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Existe idade para o amor?

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Pensar que o amor tem idade é uma forma de limitá-lo e não deixar que flua em sua máxima expressão. É impor condições antes mesmo de seu surgimento.
Existe idade para o amor?
Última atualização: 23 agosto, 2022

Muitas pessoas negam o fato de que o amor tem idade e, ainda assim, são demasiadamente cuidadosas quando se atrevem a começar um relacionamento.

Isto ocorre porque ainda carregamos diversos preconceitos na cabeça que dizem coisas como “quando tiver mais idade, será um velho”, “o que acontecerá quando a realidade bater na nossa cara? ”

A verdade é que não há porque ter medo de uma relação por causa da idade do parceiro. É melhor se deixar levar e guiar pelo coração.

Preocupação com “o que os outros vão dizer? ”

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Às vezes, o motivo do término de um relacionamento não é por questões de idade, mas porque na nossa mente sempre acreditamos que não daria certo.

A sociedade comenta, os amigos também e, ainda que não queiramos admitir, isso tudo nos influencia de forma significativa.

Entretanto, por que parece que tudo dará certo? Porque tudo é mais fácil nos estágios iniciais, quando a idealização e as expectativas nos transportam para um mundo de sonhos e ilusão.

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Nesses momentos tudo é possível. Contudo, quando a venda dos nossos olhos cai, começamos a ter medo do “que dirão”.

Ainda que não queiramos aceitar, muitas são as preocupações que aparecem: “Quando for mais velho terei que cuidar dele”. Esta é uma das primeiras ideias que vem à mente.

No entanto, você também pode sair com alguém da mesma idade que, em um acidente, pode se tornar dependente por toda vida. A diferença está nas circunstâncias, isto é, uma se deve a um acidente e a outra a uma causa natural.

“É mais maduro do que você”

A idade registrada na certidão de nascimento não reflete nossa idade mental.

Alguém com 40 anos pode ser muito imaturo ou uma pessoa de 20 pode ser especialmente madura. A idade é somente um número e não reflete a maturidade de uma pessoa.

“Deixar de sentir atração”

Cuidado! A atração física é importante, mas o verdadeiro amor não se baseia nisso.

Todos nós perdemos atributos físicos. Entretanto, quando alguém nos ama do jeito que somos, isso não importa.

Devemos nos apaixonar pelo interior, pois o exterior é apenas uma embalagem que se deteriora com o passar do tempo.

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O amor tem idade quando a atribuímos

Com tudo isso, concluímos que o amor tem idade quando lhe atribuímos uma idade e se deixa levar por preconceitos e crenças, que não têm porque se cumprir em seu caso.

Pense em quantas vezes você já disse que os opostos se atraem. Certamente entre alguns casais isso é verdadeiro, mas em outros casos não acontece como esperado.

É necessário livrar-se de todas essas crenças que impedem de desfrutar de um amor puro, saudável e natural.

O amor tem idade quando se pensa que isso é verdade. Uma idade condicionada pelo físico e saúde. Ao mesmo tempo em que se menospreza o que realmente deveria importar: o amor em sua máxima expressão.

Não importa se uma pessoa de 20 anos se apaixonar por outra de 40 ou mais. O que realmente importa é que são felizes e se amam.

O que acontecerá amanhã? Ninguém sabe, mas não podemos garantir que tudo acabará.

Porque ser mais velho não é sinônimo de término. Se fosse assim, aqueles com idade próximas teriam maior probabilidade de ficarem juntos?

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Considerar verdadeiro que o amor tem idade é uma maneira de limitar e impor condições antes mesmo que ele surja e faça você mudar de ideia.

O amor flui, é inesperado, surpreendente e permite aprender. Não coloque barreiras nem tente detê-lo se não surgir nessas circunstâncias ou de acordo com o protótipo que você imaginava.

Acreditar que o amor tem idade é como dizer que tem um ponto final, quando talvez seja uma experiência que dure toda a vida, contrariando toda previsão, claramente errada.


Todas as fontes citadas foram minuciosamente revisadas por nossa equipe para garantir sua qualidade, confiabilidade, atualidade e validade. A bibliografia deste artigo foi considerada confiável e precisa academicamente ou cientificamente.


  • Guzmán, Mónica., Contreras, Paula. (2012). Estilos de Apego en Relaciones de Pareja y su Asociación con la Satisfacción Marital. https://scielo.conicyt.cl/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0718-22282012000100005
  • VV.AA. (2002). Diferencias entre los estilos de amar que tienen hombres y mujeres y sus reacciones de Estrés Postraumático tras la ruptura de su relación.

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