Logo image
Logo image

O que é o efeito fênix?

4 minutos
A resiliência se refere à habilidade de emergir mais forte da adversidade. Essa é a base do efeito fênix.
O que é o efeito fênix?
Última atualização: 16 novembro, 2021

Dizem que toda crise também traz uma oportunidade; a calmaria depois da tempestade; o arco-íris após a chuva. Existem várias maneiras de expressar essa ideia, que é a base do efeito fênix.

Em particular, refere-se ao fato de aproveitar a oportunidade de crescimento, fortalecimento e aprimoramento pessoal após um evento traumático e impactante. Vamos ver mais detalhes a seguir.

O que é o efeito fênix?

O mito da fênix conta a história de um pássaro de belas plumagens que morreu queimado até ser totalmente consumido, para finalmente ressurgir das suas cinzas.

Simbolicamente, o efeito fênix está relacionado à destruição e à construção; morrer e renascer. A morte da fênix não representa o fim, mas é o começo, um novo começo, a possibilidade de recomeçar e fazer diferente.

Em psicologia podemos considerá-la sinônimo de resiliência, principalmente diante de situações que causam algum tipo de trauma nas pessoas.

A esse respeito, Viktor Frankl, neurologista e psiquiatra conhecido por ser o criador da logoterapia, destacou que, quando o significado do sofrimento é reconhecido, é possível sair mais forte das vivências de infortúnios. Ele sabia muito bem do que estava falando, pois foi um sobrevivente dos campos de concentração nazistas.

Some figure
O efeito fênix envolve aprender a renascer depois de passar por situações traumáticas.

Alguns dos valores implícitos no mito da fênix estão relacionados ao seguinte:

  • A importância da adaptação. A capacidade do ser humano de aceitar a mudança e de se acostumar com novas situações.
  • A coragem da adversidade. Situações traumáticas permitiriam às pessoas conhecer a sua força, colocar em jogo novos recursos, até então desconhecidos porque não eram necessários. Uma vez que alguém atinge o fundo, é possível emergir com mais força.
  • A ressignificação dos fatos. Muitas pessoas, após passarem por experiências traumáticas, relatam que tiveram outra visão. Ou seja, elas se tornaram capazes de entender e avaliar as situações a partir de outro ângulo. Dessa forma, as prioridades mudam; algumas coisas perdem importância enquanto outras ganham. No entanto, nada fica igual.
  • O poder de transformação. Em outras palavras, a capacidade de passar de um estado a outro, de renascer, de uma situação de desconforto se tornar um trampolim para a frente.

Não deixe de ler: 5 formas práticas de construir a resiliência

Como enfrentar a adversidade?

Algumas recomendações para enfrentar as adversidades são as seguintes:

  • Frequentemente, na psicoterapia, trabalha-se a aceitação de uma situação dolorosa ou de crise e, a seguir, fala-se sobre como aprender algo com ela.
  • Aceite que as dificuldades fazem parte da vida. Aprenda a conviver com a frustração de que, às vezes, podemos dar tudo de nós e mesmo assim não obteremos os resultados esperados.
  • Às vezes, progredir requer vontade e esforço. O impacto causado por determinadas situações compromete o espírito ou a vontade de seguir em frente. No entanto, para não se deixar cair, muitas vezes você tem que ir contra si mesmo. Embora tenha de se dar tempo para o luto, você precisa “se forçar” a retomar as atividades que foram suspensas após o evento traumático.
  • A resiliência não tem apenas a ver com um aspecto individual, mas também com uma questão social. Manter relacionamentos com pessoas positivas, que oferecem apoio, é uma ótima ferramenta para avançar e desenvolver a sua própria força.
  • Coloque pensamentos diferentes em prática. Muitas vezes, ficamos com uma ideia fixa sobre uma situação, como se as coisas só pudessem ser de uma forma. Na maioria das vezes, essa rigidez traz frustração e desconforto. Por outro lado, se aprendermos a pensar em outras alternativas, aprenderemos a nos reconciliar com cenários que nem sempre são os que desejamos, mas que ainda têm algo a nos oferecer.
  • Conecte-se com o lado positivo da vida. É importante se permitir viver situações agradáveis, desfrutar do descanso e do lazer, cuidar de si e aprender a relaxar.
  • Finalmente, é preciso aceitar que não estamos no controle de tudo e que a incerteza é a única certeza.
Some figure
Aceitar os momentos difíceis como parte da vida é uma das chaves para superar as adversidades.

Leia também: Você sabe o que é a resiliência?

Para renascer, você tem que se aceitar e se conhecer

O efeito fênix, ou o desenvolvimento da resiliência, requer a capacidade de ficar cara a cara com medos, dor ou angústia e dar um nome a cada um dos nossos desconfortos.

É o oposto de evitar esses pensamentos opressores. Em vez de “escondê-los debaixo do tapete”, significa assumir o controle deles, reconhecendo-nos como vulneráveis e nos aceitando como somos. Isso também nos permite aprender com os erros e transformá-los em uma “arma” de sucesso.

A partir disso, é possível identificar os recursos de que dispomos para ir em direção a um estágio de melhoria. Não é fácil se deixar envolver pela dor, mas é preciso confiar que é possível transformá-la para melhor.

Claro, não se trata de idealizar o bem-estar, mas de reconhecer que, ao longo da vida, vão surgindo diversos desafios, com momentos desagradáveis que são inevitáveis.

Dizem que toda crise também traz uma oportunidade; a calmaria depois da tempestade; o arco-íris após a chuva. Existem várias maneiras de expressar essa ideia, que é a base do efeito fênix.

