Pré-diabetes: 5 chaves importantes que você deve conhecer
Escrito e verificado por a Doutora Karla Henríquez
Ter pré-diabetes significa que os níveis de glicose estão mais altos do que o normal, mas não o bastante para que o paciente seja diagnosticado com a doença.
Todos ouvimos falar ou conhecemos em primeira mão o que é a diabetes tipo 2: estamos diante de uma doença grave que muitos consideram ser uma epidemia mundial.
Trata-se de um problema em que o corpo perde sua capacidade de controlar os níveis de açúcar, e em que a sintomatologia pode tardar bastante em dar pistas claras sobre a própria doença.
É aí que nossos médicos se tornam protagonistas: são eles que devem estar a par de todos esse indicadores de risco que podem nos predispor de modo particular a essa doença.
Assim, se nosso médico nos diagnosticou com pré-diabetes, existe um risco considerável de sofrermos com a diabetes tipo 2, assim como a de desenvolver problemas cardíacos e de sofrer com um maior risco de ter acidentes vasculares cerebrais – o famoso AVC.
Não é por qualquer coisa. Estamos diante de uma realidade séria que é necessário conhecer e controlar.
Cuidado, o excesso de açúcar no sangue é um problema muito grave
É possível que nos tenham diagnosticado com pré-diabetes. Isso significa que temos 100% de chance de desenvolvê-la?
A resposta é não. Há um risco, mas não uma correlação direta. Significa, acima de tudo, que é necessário tomar medidas, seguir as indicações médicas e nos submetermos a controles periódicos.
No entanto, o problema de tudo isso é que, geralmente, nem a pré-diabetes e nem a diabetes apresentam sintomas evidentes, mas cuidado, porque os efeitos no caso de não receber um diagnóstico podem ser muito graves.
- A diabetes eleva o risco de sofrer obstruções arteriais que podem dar lugar a acidentes vasculares cerebrais e ataques cardíacos.
- Os altos níveis de glicose também causam danos aos nervos, dores nas pernas e inchaço.
- Os capilares da retina também podem ser afetados: podemos sofrer de cegueira.
- Também não podemos nos esquecer dos rins, muito sensíveis aos danos causados pelos altos níveis de açúcar do sangue, até o ponto de podermos sofrer de insuficiência renal.
- Por sua vez, um nível elevado de açúcar no sangue altera o funcionamento dos glóbulos brancos, de modo que o sistema imunológico se enfraquece e ficamos mais vulneráveis às doenças.
Diminua seu colesterol e seus níveis de glicose com esta cerveja de gengibre
Quem tem um risco maior de sofrer de pré-diabetes?
- Pessoas com antecedentes familiares de diabetes.
- Pacientes com sobrepeso.
- Pessoas com mais de 45 anos que tenham uma dieta inadequada.
- Mulheres que apresentaram diabetes durante a gravidez.
- Pessoas com gordura abdominal.
- Pessoas sedentárias.
- Ter ovários policísticos é um fator que, às vezes, determina o aparecimento da diabetes.
Que sintomas a pré-diabetes pode ter?
Assim como assinalamos anteriormente, um dos fatos mais problemáticos da diabetes e da pré-diabetes é que levam anos para apresentar uma sintomatologia clara.
São os médicos quem, em função de nosso histórico e características, irão ver, através de exames periódicos, se já aparece esse nível elevado de açúcar no sangue, que nos alerta sobre a pré-diabetes.
No entanto, podemos nos lembrar sempre destes tipos de sintomas:
- Doenças constantes
- Sentir muita sede
- Cansaço
- Aumento da vontade de urinar
Como podemos ver, são sintomas difusos e muito gerais. Não são sintomas graves que podem interferir em nosso dia a dia de modo a chamar nossa atenção.
O mais importante é não esquecer nossos exames periódicos.
Quais exames devo fazer para saber se tenho pré-diabetes?
- Glicemia de jejum: é o exame mais comum. Baseia-se numa simples análise do sangue, na qual são medidos nossos níveis de glicose após termos passado, no mínimo, 8 horas sem comer.
Se nossos níveis estão entre os 100 e os 125 miligramas por decilitro (mg/dl), considera-se que já existe pré-diabetes. - O outro exame se baseia na tolerância à glicose. Nele, devemos tomar uma bebida que tenha glicose para, duas horas mais tarde, realizar outro exame de sangue, em que será analisado como nosso organismo a processa. Se o nível de glicose está entre 140 mg/dl e 200 mg/dl, este também é um sinal de pré-diabetes.
Descubra como um exame de sangue pode diagnosticar uma depressão
Como podemos reverter a pré-diabetes
Se mudarmos nossos hábitos de vida e seguirmos os conselhos de nossos médicos, podemos prevenir ou retardar de maneira notável o aparecimento da diabetes.
Para conseguir isso, devemos pôr em prática as seguintes mudanças:
- Baseie sua alimentação na dieta mediterrânea: óleos vegetais, oleaginosas, legumes, frutas frescas…
- Cuide do seu peso.
- Faça exercícios moderados.
- Aumente seus níveis de vitamina D.
