Aprenda a reconhecer os primeiros sintomas do câncer de mama
Quando falamos de câncer, em qualquer de seus tipos, a primeira reação das pessoas geralmente é o medo. Pensando nisso, hoje falaremos sobre como reconhecer os primeiros sintomas do câncer de mama.
Claro que não se trata de uma doença “menor” em gravidade, mas atualmente as pessoas têm maiores probabilidades de tratarem e lidarem com o problema quando recebem o tratamento adequado.
É de vital importância o autoexame dos seios, que deve ser realizado periodicamente. Desse modo, será possível detectar qualquer anomalia na região e procurar por uma avaliação médica que avaliará se há gravidade ou não.
Nem sempre essa avaliação indicará a presença de um câncer, mas a melhor opção é saber do que se trata o quanto antes.
Os homens também podem ser prejudicados por essa patologia, mas como os casos ocorrem com maior frequência em mulheres devido à carga hormonal, é raríssimo ouvir sobre câncer de mama em homens, mas, na verdade, eles também estão vulneráveis.
A seguir, mencionaremos os primeiros sintomas do câncer de mama. Mas lembre-se, a intenção desse artigo não é gerar medo e estresse, mas sim informar sobre sintomas e demais características para que o conhecimento seja o melhor aliado a quem, infelizmente, precise em algum momento lidar com a doença.
Dessa maneira, com conhecimento, as probabilidades de recuperação serão cada vez maiores, pois isso fará a diferença entre uma detecção tardia ou não.
Primeiros sintomas do câncer de mama
Dentre os primeiro sintomas do câncer de mama podemos mencionar os nódulos, que podem aparecer nos seios ou nas axilas.
Para detectá-los, devemos realizar o exame do toque nos seios, e considerar que esse autoexame deve ser realizado logo depois de terminar o período menstrual, pois antes e durante esse período, os seios ficam inchados e isso dificulta uma boa exploração.
O afundamento na região da pele dos seios ou do bico deve chamar sua atenção. Se a pele na região do bico do seio se tornar escamosa também será um sinal de alerta.
Outro sinal é a saída de alguma secreção na região, mas é importante não se desesperar, pois alguns desses sintomas não dão a certeza da presença de um câncer.
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Tendo em vista esses sintomas, caso algum se manifeste, o procedimento é bem simples. Devemos ser responsáveis por nossa saúde e procurar um médico para obter um diagnóstico exato, evitando a detecção tardia desse tipo de doença.
Para isso, é recomendável realizar revisões médicas periódicas, anuais ou semestrais, sempre a critério de um profissional.
A maioria das pessoas tem o péssimo costume de procurar o médico apenas quando passam por um susto ou um mal-estar importante.
Mas as visitas periódicas podem fazer a diferença entre a vida e a morte de um paciente. Muitas vezes uma doença é detectada nesse tipo de visita e não precisamente por algum sintoma alarmante.
Também é importante conhecer os fatores de risco que podem aumentar as possibilidades de que uma pessoa desenvolva um câncer.
Fatores de risco
Dentre os fatores de risco podemos mencionar os seguintes:
- O sexo. Pessoas do sexo feminino têm probabilidades maiores de desenvolverem um câncer de mama. Como mencionamos anteriormente, a carga hormonal no organismo feminino aumenta as probabilidades.
- A idade. A idade avançada também é um fator que aumenta a probabilidade de desenvolvermos a doença. O câncer de mama geralmente se desenvolve em mulheres a partir dos 45 anos, porém há casos de ocorrência em mulheres mais jovens.
- Fatores genéticos, alterações ou defeitos genéticos hereditários também predispõem ao desenvolvimento da doença.
- Outros fatores como a obesidade, o sedentarismo e a má alimentação aumentam o risco de desenvolvermos câncer de mama.
- O uso de pílulas anticoncepcionais e o consumo de bebidas alcoólicas aumentam o risco de acordo com a frequência e quantidade de uso.
Cabe destacar que, tanto os sintomas como os fatores de risco do câncer de mama podem ser muito relativos.
É possível que uma pessoa seja diagnosticada com o problema sem ter apresentado nenhum sintoma prévio, e também existe a possibilidade de que uma pessoa com fatores de risco muito acentuados não apresente alterações.
Da mesma forma, é importante conhecer os primeiros sintomas e os fatores de risco para que perante qualquer anomalia, recorramos a um profissional que realize a avaliação correta. O diagnóstico precoce pode salvar a sua vida!
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