O que a OMS diz a respeito da carne em relação ao câncer?
Revisado e aprovado por a pedagoga em educação física e nutricionista Elisa Morales Lupayante
Quando seus pais ou alguns parentes desenvolvem algum tipo de câncer como o de mama e o de cólon, você poderia herdar uma predisposição a esta doença. Porém, é necessário que tenha claro que ainda que esteja em sua genética, não significa que o desenvolverá.
Ainda, também existem agentes ambientais e de conduta que podem causar estas alterações cancerígenas em nossas células.
Dentre elas o vício ao cigarro, álcool ou se expor a componentes químicos como a fumaça do cigarro ou a radiação, como a ultravioleta procedente da luz do sol.
O Instituto Nacional de Câncer (INCA) descreve o câncer como um conjunto de doenças vinculadas, nas quais certas células que compõem o corpo começam a crescer e se multiplicar de maneira descontrolada e sem interrupção, o que permite a formação de massas que se conhecem como tumores.
Carne vermelha e carne processada
A OMS classifica como carne vermelha a todo o tecido muscular que provém de mamíferos tais como:
- Vaca
- Boi
- Porco
- Cordeiro
- Cabras
- Cavalos
Te recomendamos ler: 8 razões para evitar a comida processada
Por sua vez, define as carnes processadas como todas aquelas que uma vez que são separadas do animal são transformadas. Isso por meio de processos como:
- A salga
- A cura
- A fermentação
- A defumação
Em sua maioria, as carnes processadas provêm de animais como a vaca e o porco. Porém, também vêm de aves, subprodutos da carne como o sangue, miúdos e carnes vermelhas. Alguns exemplos claros destas carnes são:
- Salsichas
- Presunto
- Carne em conserva
- Desidratação ou seca
- Carne em lata
- Molhos a base de carne
A carne em relação ao câncer, estudo da OMS
Um estudo realizado pela OMS revela que, ainda que os indícios de que o consumo das carnes vermelhas influencia no desenvolvimento do câncer colorretal sejam limitados, este agente se inclui dentro do grupo 2A, o que se descreve como “provavelmente cancerígeno para os humanos”.
Por outro lado, esta instituição explica que o alto consumo de carnes vermelhas pode sim causar câncer nas pessoas. Por consequência, incluíram este agente dentro do denominado grupo 1, “cancerígeno para os humanos”.
“Esta classificação está baseada em evidências suficientes a partir de estudos epidemiológicos que mostram que o consumo de carne processada causa câncer colorretal”, cita tal informe.
Dado importante
É necessário que tenha claro que incluíram o consumo prolongado e contínuo de carnes processadas no grupo 1. Isso devido à evidência de que esse risco possa existir e não pela estimativa do nível de perigo que há.
Riscos de carne versos câncer
Segundo estimativas do Projeto Carga Global de Doença, a OMS assegura que as dietas ricas em carnes processadas são responsáveis por aproximadamente 34.000 mortes anuais por câncer a nível global.
Do mesmo modo, afirmam que a ingesta de carnes processadas é uma causa do câncer colorretal, além de que se observa uma vinculação com o câncer de estômago. Ainda que a evidência não seja totalmente conclusiva, afirmam.
Adicione que ao ingerir uma porção de 50 gramas de carne processada diariamente, aumenta-se o risco de desenvolver câncer colorretal em aproximadamente 18%.
Tudo está no equilíbrio
Procurando uma resposta na luta carne versus câncer, a Organização Mundial da Saúde ratificou a recomendação que realizaram no ano de 2002. Ali aconselharam diminuir e moderar o consumo de carne processada para reduzir o risco de câncer colorretal.
Isto sustentado nas provas científicas que foram avaliadas por seu órgão intergovernamental, o Centro Internacional de Investigações sobre o Câncer (CIIC). Ali trabalharam 22 especialistas procedentes de 10 países, os quais analisaram mais de 800 pesquisas diferentes sobre o câncer nos seres humanos.
Alguns destes trabalhos proporcionaram dados sobre os dois tipos de carne, 700 análises epidemiológicas ofereceram dados sobre a carne vermelha e mais de 400 sobre a carne processada.
Leia também: 6 nutrientes necessários depois dos 40
Depois de revisar a informação, a melhor recomendação é regular o consumo destes produtos. Daí a importância de uma dieta balanceada, que ofereça ao corpo todos os nutrientes que precisa. Diante de qualquer dúvida, consulte um especialista em nutrição.
Desta maneira, trabalhará com uma dieta pensada nas necessidades particulares de seu organismo. Assim, terá um processo desenvolvido especialmente para cumprir seus objetivos.
Quando seus pais ou alguns parentes desenvolvem algum tipo de câncer como o de mama e o de cólon, você poderia herdar uma predisposição a esta doença. Porém, é necessário que tenha claro que ainda que esteja em sua genética, não significa que o desenvolverá.
Ainda, também existem agentes ambientais e de conduta que podem causar estas alterações cancerígenas em nossas células.
