Mel, cientificamente comprovado como cicatrizante
Escrito e verificado por o médico Gilberto Adaulfo Sánchez Abreu
O mel é um alimento saboroso e, além de tudo, saudável. Isso já está comprovado. No passado, já era considerado útil devido às suas propriedades e benefícios já serem conhecidos para a saúde enquanto remédio natural. Mas você sabia que o mel também é cicatrizante?
Atualmente, pesquisadores continuam considerando o mel muito útil para o trato de várias condições do organismo.
O mel é, sem dúvidas, benéfico, pois contribui para o melhoramento e manutenção de um organismo saudável.
Mas suas múltiplas propriedades como produto natural para curar feridas talvez não sejam tão conhecidas assim.
Foram realizados numerosos estudos científicos que comprovaram os benefícios do mel em diferentes tipos de lesões.
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Na Primeira Guerra Mundial, os médicos alemães utilizaram uma mistura de mel e óleo de fígado de bacalhau para o tratamento de ferimentos de bala.
Mas se voltarmos ainda mais no tempo, um antigo texto médico escrito 3.000 anos a.C. especifica o uso do mel para ferimentos na cabeça.
Um dos trechos diz, “… o mel ajuda a prevenir inchaços e a selar a ferida para evitar que entre ar na infecção…”.
O que dizem as pesquisas atualmente sobre o mel ser cicatrizante?
As pesquisas realizadas relacionadas às vantagens do mel para a saúde mostraram claramente que ele é benéfico e eficaz para o nosso corpo quando ingerido, o que torna importante seu consumo diário.
Seu uso mais comum é como adoçante, para substituir o açúcar, ainda que seja utilizado também em cosméticos para o tratamento da pele.
O consumo diário de mel ajuda a pele a manter sua suavidade.
Na Universidade de Waikato, na Nova Zelândia, foi descoberto e comprovado suas valiosas funções sobre a pele ferida.
Ao mesmo tempo que funciona como cicatrizante, também atua como antibiótico.
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Como atua o mel como cicatrizante?
Pesquisas médicas mostram as vantagens que o mel proporciona à saúde através de sua atividade antibacteriana junto aos resultados antifúngicos.
Essas qualidades fazem com que o mel possa ser utilizado como possível anticéptico para o tratamento de lesões, evitando contaminações adicionais.
O que acontece, segundo especialistas, é que ao aplicar o mel sobre uma ferida, estamos fazendo com que se desprenda peróxido de hidrogênio (água oxigenada), que é um poderoso agente antibacteriano.
O mais incrível é que pesquisas recentes mostraram que o mel é superior aos anticépticos e antibióticos habituais.
Pesquisadores israelenses utilizaram mel em um teste, aplicando-o duas vezes ao dia em ferimentos de nove recém-nascidos, isso depois de duas semanas de tratamento com antibióticos por via intravenosa e limpeza antisséptica diária sem conseguir curá-los.
Depois de apenas cinco dias de tratamento à base de mel, as feridas melhoraram significativamente. Depois de 16 dias, estavam fechadas, limpas e completamente estéreis.
O que você achou sobre essa notícia? Definitivamente, o mel é fantástico como adoçante, porém ainda mais como um potente e indiscutível recurso à nossa saúde.
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