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6 soluções para controlar o estresse e a ansiedade sem fármacos

4 minutos
Para evitar que o estresse faça um estrago na saúde, leve em conta suas companhias, porque algumas relações tóxicas podem aumentar a sensação de ansiedade e desconforto.
6 soluções para controlar o estresse e a ansiedade sem fármacos
Última atualização: 26 novembro, 2020

O estresse e a ansiedade são as duas condições psicológicas mais comuns entre a população.

O ritmo acelerado de vida, o alto nível de exigência no trabalho, as preocupações e outros fatores múltiplos formam um quadro sintomático complexo em que o psíquico é combinado com o físico.

Assim, de acordo com dados da Sociedade Espanhola para o Estudo da Ansiedade e do Estresse (SEAS), 9 em cada 10 pessoas afirmam ter sentido ansiedade ao longo de 2017. É um fato marcante que deve nos convidar à reflexão.

O estresse e a ansiedade podem ser reduzidos sem fármacos?

Segundo o relatório da Agência Espanhola de Medicamentos e Produtos de Saúde (AEMPS), a cada ano aumenta o consumo de sedativos e hipnóticos. Os psicofármacos são um recurso comum e quase diário para aliviar nossas preocupações, nossa dor emocional e nossa angústia.

  • Mas será que poderíamos tratar esses estados psicológicos sem recorrer a produtos químicos? É claro que cada caso é único, que sempre serão os profissionais de psicologia e saúde que avaliarão cada situação e que, às vezes, é necessário recorrer ao tratamento farmacológico.

No entanto, trabalhos como o publicado pela Universidade de Harvard indicam que o estresse e a ansiedade podem ser reduzidos de uma maneira muito específica: aprendendo a gerenciar nossas emoções.

Portanto, se quisermos gerenciar melhor o estresse e a ansiedade, podemos colocar em prática novos tipos de abordagens e comportamentos mentais. Vamos ver alguns exemplos.

1. Novos hábitos

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A depressão é um excesso de passado, o estresse, um excesso de presente, e a ansiedade, um excesso de futuro.

  • Para reduzir o nível de estresse e ansiedade é essencial fazer uma revisão total dos hábitos diários.
  • Precisamos descobrir quais situações nos tiram a tranquilidade e quais são nossos gatilhos para a ansiedade e o estresse.
  • Com base nesses pontos, devemos reformular novos hábitos com os quais conseguiremos deixar de lado estressores e tensões.
  • Será de grande ajuda introduzir novas práticas em nosso dia a dia com as quais nos sentirmos motivados, com as quais conheceremos pessoas interessantes para passar a nos ver de uma maneira mais positiva.

Visite este artigo: 7 modos de começar bem o dia para combater o estresse e ansiedade

2. Aprender a desconectar

Uma característica do estresse e da ansiedade é que temos o mau hábito de levar problemas de trabalho para casa. Devemos aprender a nos desconectar e parar de pensar no trabalho quando o dia termina.

  • Além disso, desconectar não é apenas separar o trabalho do que é pessoal. Muitas vezes, também precisamos nos livrar de muitas outras coisas: preocupações com o futuro, frustrações, desejos não realizados, exigências…

Desconectar é aprender a olhar o mundo com mais calma, desfrutando o que nos rodeia sem pressa, sem tensões.

3. Exercício físico contra o estresse

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Um excelente remédio contra o estresse é, sem dúvida, o exercício físico. Assim, alguns estudos, como o realizado na Universidade do Texas, nos mostram que os efeitos da atividade física moderada são muito eficazes na redução desses tipos de condições psicológicas.

Uma boa sessão de esporte serve para, por exemplo:

  • Limpar a mente
  • Regular a pressão sanguínea
  • Proporcionar calma e bem-estar.
  • Equilibrar o excesso de energia.
  • Ajudar a desconectar por algumas horas.
  • Liberar endorfinas que trazem alegria.

A duração do exercício pode variar entre 10 e 30 minutos, com uma intensidade entre 30% e 60% do desempenho de cada pessoa.

Recomendamos esportes com certo ritmo, como natação, corrida, ciclismo, atletismo, etc.

4. Consultar um profissional

O estresse, bem gerido, nos ajuda a reagir melhor diante das pressões cotidianas.

No entanto, se sentirmos que estamos perdendo o controle e nossa angústia e desconforto estão aumentando, é aconselhável visitar um psicólogo.

Assim, entre os diferentes tipos de terapia que mais podem nos ajudar a tratar o estresse e a ansiedade, encontramos as seguintes abordagens:

  • Terapia Cognitivo-Comportamental
  • Terapia Cognitiva Baseada no Mindfulness
  • Terapia de aceitação e compromisso
  • Biofeedback
  • Treinamento em técnicas de relaxamento

Não hesite em pedir ajuda e deixe-se ajudar: você não tem nada a perder, e a sua saúde também se beneficiará.

Você quer saber mais? Leia: 9 alimentos que você pode consumir quando estiver sob a pressão do estresse

5. Valorize e selecione suas companhias

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Se a nossa vida exige altos rendimentos que causam estresse e ansiedade, sugerimos, então, que você tenha amizades que não aumentem esses níveis.

Desfrutar uma boa companhia em uma atividade de lazer, como caminhadas nas montanhas, praia ou qualquer local na natureza, acalmará esse fardo e essa tensão.

Todos conhecemos o termo “pessoa tóxica”. Dessa forma, recomendamos que selecione quem contribui com valores positivos, para que não acabe te afundando mais.

6. Descanse bem

Reabastecer a energia vital com a qual vivemos no dia a dia é crucial. Por isso, descanse, tanto quanto possível, as horas que seu corpo precisar. O sono é reparador e confere maior lucidez e desempenho.

É importante que as horas de descanso sejam de qualidade. Portanto, tente desconectar o telefone, ficar em uma sala onde não haja luz e evitar o barulho.

Para concluir, não hesite em aplicar essas estratégias simples diariamente. Estresse e ansiedade podem ser tratados sem fármacos, mas não hesite em sempre consultar a melhor opção com um profissional de saúde.


Todas as fontes citadas foram minuciosamente revisadas por nossa equipe para garantir sua qualidade, confiabilidade, atualidade e validade. A bibliografia deste artigo foi considerada confiável e precisa academicamente ou cientificamente.


  • Candeira, M. C. (2002). Os efeitos psicossomáticos do estresse.
  • da Rocha, M. C. P., & De Martino, M. M. F. (2010). O estresse e qualidade de sono do enfermeiro nos diferentes turnos hospitalares. Revista da Escola de Enfermagem da USP44(2), 280-286.
  • MARTINS, C. D. O., & JESUS, J. F. D. (1999). Estresse, exercício físico, ergonomia e computador. Revista Brasileira de Ciências do Esporte21(1), 807-13.

Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.