O que sabemos sobre a hipertensão arterial?
Escrito e verificado por a médica Maricela Jiménez López
A hipertensão arterial é uma das doenças crônicas mais importantes, pois afeta a um grande número de pessoas e, apesar de geralmente ser assintomática, pode trazer complicações muito graves.
Considera-se hipertensão quando a tensão arterial sistólica é superior a 140 mmHg e a diastólica a 90 mmHg, ainda que em determinados pacientes, como os diabéticos ou pessoas com problemas cardíacos, devam ser consideradas cifras inferiores.
Em algumas ocasiões, a hipertensão arterial é secundária a outra doença, mas na maioria dos casos se trata de hipertensão essencial, ou seja, de causa desconhecida. Por isso, focaremos hoje nesse último tipo de hipertensão.
Como já foi dito, ela costuma ser assintomática, mas existem alguns sintomas que podem nos alarmar sobre a presença da doença: vertigem, enjoos, dor de cabeça, náuseas…
Fatores predisponentes da hipertensão arterial
As causas da hipertensão arterial essencial são desconhecidas, mas sabe-se que existem fatores de risco que influenciam em sua ocorrência.
- Fatores genéticos: uma pessoa com pais hipertensos têm o dobro de probabilidades de sofrer deste mal.
- Sexo: os homens apresentam maiores probabilidades do que as mulheres em idade fértil, pois as mulheres segregam estrogênio, que tem um efeito protetor sobre os problemas cardiovasculares. Quando a mulher chega à menopausa as probabilidades se igualam.
- Idade: à medida que a pessoa envelhece, a parede das veias se endurece e a pressão arterial aumenta e o risco de sofrer hipertensão também.
- Obesidade: pessoas com sobrepeso têm duas ou três vezes mais probabilidade de apresentar hipertensão.
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Prevenção
Ainda que a hipertensão não tenha cura, e depois de descoberta necessite de um tratamento farmacológico, existe uma série de hábitos que ajudam a preveni-la, sobretudo a partir dos 40 anos, que é o momento em que as probabilidades aumentam com mais velocidade.
É recomendado realizar exercícios físicos de forma moderadas e constante, sempre adaptando-os às possibilidades de cada um.
Além de reduzir a tensão arterial, os exercícios nos ajudarão a controlar os níveis de colesterol e a combater o sobrepeso, que são outros fatores de risco cardiovascular.
É muito importante manter um peso adequado e para isso deve-se praticar uma dieta cardio-saudável, ou seja, uma dieta rica em frutas, verduras, legumes e oleaginosas.
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O consumo de sal e gorduras saturadas deve ser reduzido; para isso é recomendado o consumo de mais carnes de ave e peixe, em detrimento da carne vermelha.
A dieta é um dos pontos mais importantes na hora de reduzir o risco de sofrer a hipertensão arterial.
Devemos controlar o consumo de álcool e não deixar que ele seja superior a um copo de vinho por dia, pois nessa quantidade o vinho é benéfico.
Em pacientes que tenham um risco elevado, é recomendado abandonar o cigarro e moderar o consumo de bebidas excitantes, como o café e certos tipos de chá.
Com essas medidas, controlaremos nossa pressão arterial e outros fatores de risco cardiovascular como o diabetes, dislipidemias e a obesidade.
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