu os dados de mais de 7000 estudos científicos sobre as salsichas para hot dogs e o risco que elas têm com relação ao câncer.
O AICR concluiu que, para cada 50 gramas de carne processada consumida diariamente, o risco de câncer colorretal aumenta 21%. No entanto, as advertências de saúde quase não são levadas em consideração, já que o consumo deste alimento parece não parar.
Estudos posteriores quantificaram o dano e o perigo de consumir cachorro-quente diariamente, e determinaram que, de 143 mil afetados anualmente, morrem 53 mil. Não é suficiente para ficarmos preocupados?
Os defensores desta comida assegurem que as cifras são muito exageradas e que é ridículo comparar os perigos do hot dog com o cigarro.
No entanto, o certo é que os estudos puderam sustentar que os componentes das salsichas do cachorro-quente têm efeitos negativos graves para a saúde, que podem se desencadear facilmente quando se consome diariamente este produto.
Leia também: Os piores alimentos que você pode comer e suas alternativas mais saudáveis
Você sabe o que está comendo quando desfruta de um cachorro-quente?
Alguns estudos sugerem que os efeitos cancerígenos dos hot dogs se devem ao conteúdo de nitratos e nitritos das salsichas. Mas, além disso, outros fatores também influenciam em seu processo de fabricação.
Para oferecer a deliciosa salsicha que sempre parece tão fresca nos refrigeradores, os fabricantes agregam a elas muitos químicos. Muitos de nós os ignoram, mas eles são os principais causadores de problemas de saúde.
Mas, além destes químicos, que melhoram consideravelmente o sabor deste “alimento”, o risco para a saúde se deve à baixa qualidade de fabricação deste produto.
Isso pois na maioria, para não dizer todas, as fábricas utilizam carnes e subprodutos de carnes. Estes são provenientes da Operação de Alimentação de Animais Confinados (CAFO, na sigla em inglês), onde os animais vivem e são torturados em baixas condições de salubridade, superlotação e condições anti-higiênicas.
Preço x Qualidade
O objetivo destas empresas é obter como resultado um “alimento” muito barato, mas não de qualidade. No processo de fabricação das salsichas são utilizadas pequenas quantidades de carne de qualidade. Em seu lugar, são processados o que muitos consideram resíduos descartáveis, como cartilagens, gordura e vísceras.
Além disso, a exposição a altas temperaturas e bactérias, o alto conteúdo de sódio, seus recheios, saborizantes e conservantes, convertem este produto em um verdadeiro inimigo da saúde.
Muitos ainda desconhecem os múltiplos riscos de consumir cachorro-quente com frequência. Isso porque a publicidade e o mercado cegaram o consumidor fazendo-o acreditar que nada acontece se consumir este “alimento” frequentemente.
Por outro lado, alguns fabricantes de hot dogs já começaram a compartilhar os riscos de consumir frequentemente essa comida. Mas, ao mesmo tempo, continuam com estratégias publicitárias para criar uma espécie de vício no consumidor, que dificilmente conseguirá largar.
O cachorro-quente ou hot dog é um “alimento” muito popular em todo o mundo, especialmente nos Estados Unidos, onde as pessoas comem uma média de 50 por ano.
Todos sabemos que esta comida não é exatamente a mais recomendada. Isso porque, além de não oferecer nutrientes necessários para o corpo, contém muitos componentes que podem afetar a saúde.
No entanto, durante décadas os hot dogs se popularizaram como uma comida alternativa, que muitos incluem com frequência na dieta por serem econômicos e deliciosos.
Certamente, consumir um cachorro-quente de vez em quando não irá prejudicar a saúde de quem o come. No entanto, um estudo recente garante que o consumo diário deste alimento aumenta o risco de câncer em 21%. Chega ao ponto de ser comparado com o risco do tabaco.
O Comitê de Médicos por uma Medicina Responsável (The Physicians Committee for Responsible Medicine) em Washington, DC, promove a medicina preventiva e uma dieta vegetariana como bases em um estilo de vida mais saudável.
