Você não é o problema, o problema é sua autoestima

Se tiver uma autoestima baixa é importante aprender a trabalhá-la e saber se valorizar uma vez que, se não o fizermos ninguém o fará em nosso lugar
Você não é o problema, o problema é sua autoestima

Última atualização: 23 agosto, 2022

Tem dificuldade em suas relações sociais? Sem querer, acaba sempre rodeado de pessoas tóxicas? Se for assim, talvez tenha um problema de autoestima.

Não é a primeira vez que acreditamos ter um defeito.

Talvez não seja tão fácil para você se rodear de pessoas adequadas, custe muito a ser assertivo e dizer “não”, e sempre se desespera porque sente que aquilo que faz não tem valor.

Deixe de pensar que foi tocado com a pior das sortes. Seu problema reside em sua autoestima e é o que você tem que trabalhar.

Por que tenho uma baixa autoestima?

Ao longo da vida nos encontraremos com experiências e dificuldades que permitirão aprender e avançar. No entanto, às vezes, alcançamos o efeito contrário.

Convertemo-nos em pessoas cinzentas, carentes de motivação e com uma clara falta de autoconfiança e segurança em nós mesmos.

A razão pela qual você pode estar passando por isso é porque não se aceita como é. Quer ser perfeito e não admite seus erros. Estes podem lhe ajudar a seguir em frente se os enxergar de outra perspectiva.

Também, pode ser que você busque constantemente a aprovação das outras pessoas. Isso faz com que sua motivação e sua felicidade se encontrem nas mãos de outros.

É possível que caia nas terríveis comparações que não fazem mais do que causar dano.

Mas, você leva uma vida saudável? Fazer exercício, cuidar da alimentação e se afastar de pessoas que não lhe convém pode ajudar, de alguma forma, na autoestima.

Às vezes, não podemos escolher

É certo que muitas vezes a falta de autoestima não é uma escolha nossa. Não é produto do anteriormente mencionado, senão de experiências que nos submetemos de forma involuntária.

Por exemplo, ter passado a infância em uma família desestruturada ou com pais pouco afetuosos pode ser um fator desencadeante.

Já sofreu um caso de abuso? As crianças que sofrem de bullying na escola têm graves problemas para confiar em si mesmas e projetar a segurança que deveriam ter.

Assim mesmo, as expectativas muito elevadas por parte dos pais ou uma superproteção podem fazer com que sua autoestima se veja afetada no futuro.

Como pode observar, o que ocorre nos primeiros anos de vida repercutirá no futuro. Porém, podemos modificar isso?

A autoestima aumenta ao longo da vida

Toda situação pode mudar e sua autoestima faz parte disso. Ao longo da vida ela se fará mais forte, mais sábia, e conseguirá aprender a mantê-la.

Para isso, será muito importante começar com algumas simples afirmações que serão necessárias internalizar:

  • Supere aqueles medos que te bloqueiam e criam barreiras.
  • Deixe de se autossabotar constantemente. Às vezes, o pior inimigo para a autoestima reside em você mesmo.
  • Se você provoca as ações autodestrutivas, elimine-as.
  • Planeje objetivos realistas.
  • Aprenda com seus erros, pois sem eles não poderá avançar.
  • Confie em todas e em cada uma de suas capacidades.

Ainda que pareça simples sabemos que isso é muito difícil. Por isso, em algumas situações é necessário pedir ajuda a um psicólogo que oriente e abra os olhos perante o que somos e o que podemos chegar a conseguir.

Não será fácil, mas valerá a pena

Lidar com as pessoas, com as adversidades, não é fácil e sua autoestima sempre será a primeira a ser afetada. Porém, isso não significa que não possa sair bem sucedido.

Quando a baixa autoestima se converte em uma oportunidade, é possível se conhecer melhor, aceitar o que sente e tirar forças de onde acredita que não tem.

Pense que, às vezes para poder subir é necessário descer, e é isso mesmo que ocorre com a autoestima. Ela colocará a prova sua resistência para que se converta na melhor versão de si mesmo.

No entanto, a verdadeira solução se encontra em nos amarmos e valorizarmos a nós mesmos. Acreditamos que nos amamos, nos cuidamos, mas às vezes essa é uma grande mentira.

Nossas ações e como enfrentamos o dia-a-dia refletem como somos.

Abra os olhos e comece a cuidar de sua autoestima. Quando assim o fizer descobrirá que será muito mais feliz.


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  • de Castro, N. M. (2017). “O meu objetivo de vida é agradar os outros”. Um caso de baixa autoestima na perspectiva da Análise Comportamental Clínica.

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