Logo image
Logo image

9 características da personalidade viciante

5 minutos
Algumas pessoas são mais vulneráveis do que outras a comportamentos viciantes. Existem certos traços de personalidade que aumentam esse risco e que podemos identificar. Nós o analisamos.
9 características da personalidade viciante
Valeria Sabater

Escrito e verificado por a psicóloga Valeria Sabater

Última atualização: 03 janeiro, 2023

As características da personalidade viciante nos permitem compreender certos comportamentos. Há pessoas com uma tendência mais significativa para levar a algum tipo de vício: jogo, cannabis, pornografia, álcool, drogas psicotrópicas.

É verdade que nunca conseguiremos prever 100% quem pode cair em um deles e quem não pode, no entanto, geralmente há fatores significativos. Há uma citação interessante que aparece no British Journal of Addiction de 1990 pelo Dr. Isaac Marks. Nesse trabalho foi apontado que a própria vida é, às vezes, um conjunto de vícios. De alguma forma, todos nós temos uma certa obsessão ou necessidade de coisas.

Existem atividades que precisamos fazer com frequência porque nos fazem sentir bem, nos agradam ou nos ajudam a relaxar as tensões. No entanto, do ponto de vista clínico, não são vícios em si. Por outro lado, o comportamento viciante é aquele que atrapalha o bom desempenho de uma vida normal. É quando perdemos o controle .

Saber identificar quais são os traços de personalidade são os que antecipam um maior perigo em originar vícios, pode nos ser útil.

Some figure
Os vícios são cada vez mais comuns entre a população jovem e um deles tem a ver com a alimentação.

Características da personalidade viciante: 9 dimensões que devemos considerar

É importante saber diferenciar o entusiasmo excessivo de um vício. Haverá aqueles que, por exemplo, adoram jogar videogame e passam todo o tempo livre nele. No entanto, desde que você cumpra suas obrigações profissionais e acadêmicas e não negligencie suas relações, não podemos considerar isso um vício.

Os comportamentos aditivos não se referem apenas ao consumo de substâncias, sejam elas drogas, álcool ou drogas psicotrópicas. O Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-V) inclui vícios em jogos de azar, pornografia, tecnologia, internet ou mesmo certos tipos de alimentos.

É interessante saber, portanto, quais são as características da personalidade viciante. Não podemos ignorar o fato de que são os adolescentes que apresentam maior risco de derivar para esses comportamentos.

Veja: 5 dicas para deixar os vícios definitivamente

1. Solidão e distanciamento social

Pessoas com escassas habilidades sociais. Homens e mulheres que acabaram de sair de um relacionamento afetivo. Jovens com problemas no colégio ou na universidade. Poderíamos dar mil exemplos de como as pessoas se fecham, evitando contato.

Isolamento e vício muitas vezes andam de mãos dadas. De fato, estudos como os de Necmettin Erbakan, na Turquia, destacam que esse fator, o da solidão, costuma estar por trás do vício em internet ou videogame em adolescentes.

2. Transtornos de estresse e ansiedade

Uma das características da personalidade viciada é a presença de condições psicológicas como estresse e ansiedade. Um exemplo é o de muitas pessoas que canalizam esses estados através da alimentação. Daí a compulsão alimentar.

3. Personalidade impulsiva

A personalidade impulsiva também costuma estar por trás de comportamentos viciantes. São pessoas incapazes de controlar seus desejos, regular seu comportamento e administrar suas emoções. Da mesma forma, essa tendência as define, por sua vez, por querer experimentar coisas novas, experimentar novas sensações e não saber dizer NÃO quando algo concreto lhes é proposto, mesmo que seja prejudicial.

4. Falta de significados vitais, objetivos e compromissos

O psiquiatra Viktor Frankl já apontava: o que dá sentido e propósito ao ser humano é ter um significado vital, acreditar em algo, comprometer-se com um objetivo, com valores. Assim, quando a pessoa vai pela vida carente de propósitos e consciência, sem esperar nada de si e do próprio futuro, aumenta o risco de cair em um vício.

Quem possui uma personalidade viciante costuma ser incapaz de manter compromissos no tempo, trocam de emprego com frequência, e gerealmente desconhecem onde querem chegar, sentindo-se À deriva.

Veja: Kratom: é seguro para controlar os vícios?

5. Vitimismo

Quando uma pessoa com condutas viciantes reconhece ter dificuldades, costuma responsabilizar aqueles ao seu redor. “Não recebi atenção suficidente quando criança”, “Minha família não me deixa tranquilo” ou “Em meu trabalho não me valorizam”, são desculpas comuns que elabora para justificar os seus excessos.

