Mitos e verdades sobre o consumo de alho
Revisado e aprovado por médico Leonardo Biolatto
Existem vários mitos sobre o consumo de alho que têm gerado confusão em relação às suas propriedades. Embora seja verdade que é um alimento nutritivo e saudável, alguns dos efeitos “quase milagrosos” atribuídos a ele não são verdadeiros.
Assim como outros alimentos, esse bulbo pode contribuir para os cuidados com a saúde quando incluído em uma alimentação saudável e balanceada. E embora seu potencial farmacológico tenha sido amplamente estudado, certos efeitos nada mais são do que falsas crenças.
Você está interessado em saber mais sobre isso? Contamos tudo de maneira detalhada.
Os 4 mitos sobre o consumo de alho e suas verdades
O alho (Allium sativum L.) é uma especiaria amplamente utilizada na culinária mediterrânea e em outras partes do mundo. É frequentemente utilizado para temperar carnes, peixes, sopas e arrozes, entre muitas outras receitas. Além disso, é um ingrediente valorizado por suas propriedades medicinais.
Conforme compilado por uma revisão no Avicenna Journal of Phytomedicine, seu principal composto ativo, a alicina, confere-lhe efeitos antibióticos, anti-inflamatórios, anti-hipertensivos, hipoglicêmicos, antiproliferativos e antivirais.
Dessa forma, isoladamente ou como terapia complementar, a sua ingestão contribui para a prevenção e tratamento de diversas doenças. O problema? Muitos de seus efeitos não são tão mágicos quanto alguns pensam. Inclusive várias de suas aplicações foram classificadas como um mito. Vamos ver.
1. Alho em jejum para perder peso
Um dos mitos mais difundidos sobre o consumo de alho é que seu consumo com o estômago vazio pode ajudar a perder peso. Alega-se que mastigar um dente de alho logo no início do dia – sozinho ou combinado com uma colher de sopa de azeite ou mel – ativa o metabolismo e promove a queima de gordura.
No entanto, essas afirmações foram desmentidas por médicos, nutricionistas e cientistas. Em primeiro lugar, não há evidências de que comer alho em jejum tenha um efeito maior do que se ingerido em outras horas do dia.
Por outro lado, não existe um único alimento ou composto que, por si só, possa causar perda significativa de peso. O processo de emagrecimento requer uma abordagem multidisciplinar, na qual devem estar envolvidos nutricionistas, médicos, preparadores físicos e até psicólogos.
Existem múltiplos fatores que afetam o sobrepeso e a obesidade, por isso é necessário abordá-los de forma abrangente para alcançar um peso saudável e estável a longo prazo. Além disso, as características individuais de cada pessoa devem ser consideradas para a obtenção de um plano personalizado.
O que a ciência diz sobre alho e perda de peso
É claro que o alho por si só não ajuda a perder peso. Ainda assim, a sua inclusão no âmbito de uma alimentação equilibrada e com controle calórico pode ser benéfica.
Uma meta-análise relatada no International Journal for Vitamin and Nutrition Research descobriu que os suplementos de alho não têm efeito significativo no peso corporal ou no índice de massa corporal (IMC). Apesar disso, eles parecem ajudar a reduzir a circunferência da cintura em pacientes obesos.
Por sua vez, um estudo compartilhado em Advanced Biomedical Research relatou que a suplementação de alho favorece a redução do peso corporal e da massa gorda em pessoas com doença hepática gordurosa não alcoólica.
Outros estudos em animais deram resultados semelhantes. No entanto, produtos como óleo e extrato de alho têm sido usados neles, em vez de alho cru.
Dito tudo isso, a verdade é que o alho pode complementar a dieta na hora de perder peso, mas não faz perder quilos sozinho ou em misturas.
2. Alho para desintoxicar o sangue
Há quem consuma alho cru com a ideia de “purificar” ou “desintoxicar” o sangue. O argumento é que os compostos sulfurosos desse alimento podem promover a eliminação de toxinas do sangue, estimulando a função hepática.
Mas isso é verdade? Infelizmente, é mais um dos muitos mitos.
Não há evidências científicas de que alho cru, alho envelhecido ou qualquer suplemento de alho limpe o sangue. Por outro lado, especialistas em medicina e nutrição alertam que qualquer coisa que afirme “desintoxicar” provavelmente não terá utilidade.