Para concluir, está em nossas mãos evitar o avanço da pré-diabetes e o posterior desenvolvimento da diabetes. É o momento de começar a cuidar melhor de nós mesmos.
Ter pré-diabetes significa que os níveis de glicose estão mais altos do que o normal, mas não o bastante para que o paciente seja diagnosticado com a doença.
Todos ouvimos falar ou conhecemos em primeira mão o que é a diabetes tipo 2: estamos diante de uma doença grave que muitos consideram ser uma epidemia mundial.
Trata-se de um problema em que o corpo perde sua capacidade de controlar os níveis de açúcar, e em que a sintomatologia pode tardar bastante em dar pistas claras sobre a própria doença.
É aí que nossos médicos se tornam protagonistas: são eles que devem estar a par de todos esse indicadores de risco que podem nos predispor de modo particular a essa doença.
Assim, se nosso médico nos diagnosticou com pré-diabetes, existe um risco considerável de sofrermos com a diabetes tipo 2, assim como a de desenvolver problemas cardíacos e de sofrer com um maior risco de ter acidentes vasculares cerebrais – o famoso AVC.
Não é por qualquer coisa. Estamos diante de uma realidade séria que é necessário conhecer e controlar.
Cuidado, o excesso de açúcar no sangue é um problema muito grave
É possível que nos tenham diagnosticado com pré-diabetes. Isso significa que temos 100% de chance de desenvolvê-la?
A resposta é não. Há um risco, mas não uma correlação direta. Significa, acima de tudo, que é necessário tomar medidas, seguir as indicações médicas e nos submetermos a controles periódicos.
No entanto, o problema de tudo isso é que, geralmente, nem a pré-diabetes e nem a diabetes apresentam sintomas evidentes, mas cuidado, porque os efeitos no caso de não receber um diagnóstico podem ser muito graves.
- A diabetes eleva o risco de sofrer obstruções arteriais que podem dar lugar a acidentes vasculares cerebrais e ataques cardíacos.
- Os altos níveis de glicose também causam danos aos nervos, dores nas pernas e inchaço.
- Os capilares da retina também podem ser afetados: podemos sofrer de cegueira.
- Também não podemos nos esquecer dos rins, muito sensíveis aos danos causados pelos altos níveis de açúcar do sangue, até o ponto de podermos sofrer de insuficiência renal.
- Por sua vez, um nível elevado de açúcar no sangue altera o funcionamento dos glóbulos brancos, de modo que o sistema imunológico se enfraquece e ficamos mais vulneráveis às doenças.
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Quem tem um risco maior de sofrer de pré-diabetes?
- Pessoas com antecedentes familiares de diabetes.
- Pacientes com sobrepeso.
- Pessoas com mais de 45 anos que tenham uma dieta inadequada.
- Mulheres que apresentaram diabetes durante a gravidez.
- Pessoas com gordura abdominal.
- Pessoas sedentárias.
- Ter ovários policísticos é um fator que, às vezes, determina o aparecimento da diabetes.
Que sintomas a pré-diabetes pode ter?
Assim como assinalamos anteriormente, um dos fatos mais problemáticos da diabetes e da pré-diabetes é que levam anos para apresentar uma sintomatologia clara.
São os médicos quem, em função de nosso histórico e características, irão ver, através de exames periódicos, se já aparece esse nível elevado de açúcar no sangue, que nos alerta sobre a pré-diabetes.
No entanto, podemos nos lembrar sempre destes tipos de sintomas:
- Doenças constantes
- Sentir muita sede
- Cansaço
- Aumento da vontade de urinar
Como podemos ver, são sintomas difusos e muito gerais. Não são sintomas graves que podem interferir em nosso dia a dia de modo a chamar nossa atenção.
O mais importante é não esquecer nossos exames periódicos.
Quais exames devo fazer para saber se tenho pré-diabetes?
- Glicemia de jejum: é o exame mais comum. Baseia-se numa simples análise do sangue, na qual são medidos nossos níveis de glicose após termos passado, no mínimo, 8 horas sem comer.
Se nossos níveis estão entre os 100 e os 125 miligramas por decilitro (mg/dl), considera-se que já existe pré-diabetes. - O outro exame se baseia na tolerância à glicose. Nele, devemos tomar uma bebida que tenha glicose para, duas horas mais tarde, realizar outro exame de sangue, em que será analisado como nosso organismo a processa. Se o nível de glicose está entre 140 mg/dl e 200 mg/dl, este também é um sinal de pré-diabetes.
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Como podemos reverter a pré-diabetes
Se mudarmos nossos hábitos de vida e seguirmos os conselhos de nossos médicos, podemos prevenir ou retardar de maneira notável o aparecimento da diabetes.
Para conseguir isso, devemos pôr em prática as seguintes mudanças:
- Baseie sua alimentação na dieta mediterrânea: óleos vegetais, oleaginosas, legumes, frutas frescas…
- Cuide do seu peso.
- Faça exercícios moderados.
- Aumente seus níveis de vitamina D.
Para concluir, está em nossas mãos evitar o avanço da pré-diabetes e o posterior desenvolvimento da diabetes. É o momento de começar a cuidar melhor de nós mesmos.
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