8 conselhos neurobiológicos que irão ajudá-lo a ser mais feliz
Revisado e aprovado por o psicólogo Bernardo Peña
Aqui estão 8 conselhos neurobiológicos para ajudá-lo a ser feliz a partir de uma perspectiva integral. Como isso é possível? Muito fácil, através do seu cérebro. Sim, tendo em conta as ações que podem favorecê-lo, encorajaremos mudanças positivas no corpo.
Quando conseguimos que as funções do nosso organismo estejam em equilíbrio e desfrutem de boa saúde, temos um sentimento de bem-estar que nos ajudará a ser mais felizes.
Descubra conosco como você pode usar seu próprio cérebro para favorecer os processos biológicos que geram, entre suas múltiplas reações, a liberação dos hormônios do bem-estar.
8 conselhos neurobiológicos para ser mais feliz
1. Agradeça sempre
A gratidão não é apenas uma mera expressão verbal. É um gesto que é acompanhado por uma emoção benéfica, tanto para quem sente quanto para quem recebe a gratidão.
Quando agradecemos a uma pessoa, nos colocamos no lado positivo da vida. Graças a isso, a produção de serotonina é estimulada no córtex cingulado anterior. Este é um método que já é usado em alguns casos para combater a depressão.
2. Seja proativo e decisivo
Quando um indivíduo tem um problema e quer encontrar uma solução, o cérebro procura trabalhar em prol disso. Para achar uma solução, o cérebro precisa de energia. Portanto, o gasto de energia pode causar ansiedade e irritação.
No entanto, quando o cérebro toma a decisão de realizar uma ação, os neurotransmissores que servem para acalmar o sistema límbico estão em movimento. Desta forma, isso ajuda a ver o mundo de uma maneira mais positiva.
Nesse sentido, é necessário realizar ações que ajudem o cérebro a liberar o estresse causado pela busca de soluções para um conflito.
Os conselhos neurobiológicos indicam que devemos ter uma atitude proativa, pois desta forma podemos encontrar soluções sem afetar o organismo.
3. Expresse-se! Liberte-se da negatividade
Outro dos conselhos neurobiológicos mais eficazes para ser feliz que existem é a verbalização ou expressão do nosso mundo interior. Quando liberamos nossos pensamentos, nos sentimos melhor em relação a nós mesmos e não apresentamos emoções negativas que podem prejudicar nosso corpo.
Lembre-se de que guardar a negatividade pode fazer com que o corpo some problemas, como nos casos de ansiedade e estresse.
Ao expressar seus pensamentos e liberar a tensão através deles, seu cérebro começará a produzir serotonina e você poderá até mesmo ver o lado positivo de algumas situações desagradáveis.
4. Interação social
Para o ser humano, a interação social é muito importante. Em particular, o que mais precisamos é o apoio social, sobretudo carícias e abraços. É que esses gestos são aqueles que nos ajudam a nos recuperarmos mais rapidamente de diferentes doenças.
Se não pudermos desfrutar do contato humano em nossas vidas, nosso cérebro perceberá essa perda como tendo dor física, porque elas respondem nas mesmas áreas. Como resultado, os processos que afetam o estado da mente são iniciados e, eventualmente, poderão levar à depressão.
5. Não pare de aprender
Não pare de dar novas e constantes informações ao seu cérebro. Isso fará com que ele perceba uma mudança constante no ambiente ao qual terá que tentar se adaptar.
Cada vez que sofre esse processo de adaptação, o cérebro continua com seu desenvolvimento e se recompensa com a dopamina, o hormônio da felicidade. Tudo isso é feito ao receber e processar novas informações. Então, se você quer ser feliz ou se sentir mais feliz, você já sabe qual é a solução.
6. Exercício
Quando nos exercitamos, liberamos endorfinas. É nesse momento que o cérebro percebe um efeito semelhante ao que ocorre quando consumimos morfina. Desta forma, as dores se reduzem e o bem-estar é promovido. Basta uma simples caminhada para sentir esse efeito.
7. Durma bem
Quando dormimos no escuro, produzimos o hormônio melatonina. Este hormônio é responsável por abrandar todos os processos no corpo e ajudar o organismo a se recompor. Em outras palavras, provoca um aumento da serotonina no hipotálamo.
Portanto, se o cérebro percebe que há uma mudança com a iluminação do quarto, ele começará a secretar o hormônio do estresse e acabará despertando o corpo. Nesse sentido, é melhor tentar dormir entre 6 e 8 horas por dia em um quarto escuro, se possível.
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