Logo image
Logo image

Pré-diabetes: 5 chaves importantes que você deve conhecer

4 minutos
Assim como ocorre com a diabetes, a pré-diabetes pode não apresentar sintomas claros. Portanto, devemos realizar exames regulares para poder detectá-la o quanto antes. 
Pré-diabetes: 5 chaves importantes que você deve conhecer
Karla Henríquez

Escrito e verificado por a Doutora Karla Henríquez

Escrito por Valeria Sabater
Última atualização: 01 outubro, 2022

Ter pré-diabetes significa que os níveis de glicose estão mais altos do que o normal, mas não o bastante para que o paciente seja diagnosticado com a doença.

Todos ouvimos falar ou conhecemos em primeira mão o que é a diabetes tipo 2: estamos diante de uma doença grave que muitos consideram ser uma epidemia mundial.

Trata-se de um problema em que o corpo perde sua capacidade de controlar os níveis de açúcar, e em que a sintomatologia pode tardar bastante em dar pistas claras sobre a própria doença.

É aí que nossos médicos se tornam protagonistas: são eles que devem estar a par de todos esse indicadores de risco que podem nos predispor de modo particular a essa doença.

Assim, se nosso médico nos diagnosticou com pré-diabetes, existe um risco considerável de sofrermos com a diabetes tipo 2, assim como a de desenvolver problemas cardíacos e de sofrer com um maior risco de ter acidentes vasculares cerebrais – o famoso AVC.

Não é por qualquer coisa. Estamos diante de uma realidade séria que é necessário conhecer e controlar.

Cuidado, o excesso de açúcar no sangue é um problema muito grave

Some figure

É possível que nos tenham diagnosticado com pré-diabetes. Isso significa que temos 100% de chance de desenvolvê-la?

A resposta é não. Há um risco, mas não uma correlação direta. Significa, acima de tudo, que é necessário tomar medidas, seguir as indicações médicas e nos submetermos a controles periódicos.

No entanto, o problema de tudo isso é que, geralmente, nem a pré-diabetes e nem a diabetes apresentam sintomas evidentes, mas cuidado, porque os efeitos no caso de não receber um diagnóstico podem ser muito graves.

  • A diabetes eleva o risco de sofrer obstruções arteriais que podem dar lugar a acidentes vasculares cerebrais e ataques cardíacos.
  • Os altos níveis de glicose também causam danos aos nervos, dores nas pernas e inchaço.
  • Os capilares da retina também podem ser afetados: podemos sofrer de cegueira.
  • Também não podemos nos esquecer dos rins, muito sensíveis aos danos causados pelos altos níveis de açúcar do sangue, até o ponto de podermos sofrer de insuficiência renal.
  • Por sua vez, um nível elevado de açúcar no sangue altera o funcionamento dos glóbulos brancos, de modo que o sistema imunológico se enfraquece e ficamos mais vulneráveis às doenças.

Diminua seu colesterol e seus níveis de glicose com esta cerveja de gengibre

Quem tem um risco maior de sofrer de pré-diabetes?

Some figure
  • Pessoas com antecedentes familiares de diabetes.
  • Pacientes com sobrepeso.
  • Pessoas com mais de 45 anos que tenham uma dieta inadequada.
  • Mulheres que apresentaram diabetes durante a gravidez.
  • Pessoas com gordura abdominal.
  • Pessoas sedentárias.
  • Ter ovários policísticos é um fator que, às vezes, determina o aparecimento da diabetes.

Que sintomas a pré-diabetes pode ter?

Assim como assinalamos anteriormente, um dos fatos mais problemáticos da diabetes e da pré-diabetes é que levam anos para apresentar uma sintomatologia clara.

São os médicos quem, em função de nosso histórico e características, irão ver, através de exames periódicos, se já aparece esse nível elevado de açúcar no sangue, que nos alerta sobre a pré-diabetes.

No entanto, podemos nos lembrar sempre destes tipos de sintomas:

  • Doenças constantes
  • Sentir muita sede
  • Cansaço
  • Aumento da vontade de urinar

Como podemos ver, são sintomas difusos e muito gerais. Não são sintomas graves que podem interferir em nosso dia a dia de modo a chamar nossa atenção.

O mais importante é não esquecer nossos exames periódicos.

