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5 dietas que competem com a dieta mediterrânea tradicional

5 minutos
A dieta mediterrânea tradicional é uma referência para padrões alimentares saudáveis, mas não é a única. Em seguida, descobrimos outras dietas que não ficam atrás.
5 dietas que competem com a dieta mediterrânea tradicional
Anna Vilarrasa

Escrito e verificado por a nutricionista Anna Vilarrasa

Última atualização: 23 agosto, 2022

Vamos apresentar neste artigo cinco dietas que se mostraram tão saudáveis ​​quanto a dieta mediterrânea tradicional. Vamos conhecer suas características e seus benefícios à saúde. Entre elas estão:

  • Dieta nórdica
  • Paleo
  • Dieta japonesa
  • Vegetariana
  • O prato de Harvard.

Dieta nórdica

Recentemente, a OMS (Organização Mundial da Saúde) elogiou os benefícios da dieta nórdica como um padrão de alimentação saudável. Seus efeitos positivos se concentram principalmente, na redução do risco de doenças não transmissíveis, como câncer, diabetes ou vários problemas cardiovasculares.

Esta dieta é baseada em alimentos provenientes de países localizados no norte da Europa: Islândia, Suécia, Finlândia, Noruega e Dinamarca. A partir de 2004, um grupo de chefs desses países nórdicos se reuniu para desenvolver a chamada Nova Dieta nórdica.

Seu objetivo é promover o consumo de ingredientes locais, silvestres e frescos para melhorar a saúde, gastronomia, sustentabilidade e identidade nórdica. E quais são esses alimentos? Basicamente:

  • Vegetais de folhas verdes.
  • Frutas e bagas.
  • Grãos integrais (centeio, cevada e aveia) e legumes.
  • Peixe gordurosos (arenque, cavala ou salmão) várias vezes por semana.
  • Laticínios com pouca gordura.
  • Óleo de canola.
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Dieta Paleo: outra alternativa à dieta mediterrânea tradicional

É cada vez mais comum ouvir sobre ela. Embora pouco a pouco esteja se tornando popular em vários países, esta é a dieta tradicional de alguns grupos que vivem na floresta amazônica, na savana africana ou em certas ilhas do Pacífico.

A dieta Paleo, ou Paleolítica, propõe uma maneira de nos alimentarmos de acordo com nossa genética e evolução como espécie. É baseada em comer de maneira semelhante ao que nossos ancestrais caçadores fizeram. Esta dieta inclui:

Por sua vez, deve-se deixar completamente de lado os laticínios, glúten e grãos. Estudos médicos mostraram bons resultados em:

  • Redução do risco de doenças coronárias.
  • Diminuição nos indicadores de inflamação.
  • Redução da circunferência abdominal.

Dieta japonesa

As ilhas de Okinawa estão localizadas no sul do Japão. Destacam-se geograficamente não apenas pela beleza de suas paisagens, mas por serem a região do mundo com as pessoas mais longevas e com um melhor estado de saúde.

Entre as muitas razões para essa longevidade, sem dúvida, destaca-se a dieta. Muitos cientistas pesquisaram o tipo de alimentação dessa região, embora não existam estudos para avaliar os efeitos que isso pode ter sobre pessoas não japonesas. Essa talvez seja a maior diferença entre a dieta japonesa e a mediterrânea ou nórdica.

No menu diário dos japoneses não faltam:

  • Os vegetais de folhas verdes.
  • Peixes e cefalópodes, como lulas ou polvos, vários dias por semana.
  • Soja e seus derivados, como o tofu.
  • Grãos integrais e batata doce.
  • A alga kombu.

Por outro lado, uma característica para destacar da dieta japonesa, é que seus habitantes comem em pequenas porções, várias vezes ao dia e com uma grande variedade de ingredientes presentes em cada refeição.

Dieta vegetariana

A União Vegetariana Internacional define a dieta vegetariana como “uma dieta baseada em alimentos de origem vegetal, com ou sem laticínios, ovos e / ou mel”.

Esse aspecto a torna um padrão alimentar que pode variar um pouco entre veganos, ovovegetarianos, lactovegetarianos, etc., mas que se baseia principalmente em alimentos à base de plantas. O resultado é uma contribuição considerável de alimentos ricos em vitaminas, minerais, fibras e baixos em colesterol e gorduras saturadas.

Entre os benefícios desse tipo de dieta, podemos ver bons resultados em:

  • Redução do risco de sofrer de hipertensão.
  • Hipercolesterolemia.
  • Problemas cardíacos.
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Quer se cuidar? Então leia: Adotar uma dieta vegetariana sem perder nutrientes

Método “o prato de Harvard”

O prato de alimentação saudável é uma ferramenta criada por especialistas em nutrição da Harvard School of Public Health. O objetivo é ser um guia para ajudar a população americana a fazer melhores escolhas em relação à sua alimentação.

É uma ferramenta muito visual que recomenda encher metade do prato com frutas e legumes, a quarta parte com alguma fonte de proteína e a quarta parte restante com fontes de carboidratos.

Além disso, também se concentra na qualidade da dieta e não apenas nas quantidades. Recomenda, por exemplo, consumir grãos integrais em vez de farinhas refinadas, beber água em vez de refrigerantes ou bebidas energéticas e não fazer dietas com pouca gordura, mas escolher bons óleos vegetais e frutos secos.

O que acontece então com a dieta mediterrânea tradicional?

Todas as dietas que analisamos provaram ser maneiras saudáveis ​​de comer. Aliás, como pudemos ver, todas elas têm pontos em comum com a dieta tradicional mediterrânea:

  • Baseiam-se principalmente, no consumo de produtos frescos e locais, ricos em fibras, vitaminas, minerais e fitoquímicos.
  • Por outro lado, possuem também boas fontes de proteínas e gorduras saudáveis.
  • Em nenhum caso é recomendado o consumo de alimentos preparados, ricos em açúcares e farinhas refinadas, ou grandes quantidades de carne vermelha ou gordura saturada.

Portanto, podemos concluir que, nos países da bacia do Mediterrâneo, a dieta mediterrânea tradicional é a melhor maneira de alimentação, embora dietas semelhantes sejam perfeitamente válidas em cada local. Deve ser uma dieta bem planejada, adaptada às necessidades de cada um e baseada em alimentos frescos e locais, como azeite de oliva, sardinha, frutos secos ou grãos de bico.

Entretanto, nunca devemos esquecer que, para uma dieta funcionar, deve sempre ser acompanhada de hábitos de vida saudáveis. Sendo assim, não os abandone!

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  • Ghaedi E., Mohammadi M., Mohammadi H., Ramezani Jolfaie N., et al., Effects of a paleolothic diet on cardiovascular disease risk factors: a systematic review and meta analysis o randomized controlled trials. Adv Nutr, 2019. 10 (4): 634-646.
  • Dinu M., Abbate R., Franco Gensini G., Casini A., et al., Vegetarian, vegan diets and multiple health outcomes: a systematic review with meta analysis of observational studies. Crit Rev Food Sci Nutr, 2017. 57 (17): 3640-3649.

Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.