Logo image
Logo image

6 situações nas quais não se deve praticar exercícios

4 minutos
Mesmo que acreditemos que com um simples resfriado não precisamos interromper nossa rotina de exercícios, é bom reduzir a intensidade para que nosso organismo possa se recuperar adequadamente. 
6 situações nas quais não se deve praticar exercícios
Última atualização: 23 agosto, 2022

Praticar exercícios físicos é um dos melhores hábitos que podemos colocar em prática para cuidar da saúde física e mental. É muito fácil de ser incorporado na rotina diária e não requer muito tempo. Além disso, seus benefícios são tantos que não têm comparação com outras atividades.

É também uma das formas mais efetivas de aumentar o gasto energético para equilibrar o peso e prevenir doenças.

Além disso, tem efeitos positivos nas funções cognitivas, na resistência física e em outros aspectos que melhoram a produtividade no dia a dia.

Porém, mesmo que seja aconselhada sua prática diária, existem algumas situações em que é melhor evitar os exercícios.

Dado que muitos desconhecem quais são estes momentos, a seguir queremos revelar em detalhe os 7 principais.

Ocasiões em que não se deve praticar exercícios físicos:

1. Ter uma infecção com febre

Some figure

As infecções com febre, dor e mal-estar geral são uma resposta do sistema imunológico diante da atividade descontrolada de alguns vírus e bactérias.

Neste tipo de situações as forças físicas são reduzidas, não sendo bom praticar exercícios, mesmo que as condições variem individualmente.

Esta atividade inibe de modo transitório a função dos mecanismos de defesa e implica um gasto energético extra.

Por isso, praticar exercícios pode gastar as energias de que o corpo precisa para lutar de forma contundente contra a infecção, como foi comprovado no artigo da Revista Brasileira de Medicina do Esporte.

Leia também: Remédios caseiros que podem ser de grande utilidade para baixar a febre

2. Ter dormido pouco

Dormir menos de cinco horas é um hábito que causa graves consequências físicas e mentais no organismo.

Mesmo que muitos de seus efeitos não se manifestem no momento, com o passar do tempo podem ser desenvolvidas complicações e doenças.

O sistema imunológico e as forças físicas se enfraquecem imediatamente. Por isso não é apropriado sobrecarregar o corpo com a prática de uma rotina de treinamento.

Uma noite ruim não só reduz o rendimento durante o exercício, como também aumenta a fadiga, o desequilíbrio e a falta de coordenação.

3. Ter uma lesão ou ferida

Some figure

Alguns exercícios em excesso causam lesões. Por exemplo, uso de sobrecarga nos aparelhos de musculação, como provado no estudo de Bankoff, Zamai e Olivia

Essas lesões musculares, articulares e ósseas requerem estritos cuidados como parte de seu tratamento, já que qualquer erro pode provocar graves complicações.

Muitos especialistas aconselhem alguns exercícios de baixo impacto como complemento para a recuperação. Entretanto, é preferível fazer repouso por alguns dias.

Isso se deve ao fato de que os movimentos dos tecidos lesionados impossibilitam a cicatrização e cura, o que prolonga a ferida ou, pior, a agrava.

É primordial ter isso sempre em mente, principalmente diante de:

  • Fraturas
  • Tendinite
  • Entorses
  • Contusões
  • Feridas abertas

4. Sofrer de gastroenterite

As doenças do sistema digestivo afetam o rendimento durante a prática de exercícios físicos e podem causar vômitos, diarreia e outros incômodos sintomas.

Para alguns viciados em exercícios estes transtornos não são um motivo para deixar de lado os treinamentos.

No entanto, é importante dar ao corpo um tempo de repouso para sua recuperação. Afinalo movimento excessivo e a perda de líquidos pode piorar a condição.

Leia também: Diferenças entre a fome real e a ansiedade por comida. Descubra-as!

5. Receber o diagnóstico de uma doença crônica

Some figure

Os pacientes diagnosticados com doenças crônicas como o câncer, a hipertensão severa ou a diabetes devem ser muito cuidadosos no momento de fazer atividade física.

Estas e outras doenças alteram o funcionamento dos órgãos mais importantes do corpo e, por sua vez, implicam um gasto maior de energia.

Por tal razão é importante se afastar da rotina de exercícios, pelo menos até que o diagnóstico se confirme e seja iniciado um tratamento para estabilizar os sintomas da doença. 

Uma vez controlada, o treinamento de baixo impacto é benéfico para enfrentar a doença.

6. Estar gripado ou resfriado

Algumas posturas de ioga podem ser benéficas para controlar vários sintomas da gripe e do resfriado.

No entanto, as atividades de alto impacto, como o exercício cardiovascular, podem piorar os sintomas, inclusive quando são feitos de forma leve.

A transpiração, a perda de líquidos e o frio reduzem a resposta imunológica e deixam o corpo suscetível ao ataque dos vírus.

7. Ter feito esforços físicos

Some figure

Nem sempre é necessário procurar um centro de condicionamento físico para ativar e exercitar o corpo.

Em certas ocasiões fazemos algumas atividades que, sem notarmos, trabalham nossos músculos e todos os sistemas que participam quando treinamos.

Levantar caixas pesadas, mover móveis e até tarefas de limpeza pode implicar certos esforços físicos que devemos levar em consideração.

Praticar mais exercícios depois deste tipo de atividades aumenta o risco de lesões musculares e fadiga.

Em conclusão, mesmo que o exercício seja uma prática muito benéfica para a saúde, é primordial saber em quais situações evitá-lo.

Mesmo que quase sempre seus efeitos sejam positivos, algumas vezes nosso corpo não está em condições de suportá-lo. 


Todas as fontes citadas foram minuciosamente revisadas por nossa equipe para garantir sua qualidade, confiabilidade, atualidade e validade. A bibliografia deste artigo foi considerada confiável e precisa academicamente ou cientificamente.


  • Suck Jun Choi, Yong Sung Kim, Jeong Ryong Chae, Hong Kwan Cho, Tae Hyeon Kim, Young Woo Sohn, Yong Leol Oh, Geom Seog Seo, Yong-Ho Nah, and Suck Chei Choi. (2006). Effects of ranitidine for exercise induced gastric mucosal changes and bleeding. World Journal of Gastroenterology. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC4087992/
  • Exercise and febrile illnesses. (2007). Paediatrics & child health, 12(10), 885–892. https://doi.org/10.1093/pch/12.10.885
  • Kenttä, G & Hassmén, Peter. (1998). Overtraining and recovery. A conceptual model. Sports medicine (Auckland, N.Z.). 26. 1-16.
  • Elizabeth Anderson, J. Larry Durstine. 2019. Physical activity, exercise, and chronic diseases: A brief review. Sports Medicine and Health Science. https://doi.org/10.1016/j.smhs.2019.08.006.
    (http://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S266633761930006X)
  • Kredlow, M.A., Capozzoli, M.C., Hearon, B.A. et al. The effects of physical activity on sleep: a meta-analytic review. J Behav Med 38, 427–449 (2015). https://doi.org/10.1007/s10865-015-9617-6
  • How long should I wait after the flu before resuming exercise? 2018. Harvard Health Publishing. https://www.health.harvard.edu/staying-healthy/how-long-should-i-wait-after-the-flu-before-resuming-exercise#:~:text=With%20the%20flu%20or%20any,return%20to%20your%20normal%20routine.
  • What Happens When You Sleep? WebMD. https://www.webmd.com/sleep-disorders/ss/slideshow-sleep-body-effects

Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.