A razão é muito simples: tanto o fígado quanto os rins são responsáveis por filtrar o sangue e decompor as substâncias residuais. Assim, desde que esses órgãos estejam saudáveis, não é necessário ingerir ajuda externa para que o processo seja concluído de maneira ideal.
Claro, o alho é um dos muitos alimentos que fornecem nutrientes essenciais para o bom funcionamento desses órgãos. Mas como no caso anterior, por si só não é um purificador.
A forma mais eficiente de manter o corpo livre de toxinas é através da adoção de uma alimentação saudável, uma rotina de exercícios e um estilo de vida longe de hábitos como álcool e tabaco. A eliminação do consumo de alimentos ultraprocessados e o consumo de água também são de grande ajuda.
3. Alho para tratar COVID-19
Um dos mitos mais difundidos durante a pandemia do COVID-19 era que o consumo de alho poderia “curar” a doença. Segundo seus defensores, bastaria picar 8 dentes de alho cru e colocá-los em 3 litros de água fervente. Uma vez obtida a infusão, ela poderia “magicamente” aliviar os sintomas.
Claro que isso está longe da realidade. Apesar de ser um alimento com potencial antimicrobiano e antiviral, por si só não consegue eliminar o coronavírus ou suas manifestações clínicas. E embora seja um remédio inofensivo para a maioria das pessoas, é improvável que funcione.
Estudos sobre o alho e seu potencial contra a COVID-19
Por enquanto, os profissionais de saúde concordam que o alho não é um tratamento para o COVID-19. Apesar disso, existem algumas publicações científicas que falam de seus possíveis benefícios contra essa doença.
Via Nutrition Journal, os cientistas relatam que os compostos organossulfurados e flavonóides no alho têm efeitos imunomoduladores que podem ser úteis como terapia adjuvante contra infecções. Em particular, poderia contribuir para reduzir os efeitos colaterais dos medicamentos, pois permite reduzir a dose utilizada. No entanto, estudos mais amplos e mais conclusivos são necessários.
No entanto, não devemos ignorar os possíveis riscos. Em um relato de caso compartilhado em Special Care in Dentistry, uma paciente sofreu queimaduras na mucosa oral devido à ingestão diária de alho cru como medida para fortalecer o sistema imunológico durante a pandemia.
A mesma publicação adverte que esse tipo de remédio pode levar a queimaduras abdominais e cutâneas quando usado de forma inadequada.
Os nutrientes contidos no alho são benéficos para a saúde quando incluídos em uma dieta completa e balanceada. Seu consumo cru deve ser prudente.
4. Alho anticancerígeno
Sem dúvida, este é um dos mitos sobre o consumo de alho que todos deveriam deixar de acreditar. Comer alho cru, cozido ou em suplementos não pode prevenir, muito menos curar, o câncer. Essa ideia vem de vários estudos preliminares e observacionais que falam do potencial antitumoral dessa especiaria.
Em particular, foi determinado que atua contra formas de câncer, como o câncer de próstata, colorretal, mama e endométrio, entre outros. Mesmo assim, não há evidências suficientes para considerá-lo um tratamento.
Ao contrário disso, um comunicado da Universidade Pompeu Fabra (UPF) afirma que as evidências disponíveis não são de qualidade suficiente para confirmar as propriedades anticancerígenas do alho. Ele ressalta que estudos mais rigorosos são necessários para determinar com mais precisão seu papel contra essa doença.
Incluir alho na dieta regular é saudável e fornece ao corpo antioxidantes, vitaminas, minerais e outros nutrientes essenciais para manter a saúde. A sua ingestão pode complementar a alimentação e outros hábitos saudáveis que estão ligados à prevenção desse tipo de doença.
Alho: um alimento saudável, mas não um milagre
Em suma, incluir o alho na dieta regular pode trazer vários benefícios à saúde. Mas ao contrário do que muitos pensam, por si só não é milagroso nem é uma opção de tratamento para doenças ou excesso de peso.
De fato, é aconselhável ter cuidado com sua ingestão diária, principalmente crua, pois pode causar náuseas, queimação na boca e irritação no estômago. É melhor consumi-lo com moderação, adicionado às refeições.
Se optar pela sua apresentação em suplementos, deverá seguir as recomendações de consumo do fabricante. Acima de tudo, é fundamental ter em mente que não substitui nenhum tratamento médico.
