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O que é a terapia recreativa e quando ela é recomendada?

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A terapia recreativa tem um campo de aplicação muito vasto, incluindo desde pessoas com deficiência até aqueles que sofrem de um quadro de depressão. Conheça-a a seguir!
O que é a terapia recreativa e quando ela é recomendada?
Última atualização: 23 agosto, 2021

A terapia recreativa é uma proposta que envolve a abordagem psicológica e de outros aspectos por meio do envolvimento dos pacientes em atividades recreativas. Seus primórdios remontam ao pós-guerra, quando se buscou conter e dar socorro aos que haviam se envolvido na batalha.

Com o tempo, foram demonstrados os benefícios de estender sua aplicação em outros ambientes e com outros tipos de pacientes. Vamos ver em detalhes do que se trata.

O que é a terapia recreativa?

A terapia recreativa se refere ao conjunto de intervenções planejadas que utilizam a recreação e o lazer como ferramentas para atender a diferentes objetivos terapêuticos. Visa atender às necessidades e melhorar a qualidade de vida das pessoas que apresentam algum tipo de deficiência, doença ou situação incapacitante. No entanto, também é usada para acompanhar os idosos no envelhecimento ativo e positivo.

Atualmente, sua aplicação é mais difundida. Também é utilizada como forma preventiva de evitar a perda de capacidades físicas, em casos de pessoas que sofreram alguma lesão ou de pacientes pediátricos. Também é recomendada para pacientes com estresse e depressão.

Esta terapia tem foco na promoção da saúde; portanto, não só ajuda a promover o desenvolvimento de bons hábitos, mas também pode prevenir o aparecimento de doenças.

As atividades utilizadas abrangem um amplo leque de opções, desde pintura, música e esporte, até tudo aquilo que possa interessar ao paciente. Ou seja, seus pilares fundamentais são o lazer e a recreação.

A terapia recreativa atua na complexidade do caso, visando melhorias em todas as áreas: emocional, cognitiva, física. Pode ser indicada tanto em grupo quanto individualmente.

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Os pacientes pediátricos podem tirar proveito dos benefícios da terapia recreativa.

Quando esta terapia é recomendada?

A terapia recreativa é recomendada para o tratamento de todos aqueles que apresentam alguma dificuldade devido à presença de uma deficiência ou doença limitante. Isso pode incluir a existência de uma lesão, bem como o suporte para um envelhecimento ativo.

Dessa forma, o objetivo é que a pessoa não apenas se conecte com propostas agradáveis, mas também possa continuar integrada à comunidade. Muitas das atividades oferecem até um espaço de encontro entre a pessoa afetada e a sua família. Desta forma, os membros podem criar vínculos de uma nova maneira.

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Benefícios e objetivos

A terapia recreativa oferece vários benefícios para a saúde mental, incluindo os seguintes:

  • Permite que a pessoa se conecte com o que pode fazer, com prazer, com positividade, e não com as limitações ou aspectos negativos da doença ou da situação de deficiência. Isso permite uma maior adesão ao tratamento.
  • Atua na sua autonomia e, consequentemente, promove a melhoria da autoestima.
  • Os pacientes também se tornam mais ativos e engajados em seu processo de melhoria.
  • Permite uma abordagem integral da saúde, entendendo-a não apenas como os aspectos físicos ou mentais, mas também como ambos interagindo entre si.
  • Como muitas das atividades são realizadas em grupos ou com outras pessoas, promove-se uma maior integração com a sociedade e fortalece-se o senso de comunidade.

Quem é o responsável por aplicar a terapia recreativa?

A terapia recreativa costuma ser aplicada por uma equipe multidisciplinar de profissionais de saúde, que delineiam a abordagem e elaboram as atividades. Eles também as monitoram. Por exemplo, a intervenção pode ter sido planejada por um psicólogo, mas musicoterapeutas e professores de educação física podem estar envolvidos.

Em alguns países existe a figura do terapeuta recreativo, que é quem orienta o planejamento e pode contar com a ajuda de outros profissionais. Por exemplo, ao projetar uma rotina de exercícios para um idoso, ele conta com a colaboração de um professor de educação física.

Em qualquer caso, é importante entender que se trata de muito mais do que recreação. Por se tratar de um processo terapêutico, tem objetivos claros e delimitados.

Além do lazer, a participação na atividade tem um objetivo, como a aquisição de certas habilidades sociais. Por isso é preciso contar com o apoio de profissionais.

Atividades que podem ser realizadas

A terapia recreativa permite a combinação de diversas atividades. O aspecto fundamental é que elas devem ser interessantes para o paciente. Por isso, buscamos fazer com que eles participem e incluam suas motivações e desejos no planejamento do programa.

Algumas atividades incluem música, teatro, atividade física e esportiva, dança, pintura e desenho, artes e trabalhos manuais. Atividades culturais, como visitas a museus, também estão incluídas.

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Aulas de dança programadas e com objetivos terapêuticos podem servir como uma forma de terapia recreativa.

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O paciente à frente da técnica na terapia recreativa

Acima de qualquer dogmatismo teórico ou terapêutico, o mais importante será sempre o paciente e o seu bem-estar. É por isso que é necessário escolher a abordagem que se adapta à sua condição, seus recursos e particularidades. Quando isso não acontece, pode causar frustração.

É preciso conhecer o paciente, explorar a forma como ele se sente, quais são seus interesses, medos e preocupações. Dessa forma, esses aspectos podem ser trabalhados para que ele se sinta confortável.

Sem dúvida, tudo isso pode contribuir para melhorar o humor das pessoas envolvidas e de quem faz parte do seu entorno. Esta é mais uma ferramenta benéfica à disposição das equipes de saúde.


Todas as fontes citadas foram minuciosamente revisadas por nossa equipe para garantir sua qualidade, confiabilidade, atualidade e validade. A bibliografia deste artigo foi considerada confiável e precisa academicamente ou cientificamente.


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  • Medrano Lanazca, N. G. (2018). Efectividad de la Terapia No Farmacológica en la mejora de síntomas de la demencia y la calidad de vida en pacientes adultos mayores.

 


Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.