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Como saber se um medicamento contém glúten?

4 minutos
A doença celíaca é uma doença crônica que afeta o intestino delgado, causando inflamação da mucosa e perda de microvilosidades. Isso torna difícil a absorção de vitaminas, minerais e nutrientes dos alimentos. Aprenda a identificar a presença de glúten em medicamentos.
Como saber se um medicamento contém glúten?
Escrito por Equipe Editorial
Última atualização: 15 dezembro, 2022

Existem normas especiais que exigem a especificação da presença de glúten em medicamentos. O amido é usado como excipiente na fabricação de alguns fármacos, especialmente em comprimidos e cápsulas.

Este amido geralmente provém da farinha de trigo, milho, batata ou arroz. No entanto, os pacientes com doença celíaca só podem ser afetados pelo amido de trigo, que pode conter glúten.

A doença celíaca é um problema de saúde mundial. O único tratamento para essa doença é eliminar o glúten da dieta. Por esse motivo, é especialmente importante identificar alimentos e medicamentos que possam conter glúten em sua composição.

O que é a doença celíaca?

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Esta é uma doença crônica que afeta o intestino delgado, causando inflamação da mucosa e perda de microvilosidades. Isso torna difícil a absorção de vitaminas, minerais e nutrientes dos alimentos.

Pessoas com esta doença não toleram um conjunto de pequenas proteínas chamadas glúten. Essas proteínas estão presentes na farinha de muitos cereais, como trigo, cevada, centeio, aveia, espelta (ou trigo vermelho), triticale, kamut e seus derivados, incluindo os amidos.

Glúten em medicamentos

Um dos excipientes mais usados ​​no preparo de medicamentos é o amido, que pode vir do trigo, milho, batata ou arroz. Entre eles, o problema dos celíacos seria o amido de trigo, porque pode conter glúten.

A quantidade de glúten que um comprimido pode conter é muito pequena. O glúten contido em um comprimido de 1 grama pode ser até menor do que em 100 gramas de pães vendidos como “apto para celíacos”.

Na lista dos excipientes que podem conter glúten, é importante ter em conta que o glúten não costuma aparecer por si só, mas com o nome do excipiente que pode contê-lo.

O amido de arroz, milho ou batata e seus derivados estão entre os excipientes mais utilizados como diluentes ou desintegrantes na fabricação de comprimidos e cápsulas. As informações que devem aparecer dependem do teor de amido:

  • Teor de glúten inferior a 20 partes por milhão (20 μg/g).
  • Teor de glúten superior a 20 partes por milhão (20 μg/g).

Descubra: Doença celíaca ou intolerância ao glúten: o que é?

Informações para saber se há glúten em medicamentos

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No Brasil, a ANVISA, Agência Nacional de Vigilância Sanitária, obriga que os medicamentos indiquem se sua composição contém glúten e obriga a seguinte indicação tanto na embalagem quanto na bula:

Atenção: Este medicamento contém Glúten e, portanto, é contraindicado para portadores de Doença Celíaca ou Síndrome Celíaca.

Para saber se um medicamento contém glúten, é necessário consultar a seção de composição de sua bula

Aqui estão os possíveis excipientes que podem conter glúten:

  • Amido de aveia, cevada, centeio ou trigo.
  • Triticale.
  • Carboximetilamido.
  • Xarope de amido.
  • Carboximetilamido de sódio ou sódio do tipo C.
  • Éter de carboximetilamido.
  • Outros derivados do amido de trigo, aveia ou centeio.
  • Farinha de aveia ou trigo.
  • Farelo de trigo.
  • Extrato seco de gérmen de trigo.

De quais ferramentas dispomos para saber se há glúten em medicamentos?

Atualmente, temos uma série de ferramentas de obtenção de informações, vinculadas ao Cebrim – Centro Brasileiro de Informação sobre Medicamentos.

Podemos também perguntar ao médico ou farmacêutico. Entretanto, nem todos os medicamentos são fabricados da mesma maneira. Alguns podem conter a mesma droga, mas o excipiente pode variar.

Há um aplicativo, bulas.med.br (BulaMed), onde você pode digitar o nome do medicamento e terá a informação sobre a droga, excipientes e as contraindicações. Por outro lado, especificará também se é ou não apto para celíacos, entre outras doenças.

Conhecendo a composição dos medicamentos

Na Espanha, a CIMA (centro de información de medicamentos) põe à disposição dos usuários uma ferramenta que inclui todos os medicamentos autorizados. A sua finalidade é a de proporcionar informação sobre cada um deles, e isso inclui os excipientes que contêm glúten, portanto, contraindicados aos celíacos ou intolerantes ao glúten.

