Vinho contra a depressão
Um estudo recentemente divulgado acredita ter comprovado que beber um copo de vinho por dia ajuda a evitar os sintomas da depressão. Pensando nisso, hoje falaremos sobre o vinho contra a depressão.
Esse resultado reforça a crença dos adeptos da dieta mediterrânea, a qual recomenda o consumo diário da bebida para uma melhor qualidade de vida.
Foram acompanhadas 5,5 mil pessoas de ambos os gêneros, as quais bebem de forma moderada há sete anos. Com isso, a pesquisa detectou que aqueles que bebiam entre dois e sete copos de vinho por semana eram menos propensos à depressão do que o restante.
Os dados foram iguais entre homens e mulheres, e também não foram afetados por diferentes hábitos alimentares, tabagismo ou estado civil.
A idade do grupo estudado foi de 55 a 80 anos, uma faixa em que o risco de depressão é relativamente alto.
Além disso, os pesquisadores acreditam que os mecanismos relacionados à depressão e às doenças do coração – também de alta incidência na faixa etária estudada – são comuns, com semelhantes fatores de risco e formas de prevenção.
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Esta pesquisa faz parte de uma análise maior sobre a dieta mediterrânea realizada pelo grupo de estudo Predimed e já foi publicada na mídia especializada.
No entanto, os estudiosos alertam que as pessoas que não são adeptas às bebidas alcoólicas não devem começar a beber por conta dessa análise.
Além disso, a quantidade de até sete copos por semana deve ser seguida, e o vinho não deve ser substituído por outras bebidas alcoólicas.
Vinho contra a depressão
Os benefícios do vinho, se comparado a outras bebidas alcoólicas, vêm da uva. A casca dessa fruta é rica em componentes de efeito anti-inflamatório, como o resveratrol e polifenol, também encontrados em menor quantidade na polpa da uva.
Por conta dessas e de outras propriedades, o vinho, principalmente o tinto, tem sido considerado um importante aliado no combate ao câncer e no controle do colesterol ruim, protegendo o coração contra doenças cardiovasculares.
O que é a dieta mediterrânea
A dieta mediterrânea é baseada na alimentação típica dos povos que vivem nas redondezas do Mar Mediterrâneo – países do sul da Europa, norte da África e sudoeste da Ásia.
Como esses apresentam baixo índice de obesidade e de doenças cardiovasculares, esta dieta tem encontrado boa aceitação entre a classe médica, sendo que a UNESCO inclusive nomeou a dieta mediterrânea como Patrimônio Histórico Intangível da Itália, Grécia, Espanha e Marrocos.
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A dieta mediterrânea enfatiza o consumo de peixe, frutas, verduras, legumes, nozes, castanhas e grão-de-bico, que devem ser ingeridos frescos e in natura – devem ser excluídos alimentos industrializados, aditivos químicos e o açúcar branco.
É permitido que cerca de 40% das calorias diárias venham de gorduras, porém estas devem ser provenientes do peixe, das proteínas vegetais (lentilha, grão-de-bico, feijão e soja) e do azeite de oliva.
Laticínios, principalmente o iogurte e o queijo, também devem ser incluídos diariamente.
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