O indivíduo não se vê a si mesmo como alguém capaz de conseguir mudanças em sua vida, cedendo-lhe o controle a agentes externos.

6. Não tenho problema: negação desafiadora

Outra característica da personalidade viciante é a negação. Quando têm um problema, quando algo dá errado ou se estão em uma situação perigosa ou complicada, é comum que neguem o que está acontecendo com elas. Muitas mostram uma atitude desafiadora ou desdenhosa para com aqueles que as apoiam ou se preocupam com elas.

Some figure
Por trás do comportamento viciante, muitas vezes está a baixa autoestima.

7. O medo e a insegurança que saturam tudo

O medo de falhar, a angústia de não ser como os outros querem, a insegurança constante. A personalidade de quem tem maior risco de cair no problema do vício às vezes esconde um mundo emocional complexo. Existem medos profundos que estão camuflados atrás de uma couraça de agressividade ou indiferença, tentando disfarçar uma profunda insegurança e até mesmo fragilidade.

Esse caráter inconstante é o que os leva a cair em más companhias, buscando matar o tempo com coisas que ajudem a esquecer e acalmar a ansiedade.

8. Sentimento de superioridade ou inferioridade

Entre as pessoas com condutas viciantes, podemos encontrar comportamentos muito polarizados. Algumas se sentem superiores em relação aos que estão ao seu redor, projetando uma imagem de líderes ou de serem prodigiosas naquilo que fazem. Mostram um comportamento narcisista e com tendência à manipulação.

Outras, ao contrário, têm o seu amor-próprio muito diminuído. A baixa autoestima as leva a estarem dispostas a qualquer coisa, desde que consigam a tão ansiada aceitação. Costumam criar também dependências emocionais. Não se apreciam nem se respeitam a si mesmas. O vazio interior é tão imenso que devem preenchê-lo com o que for.

9. Dificuldade para seguir regras e autoridades

Identifica-se na primeira infância, quando os indivíduos com personalidade viciante desafiam seus pais ou tutores, considerados como primeiras figuras de autoridade. Essa característica se mantém em suas diferentes fases de desenvolvimento, chegando até a idade adulta com sérios problemas para seguir regras e obedecer hierarquias.

Características comuns da personalidade viciante podem ser um aviso

Para concluir, é verdade que por trás de cada adicto existe uma história pessoal única e características próprias. No entanto, quase sempre são vistos elementos comuns, fatores que nos permitem avaliar o risco de alguém próximo de nós acabar em uma situação tão problemática quanto perigosa.

As características da personalidade viciante nos permitem compreender certos comportamentos. Há pessoas com uma tendência mais significativa para levar a algum tipo de vício: jogo, cannabis, pornografia, álcool, drogas psicotrópicas.

É verdade que nunca conseguiremos prever 100% quem pode cair em um deles e quem não pode, no entanto, geralmente há fatores significativos. Há uma citação interessante que aparece no British Journal of Addiction de 1990 pelo Dr. Isaac Marks. Nesse trabalho foi apontado que a própria vida é, às vezes, um conjunto de vícios. De alguma forma, todos nós temos uma certa obsessão ou necessidade de coisas.

Existem atividades que precisamos fazer com frequência porque nos fazem sentir bem, nos agradam ou nos ajudam a relaxar as tensões. No entanto, do ponto de vista clínico, não são vícios em si. Por outro lado, o comportamento viciante é aquele que atrapalha o bom desempenho de uma vida normal. É quando perdemos o controle .

Saber identificar quais são os traços de personalidade são os que antecipam um maior perigo em originar vícios, pode nos ser útil.

Some figure
Os vícios são cada vez mais comuns entre a população jovem e um deles tem a ver com a alimentação.

Características da personalidade viciante: 9 dimensões que devemos considerar

É importante saber diferenciar o entusiasmo excessivo de um vício. Haverá aqueles que, por exemplo, adoram jogar videogame e passam todo o tempo livre nele. No entanto, desde que você cumpra suas obrigações profissionais e acadêmicas e não negligencie suas relações, não podemos considerar isso um vício.

Os comportamentos aditivos não se referem apenas ao consumo de substâncias, sejam elas drogas, álcool ou drogas psicotrópicas. O Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-V) inclui vícios em jogos de azar, pornografia, tecnologia, internet ou mesmo certos tipos de alimentos.

É interessante saber, portanto, quais são as características da personalidade viciante. Não podemos ignorar o fato de que são os adolescentes que apresentam maior risco de derivar para esses comportamentos.

