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É aconselhável acordar o bebê para alimentá-lo?

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Acordar ou não o bebê para alimentá-lo é uma decisão que deve ser tomada levando em consideração questões como a idade, o peso e a saúde da criança.
É aconselhável acordar o bebê para alimentá-lo?
Última atualização: 19 março, 2022

Muitos pais se perguntam se devem acordar o bebê para alimentá-lo ou não. Se você é uma mãe ou um pai de primeira viagem, certamente já se fez essa pergunta. Não precisa se preocupar: o sono e a alimentação do bebê sempre causam esse tipo de dúvida entre os pais.

Atualmente existem opiniões conflitantes. Por um lado, alguns dizem que é necessário que os bebês se alimentem a cada 2 a 4 horas sem falta. Mesmo quando é necessário acordá-lo. Diante disso, neste artigo vamos analisar se é aconselhável acordar o bebê para alimentá-lo ou não.

Quanto um bebê deve dormir?

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Alguns pais preferem acordar o bebê a cada 3 ou 4 horas para comer, enquanto outros preferem deixá-lo dormindo. Isso não significa alguns estão errados e outros certos, mas que cada um tem uma série de crenças diferentes.

Primeiro de tudo, devemos saber mais sobre os hábitos de sono saudáveis dos bebês. Isso ajudará a determinar se você deve ou não acordá-los enquanto dormem ou se isso afetará seu desenvolvimento.

Os bebês dormem a maior parte do dia, 16 horas em média. Eles costumam acordar a cada 2 ou 3 horas para comer, embora isso não seja uma regra. De fato, há vários casos de bebês que dormem mais de 3 horas seguidas. Isso é normal, porque cada criança é totalmente diferente da outra.

Descubra: Como ensinar o bebê a dormir a noite toda

O sono durante os primeiros meses

Durante os dois primeiros meses de vida, o sono dependerá da fome e da saciedade do bebê. Por essa razão, cada criança estabelece seu próprio ritmo para dormir. Até os dois meses de idade, depois de comer, a criança inicia o sono ativo e não deve ser despertada.

O sono ativo geralmente dura de 30 a 40 minutos. Na verdade, ele pode ser identificado porque o bebê parece inquieto, mas é muito normal. Após essa fase, o bebê entra em um período de sono profundo, conhecido como “sono tranquilo”.

É importante reconhecer que o aumento nos períodos de sono e que seu acúmulo para os horários noturnos normalmente começa entre 4 e 6 meses. A partir desse momento, o ciclo de sono e vigília da criança dependerá do ciclo circadiano e da luz ou da escuridão.

Em suma, as crianças estabilizam seus ritmos de sono aos poucos. De fato, com o tempo, seus ciclos de sono vão se assemelhando ao de um adulto e os pais conseguirão dormir melhor. A melatonina desempenha um papel importante na modulação do sono quando as crianças começam a se desenvolver. De fato, a suplementação com esse hormônio está associada a uma maior qualidade do descanso, conforme afirma um estudo publicado na revista Neurological Research.

Confira mais dados sobre o descanso aqui: Como descansar melhor ao dormir?

O ritmo de alimentação

Como já mencionamos, o ciclo de alimentação geralmente dura cerca de 3 horas. Durante esse tempo, os bebês acordam, choram, alimentam-se e voltam a dormir. Também tenha em mente que o choro nem sempre se deve à fome.

Embora o período de 3 horas tenha permanecido como referência, não deixe de ser apenas uma estatística. Há bebês que precisam se alimentar com mais frequência e outros que precisam ser acordados porque dormem muito.

Você sabia?: 8 coisas que você nunca deve fazer com um bebê

Quando acordar o bebê para alimentá-lo?

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Se um bebê tiver bons hábitos de sono e mantiver um peso adequado para sua idade, então não será necessário acordá-lo para comer. No entanto, existem situações em que isso é necessário, dependendo da idade, do peso e da saúde do bebê.

No caso dos recém-nascidos, eles perdem parte do peso nos primeiros dias enquanto dormem. Isso acontece porque o processo de estabelecimento da amamentação ainda está começando. Além disso, seu estômago aguenta pouca quantidade de leite por vez.

Como você pode ver, é muito importante que o recém-nascido se alimente com frequência. Portanto, é bastante comum precisar acordá-lo algumas vezes durante o dia (principalmente se ele tiver pouco peso ou for prematuro).

Por outro lado, os pais não devem ser rigorosamente guiados pelo relógio ou pelo choro da criança. O choro é apenas um sinal tardio de que o bebê está com fome. Se você perceber que a criança está inquieta, move os lábios ou faz movimentos de sucção, é muito provável que você deva alimentá-la.

Outros fatores que você deve considerar

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Uma vez que o bebê tenha atingido seu peso ideal e mostre sinais de crescimento, então não precisará mais ser acordado para comer. Deixe-o acordar sozinho e pedir comida.

Você não precisa se preocupar com o quanto ele come ou com qual frequência, e sim com os fatores de desenvolvimento mais importantes, como:

  • Ganho de peso constante e estável.
  • Se ele parece satisfeito entre cada refeição.
  • Molha seis ou mais fraldas por dia.
  • Defeca três ou mais vezes por dia.

Se o seu bebê não atender a nenhum desses pontos, é aconselhável consultar o médico. Isso ajudará o especialista a ver se a criança está bem. Além disso, você poderá receber as instruções necessárias e evitar riscos.

Lembre-se de que na hora da amamentação é sempre preferível oferecer leite materno, na medida do possível. Os estudos científicos afirmam que esse é o melhor alimento para a criança durante os primeiros anos de vida, pois sua ingestão melhora o estado de saúde e diminui o risco de desenvolver doenças.

Pode ser necessário acordar o bebê para alimentá-lo

Em resumo, a menos que seu bebê seja prematuro, tenha pouco peso ou não tenha uma boa saúde, não é aconselhável acordá-lo para comer. Se o seu filho estiver saudável e for dorminhoco, não se preocupe: deixe-o dormir o quanto quiser.

É bom permitir que o bebê durma, pois isso o ajudará a crescer fisicamente e a desenvolver bons hábitos de sono. Por outro lado, esse é o momento de aproveitar para descansar um pouco ou fazer alguma outra coisa. Dormir não é realmente muito gostoso?


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Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.