Existem vários mitos sobre o consumo de alho que têm gerado confusão em relação às suas propriedades. Embora seja verdade que é um alimento nutritivo e saudável, alguns dos efeitos “quase milagrosos” atribuídos a ele não são verdadeiros.
Assim como outros alimentos, esse bulbo pode contribuir para os cuidados com a saúde quando incluído em uma alimentação saudável e balanceada. E embora seu potencial farmacológico tenha sido amplamente estudado, certos efeitos nada mais são do que falsas crenças.
Você está interessado em saber mais sobre isso? Contamos tudo de maneira detalhada.
Os 4 mitos sobre o consumo de alho e suas verdades
O alho (Allium sativum L.) é uma especiaria amplamente utilizada na culinária mediterrânea e em outras partes do mundo. É frequentemente utilizado para temperar carnes, peixes, sopas e arrozes, entre muitas outras receitas. Além disso, é um ingrediente valorizado por suas propriedades medicinais.
Conforme compilado por uma revisão no Avicenna Journal of Phytomedicine, seu principal composto ativo, a alicina, confere-lhe efeitos antibióticos, anti-inflamatórios, anti-hipertensivos, hipoglicêmicos, antiproliferativos e antivirais.
Dessa forma, isoladamente ou como terapia complementar, a sua ingestão contribui para a prevenção e tratamento de diversas doenças. O problema? Muitos de seus efeitos não são tão mágicos quanto alguns pensam. Inclusive várias de suas aplicações foram classificadas como um mito. Vamos ver.
1. Alho em jejum para perder peso
Um dos mitos mais difundidos sobre o consumo de alho é que seu consumo com o estômago vazio pode ajudar a perder peso. Alega-se que mastigar um dente de alho logo no início do dia – sozinho ou combinado com uma colher de sopa de azeite ou mel – ativa o metabolismo e promove a queima de gordura.
No entanto, essas afirmações foram desmentidas por médicos, nutricionistas e cientistas. Em primeiro lugar, não há evidências de que comer alho em jejum tenha um efeito maior do que se ingerido em outras horas do dia.
Por outro lado, não existe um único alimento ou composto que, por si só, possa causar perda significativa de peso. O processo de emagrecimento requer uma abordagem multidisciplinar, na qual devem estar envolvidos nutricionistas, médicos, preparadores físicos e até psicólogos.
Existem múltiplos fatores que afetam o sobrepeso e a obesidade, por isso é necessário abordá-los de forma abrangente para alcançar um peso saudável e estável a longo prazo. Além disso, as características individuais de cada pessoa devem ser consideradas para a obtenção de um plano personalizado.
O que a ciência diz sobre alho e perda de peso
É claro que o alho por si só não ajuda a perder peso. Ainda assim, a sua inclusão no âmbito de uma alimentação equilibrada e com controle calórico pode ser benéfica.
Uma meta-análise relatada no International Journal for Vitamin and Nutrition Research descobriu que os suplementos de alho não têm efeito significativo no peso corporal ou no índice de massa corporal (IMC). Apesar disso, eles parecem ajudar a reduzir a circunferência da cintura em pacientes obesos.
Por sua vez, um estudo compartilhado em Advanced Biomedical Research relatou que a suplementação de alho favorece a redução do peso corporal e da massa gorda em pessoas com doença hepática gordurosa não alcoólica.
Outros estudos em animais deram resultados semelhantes. No entanto, produtos como óleo e extrato de alho têm sido usados neles, em vez de alho cru.
Dito tudo isso, a verdade é que o alho pode complementar a dieta na hora de perder peso, mas não faz perder quilos sozinho ou em misturas.
2. Alho para desintoxicar o sangue
Há quem consuma alho cru com a ideia de “purificar” ou “desintoxicar” o sangue. O argumento é que os compostos sulfurosos desse alimento podem promover a eliminação de toxinas do sangue, estimulando a função hepática.
Mas isso é verdade? Infelizmente, é mais um dos muitos mitos.
Não há evidências científicas de que alho cru, alho envelhecido ou qualquer suplemento de alho limpe o sangue. Por outro lado, especialistas em medicina e nutrição alertam que qualquer coisa que afirme “desintoxicar” provavelmente não terá utilidade.