Dentre elas o vício ao cigarro, álcool ou se expor a componentes químicos como a fumaça do cigarro ou a radiação, como a ultravioleta procedente da luz do sol.
O Instituto Nacional de Câncer (INCA) descreve o câncer como um conjunto de doenças vinculadas, nas quais certas células que compõem o corpo começam a crescer e se multiplicar de maneira descontrolada e sem interrupção, o que permite a formação de massas que se conhecem como tumores.
Carne vermelha e carne processada
A OMS classifica como carne vermelha a todo o tecido muscular que provém de mamíferos tais como:
- Vaca
- Boi
- Porco
- Cordeiro
- Cabras
- Cavalos
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Por sua vez, define as carnes processadas como todas aquelas que uma vez que são separadas do animal são transformadas. Isso por meio de processos como:
- A salga
- A cura
- A fermentação
- A defumação
Em sua maioria, as carnes processadas provêm de animais como a vaca e o porco. Porém, também vêm de aves, subprodutos da carne como o sangue, miúdos e carnes vermelhas. Alguns exemplos claros destas carnes são:
- Salsichas
- Presunto
- Carne em conserva
- Desidratação ou seca
- Carne em lata
- Molhos a base de carne
A carne em relação ao câncer, estudo da OMS
Um estudo realizado pela OMS revela que, ainda que os indícios de que o consumo das carnes vermelhas influencia no desenvolvimento do câncer colorretal sejam limitados, este agente se inclui dentro do grupo 2A, o que se descreve como “provavelmente cancerígeno para os humanos”.
Por outro lado, esta instituição explica que o alto consumo de carnes vermelhas pode sim causar câncer nas pessoas. Por consequência, incluíram este agente dentro do denominado grupo 1, “cancerígeno para os humanos”.
“Esta classificação está baseada em evidências suficientes a partir de estudos epidemiológicos que mostram que o consumo de carne processada causa câncer colorretal”, cita tal informe.
Dado importante
É necessário que tenha claro que incluíram o consumo prolongado e contínuo de carnes processadas no grupo 1. Isso devido à evidência de que esse risco possa existir e não pela estimativa do nível de perigo que há.
Riscos de carne versos câncer
Segundo estimativas do Projeto Carga Global de Doença, a OMS assegura que as dietas ricas em carnes processadas são responsáveis por aproximadamente 34.000 mortes anuais por câncer a nível global.
Do mesmo modo, afirmam que a ingesta de carnes processadas é uma causa do câncer colorretal, além de que se observa uma vinculação com o câncer de estômago. Ainda que a evidência não seja totalmente conclusiva, afirmam.
Adicione que ao ingerir uma porção de 50 gramas de carne processada diariamente, aumenta-se o risco de desenvolver câncer colorretal em aproximadamente 18%.
Tudo está no equilíbrio
Procurando uma resposta na luta carne versus câncer, a Organização Mundial da Saúde ratificou a recomendação que realizaram no ano de 2002. Ali aconselharam diminuir e moderar o consumo de carne processada para reduzir o risco de câncer colorretal.
Isto sustentado nas provas científicas que foram avaliadas por seu órgão intergovernamental, o Centro Internacional de Investigações sobre o Câncer (CIIC). Ali trabalharam 22 especialistas procedentes de 10 países, os quais analisaram mais de 800 pesquisas diferentes sobre o câncer nos seres humanos.
Alguns destes trabalhos proporcionaram dados sobre os dois tipos de carne, 700 análises epidemiológicas ofereceram dados sobre a carne vermelha e mais de 400 sobre a carne processada.
Leia também: 6 nutrientes necessários depois dos 40
Depois de revisar a informação, a melhor recomendação é regular o consumo destes produtos. Daí a importância de uma dieta balanceada, que ofereça ao corpo todos os nutrientes que precisa. Diante de qualquer dúvida, consulte um especialista em nutrição.
Desta maneira, trabalhará com uma dieta pensada nas necessidades particulares de seu organismo. Assim, terá um processo desenvolvido especialmente para cumprir seus objetivos.
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- Ferguson, L. R. (2010). Meat and cancer. Meat Science. https://doi.org/10.1016/j.meatsci.2009.06.032
- Abid, Z., Cross, A. J., & Sinha, R. (2014). Meat, dairy, and cancer. In American Journal of Clinical Nutrition. https://doi.org/10.3945/ajcn.113.071597
- Bouvard, V., Loomis, D., Guyton, K. Z., Grosse, Y., Ghissassi, F. El, Benbrahim-Tallaa, L., … Wu, K. (2015). Carcinogenicity of consumption of red and processed meat. The Lancet Oncology. https://doi.org/10.1016/S1470-2045(15)00444-1
- World Health Organization, & International Agency for Research on Cancer. (2015). IARC Monographs evaluate consumption of red meat and processed meat and cancer risk. https://doi.org/http://www.who.int/features/qa/cancer-red-meat/en/
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