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6 dicas para casais que não param de discutir

4 minutos
Quando não conseguimos parar de discutir com o parceiro, nos sentimos cansados, sem energias e deprimidos. Então chega o momento de fazer algo para melhorar a situação e voltar a se conectar com o outro.
6 dicas para casais que não param de discutir
Bernardo Peña

Revisado e aprovado por o psicólogo Bernardo Peña

Escrito por Yamila Papa Pintor
Última atualização: 09 janeiro, 2023

Ninguém gosta de discutir, principalmente se nutrimos amor pelo outro. Mas, às vezes, parece que estamos diante de uma onda de discussões que nunca acabam… E sim se retroalimentam!

Neste artigo daremos alguns conselhos para aqueles que não param de discutir com seus parceiros, para que possam encontrar a saída desta situação e consigam preservar o relacionamento.

Casais que não param de discutir

O término de uma relação pode ocorrer por diversos motivos; porém, não há nada mais desgastante e desalentador do que brigar continuamente. Isso não nos permite pensar com clareza, é um momento angustiante onde são ditas coisas que talvez não sentimos e procuramos confrontar naquilo que antes coincidíamos.

Parece que uma vez que uma discussão começa, estamos mais propensos a brigar “por qualquer coisa” e a continuar a disputa eternamente.

Com certeza já lhes aconteceu de um tema pequeno estourar uma briga na quinta e no domingo vocês ainda discutiam, inclusive por outras coisas.

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Sem dúvidas, vocês já não tinham mais forças para continuar e suas energias mentais e físicas tinham se acabado. Até que finalmente um dos dois disse, “bandeira branca, estou engolindo o orgulho e quero fazer as pazes”.

Além disso…

O problema não é a discussão em si, já que é benéfico falar com o outro e dar nosso ponto de vista, mas sim como reagimos ao que ouvimos e dizemos. A briga se desata quando nossa atitude ou tom procura “vencer” ao outro ou ter sempre a razão.

Claro que isso não quer dizer que para não brigar com se parceiro você tenha que aceitar tudo o que ele diz; mas sim, prestar atenção em suas palavras, gestos e formas de expressar o que pensa e sente.

Basicamente poderíamos dizer que existem quatro elementos nocivos em uma briga: o bloqueio, a crítica, a atitude defensiva e o desprezo. Por nada no mundo devemos “cair” nestes erros se não queremos que a discussão se mantenha por horas ou dias (ou talvez nunca termine).

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Por que discutimos? Mais além do tema em particular, podemos indicar dois motivos fundamentais. Primeiro, ter problemas mal resolvidos do passado, seja como casal ou como pessoa. Os traumas não nos permitem avançar.

O segundo é que ambos têm um caráter dominante e é “mais forte” a vontade de competir do que se dar bem. E, claro, não podemos deixar de lado o orgulho, esse que não nos permite dizer “você tem razão” ou “eu me enganei”.

Dicas para parar de discutir com seu parceiro

Já explicamos um pouco das razões pelas que acontecem as brigas com a finalidade de identificar o problema detonador. Agora, é momento de passar para a ação e trabalhar para diminuir as discussões:

1. Conversem sem estar com raiva

Muitas vezes não tiramos uns minutos para nos tranquilizarmos e falarmos “como pessoas civilizadas”. Procurem o momento ideal para conversar sobre certos temas que podem gerar problemas.

Se você teve um dia terrível no trabalho ou sua cabeça dói, não inicie uma conversa sobre um tópico polêmico, pois a consequência será uma briga.

2. Não apontem culpas

As coisas, às vezes, acontecem sem que nenhum dos lados procure por isso; os acidentes acontecem mais além das intenções que cada um tenha.

Por isso, é muito importante não levar tudo para um lado tão pessoal, nada de dizer “é tudo culpa minha” ou “você sempre quer ter razão”, já que estas frases penetram muito profundamente em suas emoções.

Saiba mais: Sentir culpa expressa um medo interior de punição

3. Silenciem

Alguns se baseiam no ditado, “quem cala consente”, mas, muitas vezes o silêncio é a melhor maneira de frear uma discussão. Nesses minutos podemos pensar com maior clareza, ter boas ideias ou inclusive tomar um pouco de ar fresco.

Se calar não é sinônimo de perder a briga, mas sim de ser inteligente e estrategista. Deixe espaço para o diálogo interno e para que as revoluções aconteçam.

Encontre a solução: O que fazer se quando falo com meu parceiro é como se falasse com a parede?

4. Saibam quando frear

Sempre há um dos dois que tem a cabeça um pouco mais fria para se dar conta de em que momento a briga não retrocede. Então, deveria ser essa pessoa a encarregada de pedir um “tempo” pertinente para se acalmarem.

Uma pessoa que não para de discutir com seu parceiro provavelmente não é capaz de frear a situação. Talvez o sinal de “stop” deva vir de algum fator externo, como o alarme de um celular ou um despertador.

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5. Pelem para a diplomacia

Quando discutimos deixamos de lado qualquer ensinamento de bons modos que nos ensinaram em casa ou na escola. Pense que a pessoa que está na sua frente merece o mesmo respeito que você.

Não a interrompa, não grite, preste atenção nela. Assim será mais provável que você receba um tratamento similar da parte dela.

Ainda está em tempo: 5 dicas para reconquistar seu parceiro

6. Não discutam no quarto

Esse ambiente deveria ser como um santuário, algo sagrado, onde tudo é felicidade, amor e cumplicidade. Procurem outro lugar para resolverem suas diferenças. Pode ser a cozinha, o carro, uma cafeteria ou no quintal.

Mas lembrem-se que do momento em que vocês cruzam a porta do quarto, as brigas são proibidas. Só são permitidas as reconciliações.


Todas as fontes citadas foram minuciosamente revisadas por nossa equipe para garantir sua qualidade, confiabilidade, atualidade e validade. A bibliografia deste artigo foi considerada confiável e precisa academicamente ou cientificamente.


Féres-Carneiro, T. (1998). Casamento contemporâneo: o difícil convívio da individualidade com a conjugalidade. Psicología Reflexao e Crítica. https://doi.org/10.1590/S0102-79721998000200014

Silva, L. P., & Vandenberghe, L. (2008). A importância do treino de comunicação na terapia comportamental de casal. Psicologia Em Estudo. https://doi.org/10.1590/S1413-73722008000100019

 

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