A razão é muito simples: tanto o fígado quanto os rins são responsáveis por filtrar o sangue e decompor as substâncias residuais. Assim, desde que esses órgãos estejam saudáveis, não é necessário ingerir ajuda externa para que o processo seja concluído de maneira ideal.
Claro, o alho é um dos muitos alimentos que fornecem nutrientes essenciais para o bom funcionamento desses órgãos. Mas como no caso anterior, por si só não é um purificador.
A forma mais eficiente de manter o corpo livre de toxinas é através da adoção de uma alimentação saudável, uma rotina de exercícios e um estilo de vida longe de hábitos como álcool e tabaco. A eliminação do consumo de alimentos ultraprocessados e o consumo de água também são de grande ajuda.
3. Alho para tratar COVID-19
Um dos mitos mais difundidos durante a pandemia do COVID-19 era que o consumo de alho poderia “curar” a doença. Segundo seus defensores, bastaria picar 8 dentes de alho cru e colocá-los em 3 litros de água fervente. Uma vez obtida a infusão, ela poderia “magicamente” aliviar os sintomas.
Claro que isso está longe da realidade. Apesar de ser um alimento com potencial antimicrobiano e antiviral, por si só não consegue eliminar o coronavírus ou suas manifestações clínicas. E embora seja um remédio inofensivo para a maioria das pessoas, é improvável que funcione.
Estudos sobre o alho e seu potencial contra a COVID-19
Por enquanto, os profissionais de saúde concordam que o alho não é um tratamento para o COVID-19. Apesar disso, existem algumas publicações científicas que falam de seus possíveis benefícios contra essa doença.
Via Nutrition Journal, os cientistas relatam que os compostos organossulfurados e flavonóides no alho têm efeitos imunomoduladores que podem ser úteis como terapia adjuvante contra infecções. Em particular, poderia contribuir para reduzir os efeitos colaterais dos medicamentos, pois permite reduzir a dose utilizada. No entanto, estudos mais amplos e mais conclusivos são necessários.
No entanto, não devemos ignorar os possíveis riscos. Em um relato de caso compartilhado em Special Care in Dentistry, uma paciente sofreu queimaduras na mucosa oral devido à ingestão diária de alho cru como medida para fortalecer o sistema imunológico durante a pandemia.
A mesma publicação adverte que esse tipo de remédio pode levar a queimaduras abdominais e cutâneas quando usado de forma inadequada.
Os nutrientes contidos no alho são benéficos para a saúde quando incluídos em uma dieta completa e balanceada. Seu consumo cru deve ser prudente.
4. Alho anticancerígeno
Sem dúvida, este é um dos mitos sobre o consumo de alho que todos deveriam deixar de acreditar. Comer alho cru, cozido ou em suplementos não pode prevenir, muito menos curar, o câncer. Essa ideia vem de vários estudos preliminares e observacionais que falam do potencial antitumoral dessa especiaria.
Em particular, foi determinado que atua contra formas de câncer, como o câncer de próstata, colorretal, mama e endométrio, entre outros. Mesmo assim, não há evidências suficientes para considerá-lo um tratamento.
Ao contrário disso, um comunicado da Universidade Pompeu Fabra (UPF) afirma que as evidências disponíveis não são de qualidade suficiente para confirmar as propriedades anticancerígenas do alho. Ele ressalta que estudos mais rigorosos são necessários para determinar com mais precisão seu papel contra essa doença.
Incluir alho na dieta regular é saudável e fornece ao corpo antioxidantes, vitaminas, minerais e outros nutrientes essenciais para manter a saúde. A sua ingestão pode complementar a alimentação e outros hábitos saudáveis que estão ligados à prevenção desse tipo de doença.
Alho: um alimento saudável, mas não um milagre
Em suma, incluir o alho na dieta regular pode trazer vários benefícios à saúde. Mas ao contrário do que muitos pensam, por si só não é milagroso nem é uma opção de tratamento para doenças ou excesso de peso.
De fato, é aconselhável ter cuidado com sua ingestão diária, principalmente crua, pois pode causar náuseas, queimação na boca e irritação no estômago. É melhor consumi-lo com moderação, adicionado às refeições.
Se optar pela sua apresentação em suplementos, deverá seguir as recomendações de consumo do fabricante. Acima de tudo, é fundamental ter em mente que não substitui nenhum tratamento médico.
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