Os chinelos de praia e os possíveis problemas nos pés
Os chinelos de praia podem ter diferentes nomes ao redor do mundo mas, os problemas que podem causar nos pés são os mesmos de Norte a Sul do globo terrestre.
Desde a antiguidade os calçados deste estilo foram preferidos por sua comodidade, suavidade e respiração proporcionada aos pés. Há notícias do uso de chinelos nas culturas orientais e ocidentais, no Japão, Egito, Grécia e em Roma.
Atualmente, um dos calçados mais famosos do mundo são as Havaianas. Um tipo de chinelo de borracha do tipo EVA firme e leve, que teve sucesso internacional por sua diversidade de modelos e cores. Um calçado que transmite uma cultura assentada.
Principais problemas que o uso excessivo de chinelos de praia podem causar
1- Falta de amortização do impacto
O ato de pisar também se submete à lei de ação e reação da física. Isso quer dizer que quando se exerce força ao pisar no chão, isso gera uma reação de mesmo valor para equilibrar a equação. É por isso que ao pisar o corpo se mantém fixo no chão, ele não afunda e nem desequilibra.
O que a física tem a ver com os chinelos de praia? Ao caminhar se gera um impacto. Não só nos pés, mas também para todo o organismo. Dentre outras coisas, porque os pés são terminações nervosas. Por isso os sapatos foram aperfeiçoados e alguns são especiais para caminhadas ou exercícios de alto impacto.
O que acontece é que os chinelos não são capazes de amortizar o impacto de caminhar. Especialmente, quando se pisa em superfícies mais duras como o asfalto. A sola de borracha não alcança para proteger os pés e sustentar o peso do corpo.
Isso se soma ao formato totalmente plano dos chinelos de praia, que pode levar a maus hábitos ao andar. É comum ver pessoas arrastando os pés quando caminham com chinelos. Porque esses calçados não mantêm, nem dão estabilidade aos pés.
O resultado pode ser traduzido em dores progressivas nos músculos da perna, nas costas e no quadril.
2 – Falta de proteção nos pés
Outra questão tem a ver com a exposição a qual os pés estão submetidos quando se usam chinelos de praia. A estrutura destes calçados é tão simples e leve que oferecem pouco ou nada de proteção.
Por um lado, os pés ficam vulneráveis a feridas, queimaduras, picadas e diversos fatores naturais. Principalmente, tendo em conta que são mais usados no verão, quando os raios solares são muito mais intensos e a proliferação se insetos é maior.
Por outro lado, a praia, as piscinas e clubes são de uso coletivo. Isso quer dizer que o risco de entrar em contato com microrganismos é considerável. Os chinelos de praia não cobrem os pés, mas os deixam totalmente expostos a qualquer tipo de contaminação.
Em casos mais extremos, o impacto e a exposição excessiva podem afetar as terminações nervosas contidas nos pés. O que pode gerar problemas no sistema nervoso, na regulação térmica do organismo e no bem estar geral da pessoa.
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3 – Doenças de pele e micose
Algumas doenças são mais típicas no verão. A estação mais quente do ano traz alguns riscos graças à exposição excessiva ao sol, à umidade e a microrganismos tópicos de algumas regiões.
Outro problema clássico do verão são as proliferações de fungos graças ao calor e a umidade. Os casos de micose se multiplicam nos dias quentes.
Há muitas controvérsias sobre estes dois últimos casos. Alguns especialistas se inclinam a favor do uso de chinelos de praia no verão, já que proporcionam respiração e ar fresco aos pés. Segundo eles, usar chinelos é favorável porque ajuda a secar os pés e impede o contato direto com os microrganismos da areia.
Outros estudiosos preferem não recomendar o uso de chinelos graças à exposição do pé a diversos microrganismos presentes na água e na areia. Também reafirmam o risco de câncer de pele graças à incidência excessiva de raios solares nos pés.
Tendo em conta que o objetivo principal dos sapatos é fornecer contenção e proteção aos pés, os chinelos de praia falham muito.
Com uma boa higiene e o uso de filtro solar de fator adequado, é possível desfrutar do verão sem causar prejuízos aos pés.
Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.