Como saber se é o amor de nossa vida?
Revisado e aprovado por o psicólogo Bernardo Peña
Todos queremos encontrar o amor de nossa vida, aquele que nos faça vibrar, no qual não haja espaço para dúvidas e onde saibamos que estamos com alguém que nos respeita e nos ama.
No entanto, às vezes, temos determinadas crenças que embaçam um pouco essa visão do amor tão idealizado.
Estas depois nos fazem cair em maçantes erros e aceitamos estar em situações que, na verdade, estão nos machucando.
Um destes erros é acreditar que o amor basta e sobra para que uma relação dure, o que não é verdade. São necessários mais ingredientes para que uma relação amorosa tenha verdadeiro sucesso.
O amor da minha vida é incondicional, é generoso
Sim, o amor da minha vida tem que ser incondicional, ou seja, me respeita e jamais se atreveria a me julgar. O amor da minha vida nunca me machuca com suas palavras, pois as utiliza para me motivar, nunca para me desanimar.
Não importam os maus momentos. Aqueles que tiram o pior de nós. Aqueles que nos fazem projetar todas as nossas frustrações e ressentimentos na pessoa que mais gostamos.
O amor da minha vida estará ao meu lado e me amará em todas as minhas facetas, com todos os meus erros e equívocos.
Mas, principalmente, o mais importante é que os dois tragam o mesmo para a relação. Nela não deverá ter um que dê mais do que o outro, não!
Porque seja consciente de que no amor a generosidade é primordial. Se uma parte desse vínculo fraquejar por cansaço, costume ou acomodamento, tudo cairá.
Descubra: O amor jamais é sinônimo de sacrifício
Tão generoso é o amor da minha vida que está sempre disposto a solucionar os conflitos que aparecem. Porque em toda relação existem diferenças, discussões e problemas. Portanto, devemos conversar e negociar para assim, poder solucioná-los.
A comunicação no relacionamento é sumamente importante.
Qualquer coisa que guardemos, que não falemos no momento, mas que deve ser dita, pode sair mais para frente. E sairá com muito mais potência e disposta a destruir tudo o que construímos.
O mais importante: se me faz sofrer não é amor
Compreendi que o amor da minha vida jamais me faria sofrer, mesmo que, às vezes, por inércia e cegueira, eu o tenha permitido e justificado clamando: “é que me ama tanto!”.
No entanto, quem o ama não o manipulará para usá-lo para seu próprio benefício como se não tivesse valor algum.
Tampouco mente para você, porque, como bem mencionamos, a comunicação é importante. Com ela, portanto, estão a sinceridade, a compreensão e o respeito.
Desta maneira, é um apoio, alguém com quem a segurança transborda. O medo não existe, não existem dúvidas, não existe insegurança. No momento que estas aparecem, pode ser que o amor de minha vida já não esteja.
Por tudo isso, é importante abrir os olhos, não se deixar levar por expectativas irreais e ser consciente das atitudes egoístas que doem mais do que parece.
Não deixe de ler: Características do amor tóxico
O amor maduro se constrói pouco a pouco
Às vezes, surgem crises devido à redução dos encontros sexuais, à falta de faíscas na relação e à frustração porque esta mudou.
Isso é normal. A paixão é uma fase que nos faz sentir borboletas na barriga, vibrar e estar muito ativos. Entretanto, essa fase passa, então, nos encontramos com uma relação mais relaxada, mais tranquila onde, sem dúvidas, tudo mudou.
É necessário tomar isso como uma evolução, não recriminar nem colocar a culpa em ninguém, pois na relação ambas as pessoas mudam. O amor se torna mais maduro, mas nem por isso é pior. Pelo contrário.
Um amor maduro desfruta de cada etapa de sua relação, há comunicação e sabe desfrutar da pessoa que tem ao seu lado.
Em certos momentos, queremos que tudo passe depressa e isso pode nos machucar. Para construir um amor maduro é necessário ir devagar, com tranquilidade e desfrutando de cada momento. Assim é o amor de minha vida.
O amor e a paixão podem ser confundidos e trazer dúvidas sobre o que podemos acreditar ou não ser o amor de nossa vida.
Diferenciá-los e saber tudo o que foi dito aqui será indispensável para desfrutar de uma relação plena.
Ilustrações cortesia de Ofra Amint. Imagem principal cortesia de wikiHow.com
Então, gostou deste artigo? Sendo assim, fique conosco e leia mais sobre bem-estar, beleza e saúde.
Todas as fontes citadas foram minuciosamente revisadas por nossa equipe para garantir sua qualidade, confiabilidade, atualidade e validade. A bibliografia deste artigo foi considerada confiável e precisa academicamente ou cientificamente.
- Beauregard, M., Courtemanche, J., Paquette, V., & St-Pierre, É. L. (2009). The neural basis of unconditional love. Psychiatry Research – Neuroimaging. https://doi.org/10.1016/j.pscychresns.2008.11.003
- Bonilla-Algovia, Enrique & Rivas-Rivero, Esther. (2018). Mitos del amor romántico en una muestra de futuros y futuras docentes || Romantic love myths in a sample of trainee teachers. Revista de Estudios e Investigación en Psicología y Educación. 5. 113. 10.17979/reipe.2018.5.2.3624.
Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.