Em particular, refere-se ao fato de aproveitar a oportunidade de crescimento, fortalecimento e aprimoramento pessoal após um evento traumático e impactante. Vamos ver mais detalhes a seguir.

O que é o efeito fênix?

O mito da fênix conta a história de um pássaro de belas plumagens que morreu queimado até ser totalmente consumido, para finalmente ressurgir das suas cinzas.

Simbolicamente, o efeito fênix está relacionado à destruição e à construção; morrer e renascer. A morte da fênix não representa o fim, mas é o começo, um novo começo, a possibilidade de recomeçar e fazer diferente.

Em psicologia podemos considerá-la sinônimo de resiliência, principalmente diante de situações que causam algum tipo de trauma nas pessoas.

A esse respeito, Viktor Frankl, neurologista e psiquiatra conhecido por ser o criador da logoterapia, destacou que, quando o significado do sofrimento é reconhecido, é possível sair mais forte das vivências de infortúnios. Ele sabia muito bem do que estava falando, pois foi um sobrevivente dos campos de concentração nazistas.

Some figure
O efeito fênix envolve aprender a renascer depois de passar por situações traumáticas.

Alguns dos valores implícitos no mito da fênix estão relacionados ao seguinte:

  • A importância da adaptação. A capacidade do ser humano de aceitar a mudança e de se acostumar com novas situações.
  • A coragem da adversidade. Situações traumáticas permitiriam às pessoas conhecer a sua força, colocar em jogo novos recursos, até então desconhecidos porque não eram necessários. Uma vez que alguém atinge o fundo, é possível emergir com mais força.
  • A ressignificação dos fatos. Muitas pessoas, após passarem por experiências traumáticas, relatam que tiveram outra visão. Ou seja, elas se tornaram capazes de entender e avaliar as situações a partir de outro ângulo. Dessa forma, as prioridades mudam; algumas coisas perdem importância enquanto outras ganham. No entanto, nada fica igual.
  • O poder de transformação. Em outras palavras, a capacidade de passar de um estado a outro, de renascer, de uma situação de desconforto se tornar um trampolim para a frente.

Não deixe de ler: 5 formas práticas de construir a resiliência

Como enfrentar a adversidade?

Algumas recomendações para enfrentar as adversidades são as seguintes:

  • Frequentemente, na psicoterapia, trabalha-se a aceitação de uma situação dolorosa ou de crise e, a seguir, fala-se sobre como aprender algo com ela.
  • Aceite que as dificuldades fazem parte da vida. Aprenda a conviver com a frustração de que, às vezes, podemos dar tudo de nós e mesmo assim não obteremos os resultados esperados.
  • Às vezes, progredir requer vontade e esforço. O impacto causado por determinadas situações compromete o espírito ou a vontade de seguir em frente. No entanto, para não se deixar cair, muitas vezes você tem que ir contra si mesmo. Embora tenha de se dar tempo para o luto, você precisa “se forçar” a retomar as atividades que foram suspensas após o evento traumático.
  • A resiliência não tem apenas a ver com um aspecto individual, mas também com uma questão social. Manter relacionamentos com pessoas positivas, que oferecem apoio, é uma ótima ferramenta para avançar e desenvolver a sua própria força.
  • Coloque pensamentos diferentes em prática. Muitas vezes, ficamos com uma ideia fixa sobre uma situação, como se as coisas só pudessem ser de uma forma. Na maioria das vezes, essa rigidez traz frustração e desconforto. Por outro lado, se aprendermos a pensar em outras alternativas, aprenderemos a nos reconciliar com cenários que nem sempre são os que desejamos, mas que ainda têm algo a nos oferecer.
  • Conecte-se com o lado positivo da vida. É importante se permitir viver situações agradáveis, desfrutar do descanso e do lazer, cuidar de si e aprender a relaxar.
  • Finalmente, é preciso aceitar que não estamos no controle de tudo e que a incerteza é a única certeza.
Some figure
Aceitar os momentos difíceis como parte da vida é uma das chaves para superar as adversidades.

Leia também: Você sabe o que é a resiliência?

Para renascer, você tem que se aceitar e se conhecer

O efeito fênix, ou o desenvolvimento da resiliência, requer a capacidade de ficar cara a cara com medos, dor ou angústia e dar um nome a cada um dos nossos desconfortos.

É o oposto de evitar esses pensamentos opressores. Em vez de “escondê-los debaixo do tapete”, significa assumir o controle deles, reconhecendo-nos como vulneráveis e nos aceitando como somos. Isso também nos permite aprender com os erros e transformá-los em uma “arma” de sucesso.

A partir disso, é possível identificar os recursos de que dispomos para ir em direção a um estágio de melhoria. Não é fácil se deixar envolver pela dor, mas é preciso confiar que é possível transformá-la para melhor.

Claro, não se trata de idealizar o bem-estar, mas de reconhecer que, ao longo da vida, vão surgindo diversos desafios, com momentos desagradáveis que são inevitáveis.


Todas as fontes citadas foram minuciosamente revisadas por nossa equipe para garantir sua qualidade, confiabilidade, atualidade e validade. A bibliografia deste artigo foi considerada confiável e precisa academicamente ou cientificamente.


  • Becoña, E. (2006). Resiliencia: definición, características y utilidad del concepto. Revista de Psicopatología y Psicología Clínica, 11, 125-146
  • Losada, Analia Veronica, & Latour, María Inés (2012). Resiliencia. Conceptualziaciòn e investigaciones en Argentina. Psiciencia. Revista Latinoamericana de Ciencia Psicológica, 4(2),84-97.[fecha de Consulta 9 de Noviembre de 2021]. ISSN: 2250-5490. Disponible en: https://www.redalyc.org/articulo.oa?id=333127382004

 


Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.