Quais exames devo fazer para saber se tenho pré-diabetes?

  • Glicemia de jejum: é o exame mais comum. Baseia-se numa simples análise do sangue, na qual são medidos nossos níveis de glicose após termos passado, no mínimo, 8 horas sem comer.
    Se nossos níveis estão entre os 100 e os 125 miligramas por decilitro (mg/dl), considera-se que já existe pré-diabetes.
  • O outro exame se baseia na tolerância à glicose. Nele, devemos tomar uma bebida que tenha glicose para, duas horas mais tarde, realizar outro exame de sangue, em que será analisado como nosso organismo a processa. Se o nível de glicose está entre 140 mg/dl e 200 mg/dl, este também é um sinal de pré-diabetes.

Descubra como um exame de sangue pode diagnosticar uma depressão

Como podemos reverter a pré-diabetes

Some figure

Se mudarmos nossos hábitos de vida e seguirmos os conselhos de nossos médicos, podemos prevenir ou retardar de maneira notável o aparecimento da diabetes.

Para conseguir isso, devemos pôr em prática as seguintes mudanças:

  • Baseie sua alimentação na dieta mediterrânea: óleos vegetais, oleaginosas, legumes, frutas frescas…
  • Cuide do seu peso.
  • Faça exercícios moderados.
  • Aumente seus níveis de vitamina D.

Para concluir, está em nossas mãos evitar o avanço da pré-diabetes e o posterior desenvolvimento da diabetes. É o momento de começar a cuidar melhor de nós mesmos.

Ter pré-diabetes significa que os níveis de glicose estão mais altos do que o normal, mas não o bastante para que o paciente seja diagnosticado com a doença.

Todos ouvimos falar ou conhecemos em primeira mão o que é a diabetes tipo 2: estamos diante de uma doença grave que muitos consideram ser uma epidemia mundial.

Trata-se de um problema em que o corpo perde sua capacidade de controlar os níveis de açúcar, e em que a sintomatologia pode tardar bastante em dar pistas claras sobre a própria doença.

É aí que nossos médicos se tornam protagonistas: são eles que devem estar a par de todos esse indicadores de risco que podem nos predispor de modo particular a essa doença.

Assim, se nosso médico nos diagnosticou com pré-diabetes, existe um risco considerável de sofrermos com a diabetes tipo 2, assim como a de desenvolver problemas cardíacos e de sofrer com um maior risco de ter acidentes vasculares cerebrais – o famoso AVC.

Não é por qualquer coisa. Estamos diante de uma realidade séria que é necessário conhecer e controlar.

Cuidado, o excesso de açúcar no sangue é um problema muito grave

Some figure

É possível que nos tenham diagnosticado com pré-diabetes. Isso significa que temos 100% de chance de desenvolvê-la?

A resposta é não. Há um risco, mas não uma correlação direta. Significa, acima de tudo, que é necessário tomar medidas, seguir as indicações médicas e nos submetermos a controles periódicos.

No entanto, o problema de tudo isso é que, geralmente, nem a pré-diabetes e nem a diabetes apresentam sintomas evidentes, mas cuidado, porque os efeitos no caso de não receber um diagnóstico podem ser muito graves.

  • A diabetes eleva o risco de sofrer obstruções arteriais que podem dar lugar a acidentes vasculares cerebrais e ataques cardíacos.
  • Os altos níveis de glicose também causam danos aos nervos, dores nas pernas e inchaço.
  • Os capilares da retina também podem ser afetados: podemos sofrer de cegueira.
  • Também não podemos nos esquecer dos rins, muito sensíveis aos danos causados pelos altos níveis de açúcar do sangue, até o ponto de podermos sofrer de insuficiência renal.
  • Por sua vez, um nível elevado de açúcar no sangue altera o funcionamento dos glóbulos brancos, de modo que o sistema imunológico se enfraquece e ficamos mais vulneráveis às doenças.

Diminua seu colesterol e seus níveis de glicose com esta cerveja de gengibre

Quem tem um risco maior de sofrer de pré-diabetes?