Veja: 5 dicas para deixar os vícios definitivamente

1. Solidão e distanciamento social

Pessoas com escassas habilidades sociais. Homens e mulheres que acabaram de sair de um relacionamento afetivo. Jovens com problemas no colégio ou na universidade. Poderíamos dar mil exemplos de como as pessoas se fecham, evitando contato.

Isolamento e vício muitas vezes andam de mãos dadas. De fato, estudos como os de Necmettin Erbakan, na Turquia, destacam que esse fator, o da solidão, costuma estar por trás do vício em internet ou videogame em adolescentes.

2. Transtornos de estresse e ansiedade

Uma das características da personalidade viciada é a presença de condições psicológicas como estresse e ansiedade. Um exemplo é o de muitas pessoas que canalizam esses estados através da alimentação. Daí a compulsão alimentar.

3. Personalidade impulsiva

A personalidade impulsiva também costuma estar por trás de comportamentos viciantes. São pessoas incapazes de controlar seus desejos, regular seu comportamento e administrar suas emoções. Da mesma forma, essa tendência as define, por sua vez, por querer experimentar coisas novas, experimentar novas sensações e não saber dizer NÃO quando algo concreto lhes é proposto, mesmo que seja prejudicial.

4. Falta de significados vitais, objetivos e compromissos

O psiquiatra Viktor Frankl já apontava: o que dá sentido e propósito ao ser humano é ter um significado vital, acreditar em algo, comprometer-se com um objetivo, com valores. Assim, quando a pessoa vai pela vida carente de propósitos e consciência, sem esperar nada de si e do próprio futuro, aumenta o risco de cair em um vício.

Quem possui uma personalidade viciante costuma ser incapaz de manter compromissos no tempo, trocam de emprego com frequência, e gerealmente desconhecem onde querem chegar, sentindo-se À deriva.

Veja: Kratom: é seguro para controlar os vícios?

5. Vitimismo

Quando uma pessoa com condutas viciantes reconhece ter dificuldades, costuma responsabilizar aqueles ao seu redor. “Não recebi atenção suficidente quando criança”, “Minha família não me deixa tranquilo” ou “Em meu trabalho não me valorizam”, são desculpas comuns que elabora para justificar os seus excessos.

O indivíduo não se vê a si mesmo como alguém capaz de conseguir mudanças em sua vida, cedendo-lhe o controle a agentes externos.

6. Não tenho problema: negação desafiadora

Outra característica da personalidade viciante é a negação. Quando têm um problema, quando algo dá errado ou se estão em uma situação perigosa ou complicada, é comum que neguem o que está acontecendo com elas. Muitas mostram uma atitude desafiadora ou desdenhosa para com aqueles que as apoiam ou se preocupam com elas.

Some figure
Por trás do comportamento viciante, muitas vezes está a baixa autoestima.

7. O medo e a insegurança que saturam tudo

O medo de falhar, a angústia de não ser como os outros querem, a insegurança constante. A personalidade de quem tem maior risco de cair no problema do vício às vezes esconde um mundo emocional complexo. Existem medos profundos que estão camuflados atrás de uma couraça de agressividade ou indiferença, tentando disfarçar uma profunda insegurança e até mesmo fragilidade.

Esse caráter inconstante é o que os leva a cair em más companhias, buscando matar o tempo com coisas que ajudem a esquecer e acalmar a ansiedade.

8. Sentimento de superioridade ou inferioridade

Entre as pessoas com condutas viciantes, podemos encontrar comportamentos muito polarizados. Algumas se sentem superiores em relação aos que estão ao seu redor, projetando uma imagem de líderes ou de serem prodigiosas naquilo que fazem. Mostram um comportamento narcisista e com tendência à manipulação.

Outras, ao contrário, têm o seu amor-próprio muito diminuído. A baixa autoestima as leva a estarem dispostas a qualquer coisa, desde que consigam a tão ansiada aceitação. Costumam criar também dependências emocionais. Não se apreciam nem se respeitam a si mesmas. O vazio interior é tão imenso que devem preenchê-lo com o que for.

9. Dificuldade para seguir regras e autoridades

Identifica-se na primeira infância, quando os indivíduos com personalidade viciante desafiam seus pais ou tutores, considerados como primeiras figuras de autoridade. Essa característica se mantém em suas diferentes fases de desenvolvimento, chegando até a idade adulta com sérios problemas para seguir regras e obedecer hierarquias.

Características comuns da personalidade viciante podem ser um aviso

Para concluir, é verdade que por trás de cada adicto existe uma história pessoal única e características próprias. No entanto, quase sempre são vistos elementos comuns, fatores que nos permitem avaliar o risco de alguém próximo de nós acabar em uma situação tão problemática quanto perigosa.


