Dia da família: o melhor presente que a vida pode nos dar
Escrito e verificado por a psicóloga Valeria Sabater
O Dia da Família é celebrado em 15 de maio de cada ano, conforme estabelecido pela Organização das Nações Unidas. O costume é que a cada ano esta festividade seja focada em um tema concreto que, por sua vez, fica vinculado a esta relação mágica entre parentes unidos ou não pelo sangue.
Este ano foi definido que a temática na qual deveríamos pensar, refletir e promover é a “necessidade de fomentar uma vida saudável e um futuro sustentável”.
No final das contas, a família é este primeiro círculo social e familiar onde educamos nossos filhos e transmitimos valores, condutas e modelos a imitar.
Fomentar um estilo de vida saudável que, além disso, nos permita construir um mundo mais sustentável e ecológico é, sem dúvida, uma obrigação de todos nós com as gerações futuras e o bem-estar do planeta.
Hoje, em nosso espaço, queremos falar sobre este dia tão especial: o da família.
Dia da família, um laço que nasce do coração e que nos une ao mundo
O importante de uma família não é viver juntos nem concordar em tudo.
O essencial é estarem unidos apesar da distância, saber respeitar, valorizar uns aos outros pelo que são; pelo que conseguiram, pelo que os define.
Ser família significa, além disso, “saber construir vínculos” e isso, como já sabemos, nem sempre é fácil.
Assim, também devemos estar conscientes de que muitas pessoas veem a festividade de 15 de maio com um certo ceticismo; devido a uma desilusão sofrida, a qualquer decepção que os tenha feito deixar de acreditar nesta entidade primária da própria sociedade e do ser humano.
A família não é só questão de sangue, também é um ato de lealdade
É possível que você não se dê bem com um ou vários membros da sua família, mas isso não deve fazer com que deixe de confiar no que significa a palavra família.
- Família é uma rede de diversos indivíduos unidos pelo carinho, amor e respeito. Não é preciso que exista um componente genético. Família são também as pessoas que você escolhe.
- Os parentes nos são dados por uma árvore familiar; mas são as relações que estabelecemos com eles que formam ou não o autêntico carinho e o enriquecimento emocional que a felicidade da convivência nos oferece.
- Às vezes uma avó ou uma tia se transforma em nossa verdadeira “mãe”, e em algumas ocasiões uma mãe pode cumprir o papel de pai, avós, tios e primos…
Cada circunstância é única e excepcional, e é sempre nosso coração quem nos dita quem é nossa autêntica família; onde podemos incluir também, por que não, nossos amigos.
Grandes famílias, pequenas famílias
- As famílias têm muitas formas, cores, nomes e dinâmicas internas que somente seus membros conhecem e desfrutam.
Há as extensas, com muitos irmãos, primos, tios e netos. Todos bem unidos, todos desfrutando destas reuniões; os apoios em que não há distância longa o bastante que os impeça de acudir ou oferecer consolo e ajuda.
- Há famílias com um único pai ou mãe, onde apenas um progenitor cuida de seus filhos com muita valentia e com muitos esforços, dando tudo por estas crianças e alimentando-se destes sorrisos matinais, destas conversas, das cumplicidades e sonhos compartilhados.
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Famílias, tesouros dos quais não devemos nos descuidar
É importante levar em conta que as famílias são grandes entidades formadas por elementos menores.
Todos temos, por exemplo, nossos pais, tios e primos.
Além disso, costumamos formar nossas próprias famílias com nossos parceiros, com os amigos que também se transformam em irmãos e, possivelmente, com as novas crianças que chegam com o tempo.
- As famílias são tesouros dos quais devemos cuidar, venham de onde vierem.
- Às vezes, quando já estamos imersos em nossos projetos pessoais com nossos cônjuges, filhos e empregos, descuidamos um pouco de nossos pais, de nossos tios que tanto amamos e que não visitamos tanto quanto deveríamos.
- Os levamos no coração, não há dúvida, mas todo carinho precisa de um vínculo contínuo de palavras, afetos, pequenos detalhes e alegrias.
- Não descuide disso. Visite, celebre reuniões, favoreça a união dos seus com a sua família primária e, por sua vez, com os parentes do seu parceiro, e até dos seus amigos.
Todas essas são experiências positivas que nos ajudam a socializar, a construir novas relações que edificam o que chamamos de reserva cognitiva.
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Vale a pena e é necessário atender e desfrutar da companhia daqueles que amamos, estar presente.
Promover alegrias em vez de discussões, ter paciência, perdoar, juntar esforços, e como nos sugerem este ano as diretrizes das Nações Unidas; fomentar também hábitos saudáveis e promover um futuro sustentável.
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Caniço, H. P., Bairrada, P., Rodríguez, E., & Carvalho, A. (2010). Novos Tipos de Família. Imprensa Da Universidade de Coimbra. https://doi.org/10.14195/978-989-26-0196-0
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