Segurança dos seus filhos na piscina
A chegada do verão inclui, entre outras opções, aproveitar um bom banho de piscina. Nadar e brincar na água é uma atividade para compartilhar com a família, e aproveitar o tempo livre. No entanto, é importante dar alguns passos importantes para que seus filhos estejam seguros na piscina.
Não é tão difícil evitar acidentes nessas instalações. Negligência ou falta de prudência podem ter consequências muito sérias. Com um pouco de prevenção é possível garantir a segurança de nossos filhos, sem comprometer o prazer e a diversão.
Precaução sem medo
Crianças com menos de 5 anos são as mais propensas a sofrer acidentes, pois geralmente não sabem nadar e não entendem os riscos envolvidos nesses locais tão divertidos.
Às crianças mais velhas, mesmo que saibam nadar, é importante dedicar alguns minutos, para entender quais são as regras e medidas preventivas que devem ser seguidas para estar seguras na piscina.Também não faz sentido proibir as crianças de ter acesso à piscina devido ao medo, ou trauma dos pais.
Exercitar-se e brincar na água oferece grandes benefícios para o seu desenvolvimento. Se como pais temos algum medo que nos impede de interagir de forma saudável com o grupo, devemos atendê-lo e tratá-lo. Desta forma não transmitiremos medos aos nossos filhos.
Como ter seus filhos em segurança na piscina
Segundo um estudo da Organização Mundial da Saúde, 16,8% das mortes de crianças menores de 18 anos são causadas por afogamento. A maioria dos afogamentos ocorre com crianças menores de 5 anos de idade. Os motivos mais frequentes são os descuidos, e não saber nadar.
Em três minutos e com apenas 20 centímetros de água, caso os pais não se percebam, pode ocorrer um acidente que enlute uma família e deixe sequelas indeléveis. Abordar os seguintes padrões preventivos é essencial para que nossos filhos estejam seguros na piscina.
1. Vigilância permanente
As crianças pequenas não podem se banhar sozinhas. Mesmo que saibam nadar deve haver um adulto para acompanhá-los. Isso também é necessário para crianças com mais de 5 anos de idade. O olhar atento de seus pais enquanto eles se banham ou brincam na piscina, nunca será excessivo.
O fato de saberem nadar e de se desenvolverem bem na piscina não é motivo para negligenciá-los. O uso de boias ou salva-vidas ajuda, mas não garante que nossos filhos estejam seguros na piscina; Por outro lado, a atenção dos pais garante isso.
Também é importante considerar se há pessoal de segurança ou salva-vidas. Geralmente há em piscinas em espaços públicos ou associações privadas, mas não em piscinas residenciais. Da mesma forma, o guarda-vidas não é quem deve garantir o bom comportamento das crianças na piscina, mas sim os pais ou adultos responsáveis.
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2. Uso de boias, salva-vidas, ou flutuadores
Flutuadores, pranchas, salva-vidas, ou similares, são dispositivos que favorecem a segurança das crianças enquanto desfrutam da piscina. É importante selecionar os apropriados de acordo com a idade e habilidades da criança. As crianças nem sempre estão à vontade para usá-los. Se elas virem outras crianças livres destes, sentirão que podem fazer o mesmo.
Cabe aos pais serem firmes com o uso desses dispositivos, caso não saibam nadar. No entanto, reiteramos, não se deve confiar. Flutuadores podem ser muito úteis se uma criança os tiver usando e cair na piscina. Mas se estes não são de boa qualidade ou tiverem um furo, não são mais eficazes em salvaguardar a saúde de nossos filhos.
3. Brinquedos e jogos seguros
As crianças não precisam de tantos brinquedos para se divertirem na piscina. Se você for levá-los é importante que não fiquem flutuando na piscina. Desta forma se evita que a criança sinta a tentação de ir buscá-lo.
Você deve evitar que os jogos ao redor da piscina incluam corrida ou empurrão. Tampouco devem brincar de “se afogar”. As crianças devem entender que o uso de escadas, trampolins, ou tobogãs deve ser muito cuidadoso.
4. Educar para prevenir
O comportamento das crianças na piscina é responsabilidade dos pais. Você tem que ter tempo para explicar às crianças quais são os comportamentos seguros na piscina, e quais não são. Não podemos esperar que elas saibam quais as medidas de segurança devem seguir se não as ensinarmos.
As crianças devem aprender que não podem pular na água sem primeiro conhecer a profundidade da piscina. Da mesma forma, devemos explicar-lhes que não podem se jogar em cima de outras crianças, que não podem se segurar em outra criança que esteja na água, e que não devem pular na água perto dos degraus.
Além disso, é necessário aprender que, se elas virem uma criança se afogando, o que devem fazer é notificar rapidamente os adultos. E não devem tentar ajudar uma criança que está se afogando, porque por mais que saibam nadar não têm a força física ou habilidade para resgatar uma criança em perigo.
5. Aprender a nadar
A natação é um exercício muito completo e com grandes benefícios para a saúde integral das crianças e dos adultos também. Nunca é tarde para aprender. Os pais que não sabem nadar podem superar seus medos e assistir às aulas com seus filhos. Há até aulas de natação para bebês.
No entanto, devemos insistir: embora nossos filhos possam nadar, devemos estar atentos ao que acontece enquanto eles estão na piscina ou brincando ou nas redondezas dela.
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Reflexão
Se, como pais, vocês acham que precisam aprender sobre primeiros socorros em caso de afogamento, façam isso. Não faz mal ser preventivo nesse sentido. É um conhecimento que pode permitir que a família desfrute mais tranquilamente de um dia de piscina, mas também é útil ajudar os outros em caso de afogamento, e saber como manter seus filhos seguros na piscina.