Laticínios não ajudam a prevenir a perda óssea, segundo estudos
Escrito e verificado por nutricionista Saúl Sánchez Arias
Os laticínios são associados à prevenção da perda óssea há décadas. No entanto, estudos recentes têm contestado esta afirmação.
Embora esses alimentos sejam ricos em cálcio, outros fatores como o exercício físico e os níveis de vitamina D são mais críticos quando se trata de combater a osteroporose. Essa doença é caracterizada por ser comum em mulheres que já passaram pela menopausa.
A osteoporose é irreversível e é fundamental garantir a sua prevenção. Uma vez que o osso começa a desmineralizar, ele não recupera o cálcio perdido novamente. Por essa razão, é importante carregar os depósitos deste mineral precocemente.
Os laticínios não são a melhor fonte de cálcio
Diferentemente das crenças mais generalizadas, existem alimentos que fornecem mais cálcio do que os laticínios. Alguns exemplos incluem os vegetais verdes. No entanto, é necessário ter cuidado com esse tipo de produto, pois quando eles contêm altas quantidades de fitatos ou fibras, a biodisponibilidade do mineral pode ser reduzida.
Seja como for, de acordo com um artigo publicado na revista Nutrition Research Reviews, a associação entre um alto consumo de laticínios e a redução da perda óssea ainda não foi fortemente evidenciada. Há alguns indícios de que a ingestão regular de leite pode reduzir o risco de ruptura óssea, mas essa associação não é cientificamente sólida e irrefutável.
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A vitamina D ajuda a prevenir a perda óssea
A manutenção dos níveis ideais de vitamina D é mais importante para a prevenção da osteoporose do que uma alta ingestão de laticínios. Esse nutriente e hormônio estimula a absorção e fixação de cálcio nos ossos, o que diminui o risco de fratura, segundo um estudo publicado na revista Osteoporosis International.
A exposição frequente à luz solar é primordial para garantir os níveis corretos desta vitamina. Dessa forma, estimula-se a produção endógena do nutriente, reduzindo assim o risco de desenvolver doenças a médio e longo prazo.
A vitamina D também pode ser fornecida através da dieta. No entanto, ela é encontrada em uma pequena quantidade nos alimentos. Aqueles com níveis aceitáveis são peixes oleosos, ovos e laticínios enriquecidos. Alguns cogumelos também podem contê-la.
Exercícios para prevenir a osteoporose
Além da dieta, o exercício físico é uma maneira eficaz de aumentar a massa muscular e a densidade óssea. A prática regular diminui o risco de fraturas a médio e longo prazo, tornando-se um fator protetor contra a osteoporose.
Por isso, a combinação de dieta e exercício é uma boa maneira de prevenir o desenvolvimento dessa doença em mulheres na menopausa. No entanto, essa série de hábitos tem que se desenvolver por uma boa parte da vida, não apenas uma vez que a patologia tenha começado.
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Os laticínios não são a melhor solução contra a perda óssea
Os laticínios fornecem nutrientes benéficos para o corpo. Muitos deles contêm probióticos, responsáveis por melhorar a saúde intestinal. No entanto, no que diz respeito à perda óssea, este tipo de produto não oferece uma grande vantagem sobre outras alternativas.
A ingestão de vitamina D pode ajudar. Esse nutriente aumenta a absorção e fixação de cálcio nos ossos, reduzindo o risco de osteoporose.
Boa parte da população tem um déficit desta vitamina devido aos baixos níveis de exposição solar. Por isso, recomenda-se otimizar a dieta, para que os alimentos que contenham vitamina D estejam mais presentes. Em alguns casos, a suplementação é necessária.
Por outro lado, o exercício físico de força é recomendado como um método protetor contra a perda óssea. A prática regular reduz o risco de ossos quebrados em mulheres que já passaram pela menopausa. Uma combinação de dieta e exercício seria o plano ideal.
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