O grupo considera que os fabricantes de cachorro-quente deveriam incluir uma advertência para os consumidores, como nos cigarros. Assim, explicando que consumir carnes processadas frequentemente aumenta o risco de desenvolver câncer colorretal, hipertensão, obesidade e doenças cardíacas.
Embora seja uma comida muito popular, é preciso conhecer os perigos por trás do alto consumo de cachorro-quente.
Os estudos revelam os perigos de comer cachorro-quente
O Instituto Americano para investigação do câncer (AICR, por sua sigla em inglês) revelou em 2009 um informativo importante. Reuniu os dados de mais de 7000 estudos científicos sobre as salsichas para hot dogs e o risco que elas têm com relação ao câncer.
O AICR concluiu que, para cada 50 gramas de carne processada consumida diariamente, o risco de câncer colorretal aumenta 21%. No entanto, as advertências de saúde quase não são levadas em consideração, já que o consumo deste alimento parece não parar.
Estudos posteriores quantificaram o dano e o perigo de consumir cachorro-quente diariamente, e determinaram que, de 143 mil afetados anualmente, morrem 53 mil. Não é suficiente para ficarmos preocupados?
Os defensores desta comida assegurem que as cifras são muito exageradas e que é ridículo comparar os perigos do hot dog com o cigarro.
No entanto, o certo é que os estudos puderam sustentar que os componentes das salsichas do cachorro-quente têm efeitos negativos graves para a saúde, que podem se desencadear facilmente quando se consome diariamente este produto.
Leia também: Os piores alimentos que você pode comer e suas alternativas mais saudáveis
Você sabe o que está comendo quando desfruta de um cachorro-quente?
Alguns estudos sugerem que os efeitos cancerígenos dos hot dogs se devem ao conteúdo de nitratos e nitritos das salsichas. Mas, além disso, outros fatores também influenciam em seu processo de fabricação.
Para oferecer a deliciosa salsicha que sempre parece tão fresca nos refrigeradores, os fabricantes agregam a elas muitos químicos. Muitos de nós os ignoram, mas eles são os principais causadores de problemas de saúde.
Mas, além destes químicos, que melhoram consideravelmente o sabor deste “alimento”, o risco para a saúde se deve à baixa qualidade de fabricação deste produto.
Isso pois na maioria, para não dizer todas, as fábricas utilizam carnes e subprodutos de carnes. Estes são provenientes da Operação de Alimentação de Animais Confinados (CAFO, na sigla em inglês), onde os animais vivem e são torturados em baixas condições de salubridade, superlotação e condições anti-higiênicas.
Preço x Qualidade
O objetivo destas empresas é obter como resultado um “alimento” muito barato, mas não de qualidade. No processo de fabricação das salsichas são utilizadas pequenas quantidades de carne de qualidade. Em seu lugar, são processados o que muitos consideram resíduos descartáveis, como cartilagens, gordura e vísceras.
Além disso, a exposição a altas temperaturas e bactérias, o alto conteúdo de sódio, seus recheios, saborizantes e conservantes, convertem este produto em um verdadeiro inimigo da saúde.
Muitos ainda desconhecem os múltiplos riscos de consumir cachorro-quente com frequência. Isso porque a publicidade e o mercado cegaram o consumidor fazendo-o acreditar que nada acontece se consumir este “alimento” frequentemente.
Por outro lado, alguns fabricantes de hot dogs já começaram a compartilhar os riscos de consumir frequentemente essa comida. Mas, ao mesmo tempo, continuam com estratégias publicitárias para criar uma espécie de vício no consumidor, que dificilmente conseguirá largar.
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- EFSA. (2003). Opinion of the scientific panel on biological hazards on the request from the commission related to the effects of nitrites/nitrates on the microbiological safety of meat products. EFSA Journal. https://doi.org/10.2903/j.efsa.2004.14
- Galán-Vidal, C. A., Castañeda-Ovando, A., Páez-Hernández, M. E., & Contreras-López, E. (2014). Determination of nitrites in commercial sausages by anthocyanins degradation. Experimental design and optimization. Journal of the Mexican Chemical Society. https://doi.org/10.1213/01.ane.0000271914.54261.17
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