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Conselhos para prevenir doenças cutâneas

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Qualquer coisa que irrite, obstrua ou inflame a pele pode causar sintomas como vermelhidão, inchaço, queimação e coceira. Neste artigo, falamos sobre as doenças cutâneas mais comuns e como preveni-las.
Conselhos para prevenir doenças cutâneas
Eliana Delgado Villanueva

Escrito e verificado por a nutricionista Eliana Delgado Villanueva

Última atualização: 23 agosto, 2022

A pele é o órgão mais visível do ser humano, e possivelmente um dos mais vulneráveis ​​a sofrer afecções. Embora as doenças de pele não costumem ser graves, os sintomas são muito incômodos. Você sabe como prevenir as doenças cutâneas mais frequentes?

Nenhum outro órgão do corpo humano apresenta um número tão alto de alterações quanto a pele. Como a pele é um órgão de fronteira do corpo humano, está sempre exposta a diversas influências de dentro e de fora. Aqui estão algumas dicas para que você possa prevenir as principais doenças cutâneas.

O que são as doenças cutâneas?

A pele é o maior órgão do corpo, que o cobre e o protege. Entre suas principais funções, estão:

  • Mantém os fluidos corporais dentro do corpo, evitando a desidratação.
  • Protege contra bactérias e vírus que podem causar infecções.
  • Ajuda o corpo a perceber o mundo exterior, seja quente ou frio, molhado ou seco.
  • Regula a temperatura do corpo.
  • Produz vitamina D por meio da exposição ao sol.

Qualquer coisa que irrite, obstrua ou inflame a pele pode causar sintomas como vermelhidão, inchaço, queimação e coceira, entre outros.

Leia também: Protetores solares: descubra a diferença entre os fatores de proteção 15, 30 e 50

Dicas para prevenir algumas doenças cutâneas

Na maioria das vezes, a prevenção é a melhor maneira de controlar os problemas de pele. Às vezes, a dor ou o desconforto é o primeiro sinal do início das doenças cutâneas. A seguir, compartilhamos informações gerais sobre doenças cutâneas comuns e como controlá-las:

Erupções cutâneas

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As causas da erupção cutânea são muito variadas, por isso é recomendável consultar um médico diante do surgimento frequente e extenso desse tipo de condição.

As erupções cutâneas são vermelhas, dolorosas e provocam coceira. Algumas erupções cutâneas também podem levar a bolhas ou deixar partes de pele em carne viva. A erupção cutânea é um sintoma de muitos quadros clínicos diferentes.

As pessoas podem experimentar uma erupção cutânea que se parece com acne ou sarampo. Existem várias maneiras de controlar uma erupção cutânea com base na sua gravidade:

  • Como as erupções cutâneas têm muitas causas, é importante descobrir que tipo a pessoa tem antes de tratá-la. Se for uma erupção cutânea grave e não melhorar, ou se apresentar outros sintomas, o ideal é consultar um especialista em saúde.
  • Os tratamentos incluem hidratantes, loções, banhos, cremes com cortisona que aliviam a inflamação, e anti-histamínicos, que aliviam a coceira.

Alergia ao sol

Este termo abrange várias doenças da pele, tais como a erupção polimórfica à luz, a urticária solar, o prurigo actínico solar e a porfiria.

Ao tomar sol, algumas pessoas notam o aparecimento de vergões ou bolhas no rosto, colo e braços. Se isso acontecer, é necessário consultar o dermatologista para descartar a presença de patologias mais graves. Recomenda-se o seguinte:

  • Evitar a exposição entre as onze da manhã e as quatro da tarde.
  • Usar um chapéu.
  • Não se expor ao sol quando a alergia começar a se manifestar.
  • Cobrir as áreas afetadas.
  • Usar protetores solares especiais para alergias ao sol.

Manchas de sol ou melasma

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O melasma aparece após a exposição prolongada ao sol, com maior incidência entre aqueles que não usam proteção solar adequada.

As alterações da pigmentação da pele aumentam no verão com a exposição ao sol. Aqui, damos algumas dicas para a sua prevenção:

  • Cuide do buço, das bochechas e da área da testa, porque são as regiões mais afetadas.
  • Evite irritar a área, pois podem aparecer novos pontos de manchas, ou elas podem se espalhar.
  • É essencial utilizar medidas de proteção solar juntamente com o uso de bonés ou chapéus, óculos de sol, e manter-se em espaços sombreados.
  • Aplique o protetor solar 20 ou 30 minutos antes da exposição ao sol e reaplique novamente a cada 2 horas para manter o efeito protetor.
  • Dispense o uso de cosméticos irritantes, porque alguns podem ser ativados pelo sol e causar reações inflamatórias.

Leia também: Dermatologista esclarece dúvidas relacionadas aos cuidados com a pele

Pé de atleta

Esta condição da pele é uma infecção fúngica que afeta os pés, especialmente os espaços interdigitais, como as áreas entre os dedos. Nestes casos, propõe-se as seguintes medidas protetivas:

  • Seque bem os pés após lavá-los, principalmente entre os dedos.
  • Troque as meias e os sapatos diariamente.
  • Não coloque os pés em água quente durante muito tempo, pois isso facilita a penetração do fungo nos pés.
  • Evite andar descalço por piscinas e chuveiros públicos.
  • Hidrate os pés todos os dias.
  • Se houver uma infecção, usar um creme antifúngico por alguns dias geralmente é suficiente.
  • Os banhos com antissépticos no final do dia podem ser uma boa medida preventiva.

Manchas nas costas ou pitiríase versicolor

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Esta doença de pele é causada por um fungo que afeta principalmente a região das costas.

Este é outro tipo de infecção fúngica que afeta mais os homens entre 15 e 30 anos, que vivem em países quentes e úmidos. Caracteriza-se pelo aparecimento, no tórax e nas extremidades, de máculas arredondadas bem definidas de cor marrom escuro ou branco rosado, cobertas por escamas. Estas são as recomendações:

  • Cuidado com o suor, o sebo e as altas temperaturas, pois constituem um meio ideal para o desenvolvimento de fungos.
  • Durante o verão, você deve evitar as roupas apertadas e pouco transpiráveis.
  • Remova o excesso de sebo e suor com uma loção de limpeza suave.
  • Na primavera e no verão, aplique medicamentos contra a pitiríase versicolor por via tópica, na forma de sabonetes ou xampus. Seu uso entre 1 e 2 vezes por semana pode prevenir as recaídas.
  • O uso de um creme antifúngico pode ser suficiente para a cura, embora os casos mais resistentes exijam o uso de medicação oral.


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