Como neutralizar a obsessão pela magreza
Revisado e aprovado por o psicólogo Bernardo Peña
A vulnerabilidade das pessoas está estritamente relacionada ao seu ambiente. Os padrões de beleza estabelecidos desde a infância e o conceito cultural e feminino estabelecidos em seu ambiente familiar podem, em muitos casos, pregar peças e nos fazer desenvolver uma obsessão pela magreza.
As pessoas são diretamente afetadas por uma carga genética que moldará a maneira como o corpo responde a vários estímulos. Estes estão ligados à comida, costumes culturais, hábitos recreativos e exercício físico.
Assim, sua evolução é influenciada pelo ambiente no qual cresceu e se desenvolverá nos próximos anos.
Existem indicadores de beleza que você pode adotar como um critério pessoal e que podem iniciar comportamentos patológicos.
Sem querer te assustar, o modo como você se define está diretamente relacionado ao conceito de amor próprio que você demonstra diante do seu grupo familiar ou círculo íntimo de amigos.
Dicas para acabar com a obsessão pela magreza
1. Descubra seu peso ideal com um nutricionista
A resposta poderia cobrir uma miríade de razões, principalmente subjetivas e, nos piores casos, recriminatórias.
Portanto, o mais apropriado seria manter um peso saudável que compense sua altura. As medidas das pessoas não são uma ciência exata ou perfeita.
O peso, em qualquer caso, dependerá do tipo do seu corpo: lembre-se de que o termo que estamos procurando é beleza saudável, não magreza a todo custo.
- Se você quiser procurar a ajuda de um especialista em nutrição, o denominador comum de um bom profissional é atender às necessidades dos pacientes de uma maneira particular. Ele não deve fazer comparações ou ser radical.
- Estude seu índice de massa corporal e melhore suas rotinas alimentares com o propósito de se sentir confortável e apreciar a experiência.
2. Ame a si mesmo
As medidas do corpo, como os tamanhos, podem aprisioná-la e assustá-la. É muito fácil sucumbir aos falsos estereótipos de magreza, e pode se tornar complicado receber um elogio.
Você consegue se lembrar da última vez em que olhou seu corpo sem notar o que está faltando ou as gordurinhas que ele pode ter? É quase impossível não deixar de se comparar com as outras mulheres, seja no trabalho, em uma reunião de família, num café simples com alguns amigos, vendo televisão (e quase sempre em detrimento da sua própria pessoa).
3. Não se imponha falsas metas
Talvez sua reação evoque algum comportamento enraizado em suas memórias de adolescente. Livre-se de falsas metas ou da idolatria às pessoas com uma imagem puramente comercial, que só têm como pano de fundo a comercialização de um estilo para posicionar uma marca.
Essas atitudes sempre acabam minando sua vontade. É importante que você tente formar um círculo afetivo de pessoas que tenham o melhor conceito de si mesmas.
Não é um tipo de clube de inveterados egomaníacos: é procurar afinidade com pessoas que elevem seu espírito e suas opiniões.
Isso confunde completamente todas as experiências que fizeram você duvidar de si mesma e redesenha suas experiências. Tenha momentos plácidos e enriquecedores que incentivem um ambiente mais amigável.
Um pequeno começo para se livrar da obsessão pela magreza imposta pela sociedade e seu conceito nefasto de beleza é canalizar suas redes sociais.
Experimente seguir relatos de verdadeiros e motivadores do talento humano, inteligência emocional e beleza plural.
Lembre-se de que os verdadeiros influenciadores são aqueles que conseguem encorajá-la a ter um caráter sólido e se tornar uma nova mulher com liderança e excelente autoestima.
4. A obsessão pela magreza é herdada?
De acordo com um estudo publicado na revista Internacional Journal of Eating Disorders, a obsessão pela magreza pode ser algo herdado.
Este estudo oferece dados que dizem como a genética determina que algumas pessoas são mais propensas que outras à pressão social para serem magras.
- Essa tendência foi verificada em um estudo com 343 gêmeos entre 12 e 22 anos de idade.
- Estudou-se como e quanto essas pessoas desejavam se parecer com diferentes personagens de filmes, revistas e televisão.
Ao comparar os resultados entre os pares de gêmeos com informações genéticas idênticas e pessoas que só tinham 50% de sua informação genética compartilhada, descobriu-se que os gêmeos idênticos tinham níveis mais elevados de idealização de magreza.
Assim, descobriu-se que, ao contrário do que se poderia pensar, o fator genético era determinante.
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