8 conselhos para combater a alergia ao pólen
Escrito e verificado por a nutricionista Eliana Delgado Villanueva
Você tem alergia? Embora a alergia não tenha cura até o momento, é possível tomar uma série de medidas para reduzir seus sintomas, as quais envolvem evitar ao máximo o contato com o alérgeno em questão Neste artigo, vamos compartilhar algumas dicas para evitar e combater a alergia ao pólen.
Para mais de 400 milhões de pessoas em todo o mundo, a primavera é sinônimo de espirros, secreção nasal, lacrimejamento, sensação de cansaço e outros sintomas da alergia ao pólen. Esse número, fornecido pela Organização Mundial da Saúde, aumenta a cada ano.
O que é a alergia sazonal?
Uma alergia é uma reação excessiva do organismo diante do contato com certas substâncias, como alimentos, ácaros do pó e até o pólen das plantas. Esse último caso é um dos mais comuns entre a população.
Essa reação ocorre a partir do momento em que o corpo entra em contato com o pólen. Então, ele ativa as suas defesas, desencadeando, assim, os tão conhecidos sintomas da alergia ao pólen ou, como também é conhecida, da “febre do feno”.
Leia também: 5 remédios de origem natural para acalmar a rinite alérgica
Sintomas
Os sintomas da alergia ao pólen não são graves, mas incomodam e dificultam o dia a dia. Alguns dos sintomas mais característicos desse tipo de alergia são:
- Coceira nos olhos
- Espirros
- Congestão nasal e coceira
- Irritabilidade
- Problemas respiratórios, tais como tosse ou asma
- Dor de cabeça
- Fadiga
- Chiado no peito
- Sensação de areia nos olhos
Tipos de pólen
Na época de polinização, geralmente durante a primavera, o pólen fica suspenso no ar. Essa concentração acaba levando a uma maior frequência de episódios de alergia, trazendo consigo problemas de rinite alérgica, asma e conjuntivite.
Entre os principais tipos de pólen responsáveis por causar alergia, encontramos:
- Gramíneas.
- Cupressáceas
- Betuláceas
- Salicáceas
- Parietária
- Urticárias
Você também pode se interessar: As 9 alergias mais comuns em crianças
Dicas para combater a alergia ao pólen
- Fique em casa: nos dias de maior concentração de pólen e, principalmente, durante os dias de ventos fortes, permanecer o máximo de tempo possível dentro de casa vai ajudar a lidar melhor com a alergia.
- Evite sair nos seguintes horários: os intervalos entre as 5 e as 10 horas da manhã e entre as 19 e as 22 horas da noite são os horários que acumulam uma maior concentração de pólen no ambiente. Por essa razão, a recomendação é reduzir as atividades ao ar livre durante esses períodos e manter as janelas de casa fechadas.
- Proteja-se quando sair de carro: durante os deslocamentos de carro, é preferível manter as janelas fechadas.
- Os filtros de ar ajudam: você pode colocar filtros antipólen nos aparelhos de ar condicionado, tanto em casa quanto no carro, desde que eles sejam trocados com frequência.
- Proteja os olhos: é adequado usar óculos de sol para que o pólen não entre em contato com os olhos.
- Troque de roupa: os grãos de pólen podem ficar presos nos tecidos das roupas. Por isso, uma boa medida é tomar banho e trocar de roupa ao chegar em casa.
- Evite agitar o pólen: é necessário evitar atividades que possam agitar as partículas de pólen, como cortar a grama ou varrer espaços abertos. Em caso de alergia ao pólen da grama, também não é recomendável deitar na grama.
- Cuidado no jardim: caso você tenha um jardim em casa, evite as plantas que polinizam pelo ar.
Por fim, para combater a alergia ao pólen…
Recomendamos consultar previamente o seu médico se você quiser tomar medicamentos específicos para combater a alergia ao pólen, como os anti-histamínicos. É importante ingerir apenas os medicamentos receitados pelo médico, sempre de forma regular e seguindo a dose recomendada pelo especialista. Lembre-se de que esses medicamentos nunca devem ser misturados com álcool.
Todas as fontes citadas foram minuciosamente revisadas por nossa equipe para garantir sua qualidade, confiabilidade, atualidade e validade. A bibliografia deste artigo foi considerada confiável e precisa academicamente ou cientificamente.
- Terán, L. M., Haselbarth-López, M. M. M., & Quiroz-García, D. L. (2009). Alergia, pólenes y medio ambiente. Gaceta Médica de México, 145(3), 215-222.
- Berasategui, M. T. A., Fernández, E., Gastaminza, G., Bartolomé, B., Uriel, O., Bernedo, N., … & Muñoz, D. (2005). Alergia al polen de las oleáceas en un lugar donde no hay olivos. Alergología e inmunología clínica, 20(4), 131-138.
- Alché, J. D. D., & Rodríguez García, M. I. (1997). El polen como vector responsable de alergias.
Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.