Todas as fontes citadas foram minuciosamente revisadas por nossa equipe para garantir sua qualidade, confiabilidade, atualidade e validade. A bibliografia deste artigo foi considerada confiável e precisa academicamente ou cientificamente.


  • American Psychiatric Association. (2014). Manual Diagnóstico y Estadístico de los Trastornos Mentales (DSM-V). Editorial Médica Panamericana.
  • Brady, K. T., Haynes, L. F., Hartwell, K. J., et al. (2013). Substance use disorders and anxiety: a treatment challenge for social workers. Social work in public health28(3-4), 407-423. Disponible en: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3775646/
  • Echeburúa, E. & De Corral, P. (2010). Adicción a las nuevas tecnologías ya las redes sociales en jóvenes: un nuevo reto. Adicciones22(2), 91-95. Disponible en: https://go.gale.com/ps/i.do?id=GALE%7CA284222483&sid=googleScholar&v=2.1&it=r&linkaccess=abs&issn=02144840&p=IFME&sw=w&userGroupName=anon%7E91ad8a13
  • Ferrari, J. R., Groh, D. R., Rulka, G., et al. (2008). Coming to terms with reality: Predictors of self-deception within substance abuse recovery. Addictive disorders & their treatment7(4), 210. Disponible en: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3616678/
  • Griffiths, M. (1996). Behavioural addiction: an issue for everybody?. Employee Councelling Today8(3), 19-25. Disponible en: https://www.emerald.com/insight/content/doi/10.1108/13665629610116872/full/html
  • Griffiths, M. (2005). A ‘components’ model of addiction within a biopsychosocial framework. Journal of Substance use10(4), 191-197. Disponible en: https://www.tandfonline.com/doi/abs/10.1080/14659890500114359
  • Griffiths, M. D. & Larkin, M. (2004). Conceptualizing addiction: the case for a “complex systems” account. Addiction Research & Theory12(2), 99-102. Disponible en: https://www.tandfonline.com/doi/abs/10.1080/1606635042000193211?journalCode=iart20
  • Karakoula, P. & Triliva, S. (2016). Narcissistic vulnerability and addiction: findings from a study of people in treatment. Journal of Drug Issues46(4), 396-410. Disponible en: https://journals.sagepub.com/doi/abs/10.1177/0022042616659761
  • Kozak, K., Lucatch, A. M., Lowe, D. J., et al. (2019). The neurobiology of impulsivity and substance use disorders: implications for treatment. Annals of the New York Academy of Sciences1451(1), 71-91. Disponible en: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC6450787/
  • Lee, R. S., Hoppenbrouwers, S. & Franken, I. (2019). A systematic meta-review of impulsivity and compulsivity in addictive behaviors. Neuropsychology review29(1), 14-26. Disponible en: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/30927147/
  • Lo, C. C., Kim, Y. S. & Church, W. T. (2008). The effects of victimization on drug use: A multilevel analysis. Substance Use & Misuse43(10), 1340-1361. Disponible en: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/18696372/
  • Marks, I. (1990). Behavioural (non‐chemical) addictions. British journal of addiction85(11), 1389-1394. Disponible en: https://onlinelibrary.wiley.com/doi/abs/10.1111/j.1360-0443.1990.tb01618.x
  • Pinchevsky, G. M., Fagan, A. A. & Wright, E. M. (2014). Victimization experiences and adolescent substance use: does the type and degree of victimization matter?. Journal of Interpersonal Violence29(2), 299-319. Disponible en: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC4143976/
  • Schuckit, M. A., Clarke, D. F., Smith, T., et al. (2020). Characteristics associated with denial of problem drinking among two generations of individuals with alcohol use disorders. Drug and alcohol dependence217, 1-18. Disponible en: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC7736262/
  • Smith, J. P. & Book, S. W. (2008). Anxiety and substance use disorders: A review. The Psychiatric Times25(10), 19-23. Disponible en: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC2904966/
  • Uhl, G. R., Koob, G. F. & Cable, J. (2019). The neurobiology of addiction. Annals of the New York Academy of Sciences1451(1), 5-28. Disponible en: https://nyaspubs.onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1111/nyas.13989
  • Waisberg, J. L. & Porter, J. E. (1994). Purpose in life and outcome of treatment for alcohol dependence. British Journal of Clinical Psychology33(1), 49-63. Disponible en: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/8173543/
  • Zeliha, T. (2019). Internet addiction and loneliness as predictors of internet gaming disorder in adolescents. Educational Research and Reviews14(13), 465-473. Disponible en: https://academicjournals.org/journal/ERR/article-authors/88610FA61474

Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.