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O que são as proteínas e quais são as suas funções?

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As proteínas são um dos três macronutrientes. Elas precisam ser consumidas diariamente. Neste artigo, explicaremos quais são as suas funções no organismo. Confira!
O que são as proteínas e quais são as suas funções?
Saúl Sánchez Arias

Escrito e verificado por nutricionista Saúl Sánchez Arias

Última atualização: 10 dezembro, 2022

É importante que você saiba o que são as proteínas. Esses nutrientes são fornecidos por meio da dieta alimentar, são essenciais e cumprem uma infinidade de funções no organismo.

A seguir, contaremos em detalhes tudo que você precisa saber sobre elas. Uma vez que você esteja ciente das suas implicações para a saúde, é provável que se concentre mais em suprir as demandas desse nutriente.

Macronutrientes

Existem 3 tipos de macronutrientes: proteínas, gorduras e carboidratos. Eles recebem esse nome por serem encontrados em grandes quantidades nos alimentos, o que permite atender às necessidades energéticas do organismo.

As funções específicas das proteínas são diversas. Elas são encontradas em alimentos de origem animal e vegetal e fazem parte de estruturas celulares e de tecidos. Garantir uma ingestão correta permite, portanto, prevenir a perda de massa muscular.

A literatura científica atual afirma que a não ingestão da quantidade necessária de proteínas é um dos fatores de risco para o surgimento da sarcopenia. Essa doença ocorre com a destruição progressiva dos músculos e com a perda de força em todo o corpo.

Além disso, as proteínas têm muitas outras implicações fisiológicas e anatômicas. Elas podem atuar como enzimas, catalisando reações internas nas células e no ambiente interno. Isso permitiria uma aceleração dos processos que, normalmente, ficam mais lentos. É até possível transformá-las em glicose no fígado para produzir energia.

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Uma das principais funções da proteína é construir tecido muscular.

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Consuma proteína para ter uma boa composição corporal

A deficiência de proteínas pode causar doenças. Até recentemente, afirmava-se que um excesso também seria prejudicial. No entanto, hoje é mais preocupante ficar aquém do que exagerar quando se trata da ingestão de proteínas.

Apesar do fato de que as proteínas no corpo são capazes de realizar tarefas muito diversas, sua função mais importante é estrutural. No caso de atletas, garantir a quantidade certa é essencial para permitir um bom crescimento muscular.

Embora em indivíduos sedentários seja recomendada a ingestão de 1,2 grama de nutriente por quilo de peso por dia, em atletas esse consumo é próximo a 2 gramas. Uma revisão recente de estudos publicados no Journal of the International Society of Sports Nutrition recomenda aumentar a ingestão para 3 gramas por quilo de peso por dia em indivíduos que sofrem de grande perda muscular.

Vale lembrar que o monitoramento do consumo não é importante apenas no contexto da prática de esportes. A proteína ajuda a prevenir e reduzir os processos de caquexia associados ao câncer, como dizem os especialistas. Essa condição consiste em uma perda progressiva de peso e músculo, o que aumenta o risco de morte em pacientes com câncer.

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Seu consumo afeta a função renal?

Um dos argumentos apresentados para limitar a ingestão de proteínas era que seu consumo excessivo poderia causar danos ao fígado e aos rins a médio prazo. Por esse motivo, a recomendação para pessoas com alto grau de sedentarismo era de 0,8 grama por quilo de peso diariamente.

No entanto, uma revisão publicada em 2017 analisou os resultados de várias investigações nas quais altas doses de proteína dietética foram administradas por um longo período de tempo. Os resultados da maioria deles foram que nenhum dano foi encontrado na função renal. Por esse motivo, as dietas ricas em proteínas são consideradas seguras atualmente.

Nem todas as proteínas são iguais

Agora você sabe qual é a importância de um consumo correto de proteínas. No entanto, nem todas as que são fornecidas através da dieta têm a mesma qualidade. Existem duas classes fundamentais, de acordo com sua origem: animais e vegetais.

As primeiras se caracterizam por apresentarem um maior valor biológico. Isso significa que elas contêm todos os aminoácidos essenciais para o corpo humano (aqueles que o corpo não é capaz de produzir) e têm um nível de digestibilidade aceitável.

Em contraste, as proteínas vegetais geralmente carecem de alguns aminoácidos essenciais. Além disso, sua digestibilidade é menor, o que condiciona sua absorção. Também são necessárias em uma dieta variada, mas é aconselhável garantir que pelo menos 50% das proteínas da dieta sejam de origem animal.

Para que você entenda a importância dos aminoácidos essenciais, destacaremos que alguns deles estão envolvidos na manutenção da massa muscular. É o caso da leucina, capaz de estimular as vias anabólicas do corpo, aumentando a formação de tecido magro.

Um estudo recente publicado na revista The Journal of Nutrition, garante que a suplementação com este aminoácido isoladamente é capaz de prevenir a perda muscular em idosos. Em qualquer caso, a comida será sempre a melhor forma de incorporá-lo.

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A proteína vegetal deve fazer parte da dieta, mas é menos digerível do que a proteína animal.

Certifique-se de incluir proteína suficiente em sua dieta

Vimos a importância das proteínas na dieta. Um suprimento deficiente desse nutriente condicionará a saúde muscular. Outras reações fisiológicas podem ser afetadas, como a formação de certos hormônios.

Para ter certeza de que está obtendo a quantidade de proteína necessária, é fundamental que você analise a sua dieta. Se um alimento de origem animal aparecer em cada refeição principal, é improvável que você tenha deficiências. Em qualquer caso, procure garantir a presença de proteínas vegetais também nos lanches.

Até alguns anos atrás, afirmava-se que o correto a fazer era ingerir 0,8 grama de proteína por quilo de peso corporal por dia, mas hoje a recomendação foi aumentada. Não negligencie o consumo e, a longo prazo, sua saúde será beneficiada.


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