Some figure
  • Pessoas com antecedentes familiares de diabetes.
  • Pacientes com sobrepeso.
  • Pessoas com mais de 45 anos que tenham uma dieta inadequada.
  • Mulheres que apresentaram diabetes durante a gravidez.
  • Pessoas com gordura abdominal.
  • Pessoas sedentárias.
  • Ter ovários policísticos é um fator que, às vezes, determina o aparecimento da diabetes.

Que sintomas a pré-diabetes pode ter?

Assim como assinalamos anteriormente, um dos fatos mais problemáticos da diabetes e da pré-diabetes é que levam anos para apresentar uma sintomatologia clara.

São os médicos quem, em função de nosso histórico e características, irão ver, através de exames periódicos, se já aparece esse nível elevado de açúcar no sangue, que nos alerta sobre a pré-diabetes.

No entanto, podemos nos lembrar sempre destes tipos de sintomas:

  • Doenças constantes
  • Sentir muita sede
  • Cansaço
  • Aumento da vontade de urinar

Como podemos ver, são sintomas difusos e muito gerais. Não são sintomas graves que podem interferir em nosso dia a dia de modo a chamar nossa atenção.

O mais importante é não esquecer nossos exames periódicos.

Quais exames devo fazer para saber se tenho pré-diabetes?

  • Glicemia de jejum: é o exame mais comum. Baseia-se numa simples análise do sangue, na qual são medidos nossos níveis de glicose após termos passado, no mínimo, 8 horas sem comer.
    Se nossos níveis estão entre os 100 e os 125 miligramas por decilitro (mg/dl), considera-se que já existe pré-diabetes.
  • O outro exame se baseia na tolerância à glicose. Nele, devemos tomar uma bebida que tenha glicose para, duas horas mais tarde, realizar outro exame de sangue, em que será analisado como nosso organismo a processa. Se o nível de glicose está entre 140 mg/dl e 200 mg/dl, este também é um sinal de pré-diabetes.

Descubra como um exame de sangue pode diagnosticar uma depressão

Como podemos reverter a pré-diabetes

Some figure

Se mudarmos nossos hábitos de vida e seguirmos os conselhos de nossos médicos, podemos prevenir ou retardar de maneira notável o aparecimento da diabetes.

Para conseguir isso, devemos pôr em prática as seguintes mudanças:

  • Baseie sua alimentação na dieta mediterrânea: óleos vegetais, oleaginosas, legumes, frutas frescas…
  • Cuide do seu peso.
  • Faça exercícios moderados.
  • Aumente seus níveis de vitamina D.

Para concluir, está em nossas mãos evitar o avanço da pré-diabetes e o posterior desenvolvimento da diabetes. É o momento de começar a cuidar melhor de nós mesmos.


Todas as fontes citadas foram minuciosamente revisadas por nossa equipe para garantir sua qualidade, confiabilidade, atualidade e validade. A bibliografia deste artigo foi considerada confiável e precisa academicamente ou cientificamente.


  • Štechová, K. (2018). Prediabetes. Interni Medicina pro Praxi.
  • Undas, A., Wiek, I., Stêpień, E., Zmudka, K., & Tracz, W. (2008). Hyperglycemia is associated with enhanced thrombin formation, platelet activation, and fibrin clot resistance to lysis in patients with acute coronary syndrome. Diabetes Care. https://doi.org/10.2337/dc08-0282
  • Salas-Salvadó, J., Bulló, M., Babio, N., Martínez-González, M. Á., Ibarrola-Jurado, N., Basora, J., … Ros, E. (2011). Reduction in the incidence of type 2 diabetes with the mediterranean diet: Results of the PREDIMED-Reus nutrition intervention randomized trial. Diabetes Care. https://doi.org/10.2337/dc10-1288
  • American Diabetes Association. (2016). 2016 American Diabetes Association (ADA) Diabetes Guidelines Summary Recommendation from NDEI. National Diabetes Education Initiative.
  • Vanherwegen, A. S., Gysemans, C., & Mathieu, C. (2017). Vitamin D and Diabetes. In Vitamin D: Fourth Edition. https://doi.org/10.1016/B978-0-12-809963-6.00106-1
  • Lumb, A. (2014). Diabetes and exercise. Clinical Medicine, Journal of the Royal College of Physicians of London. https://doi.org/10.7861/clinmedicine.14-6-673
  • Hanyu, H. (2014). Diabetes mellitus and dementia. Brain and Nerve.

Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.