Leia também: Você é intolerante ao glúten? Descubra tudo que você precisa saber

Conclusão sobre a presença de glúten em medicamentos

É muito importante ler a bula dos medicamentos para conhecer a sua composição e as suas contraindicações. Por outro lado, é necessário informar o seu médico e farmacêutico que você tem doença celíaca ou é intolerância ao glúten. Assim, o profissional poderá prescrever o medicamento adequado à sua condição de saúde.

Existem normas especiais que exigem a especificação da presença de glúten em medicamentos. O amido é usado como excipiente na fabricação de alguns fármacos, especialmente em comprimidos e cápsulas.

Este amido geralmente provém da farinha de trigo, milho, batata ou arroz. No entanto, os pacientes com doença celíaca só podem ser afetados pelo amido de trigo, que pode conter glúten.

A doença celíaca é um problema de saúde mundial. O único tratamento para essa doença é eliminar o glúten da dieta. Por esse motivo, é especialmente importante identificar alimentos e medicamentos que possam conter glúten em sua composição.

O que é a doença celíaca?

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Esta é uma doença crônica que afeta o intestino delgado, causando inflamação da mucosa e perda de microvilosidades. Isso torna difícil a absorção de vitaminas, minerais e nutrientes dos alimentos.

Pessoas com esta doença não toleram um conjunto de pequenas proteínas chamadas glúten. Essas proteínas estão presentes na farinha de muitos cereais, como trigo, cevada, centeio, aveia, espelta (ou trigo vermelho), triticale, kamut e seus derivados, incluindo os amidos.

Glúten em medicamentos

Um dos excipientes mais usados ​​no preparo de medicamentos é o amido, que pode vir do trigo, milho, batata ou arroz. Entre eles, o problema dos celíacos seria o amido de trigo, porque pode conter glúten.

A quantidade de glúten que um comprimido pode conter é muito pequena. O glúten contido em um comprimido de 1 grama pode ser até menor do que em 100 gramas de pães vendidos como “apto para celíacos”.

Na lista dos excipientes que podem conter glúten, é importante ter em conta que o glúten não costuma aparecer por si só, mas com o nome do excipiente que pode contê-lo.

O amido de arroz, milho ou batata e seus derivados estão entre os excipientes mais utilizados como diluentes ou desintegrantes na fabricação de comprimidos e cápsulas. As informações que devem aparecer dependem do teor de amido:

  • Teor de glúten inferior a 20 partes por milhão (20 μg/g).
  • Teor de glúten superior a 20 partes por milhão (20 μg/g).

Descubra: Doença celíaca ou intolerância ao glúten: o que é?

Informações para saber se há glúten em medicamentos

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No Brasil, a ANVISA, Agência Nacional de Vigilância Sanitária, obriga que os medicamentos indiquem se sua composição contém glúten e obriga a seguinte indicação tanto na embalagem quanto na bula:

Atenção: Este medicamento contém Glúten e, portanto, é contraindicado para portadores de Doença Celíaca ou Síndrome Celíaca.

Para saber se um medicamento contém glúten, é necessário consultar a seção de composição de sua bula

Aqui estão os possíveis excipientes que podem conter glúten:

  • Amido de aveia, cevada, centeio ou trigo.
  • Triticale.
  • Carboximetilamido.
  • Xarope de amido.
  • Carboximetilamido de sódio ou sódio do tipo C.
  • Éter de carboximetilamido.
  • Outros derivados do amido de trigo, aveia ou centeio.
  • Farinha de aveia ou trigo.
  • Farelo de trigo.
  • Extrato seco de gérmen de trigo.

De quais ferramentas dispomos para saber se há glúten em medicamentos?

Atualmente, temos uma série de ferramentas de obtenção de informações, vinculadas ao Cebrim – Centro Brasileiro de Informação sobre Medicamentos.

Podemos também perguntar ao médico ou farmacêutico. Entretanto, nem todos os medicamentos são fabricados da mesma maneira. Alguns podem conter a mesma droga, mas o excipiente pode variar.

Há um aplicativo, bulas.med.br (BulaMed), onde você pode digitar o nome do medicamento e terá a informação sobre a droga, excipientes e as contraindicações. Por outro lado, especificará também se é ou não apto para celíacos, entre outras doenças.

Conhecendo a composição dos medicamentos

Na Espanha, a CIMA (centro de información de medicamentos) põe à disposição dos usuários uma ferramenta que inclui todos os medicamentos autorizados. A sua finalidade é a de proporcionar informação sobre cada um deles, e isso inclui os excipientes que contêm glúten, portanto, contraindicados aos celíacos ou intolerantes ao glúten.

Leia também: Você é intolerante ao glúten? Descubra tudo que você precisa saber

Conclusão sobre a presença de glúten em medicamentos

É muito importante ler a bula dos medicamentos para conhecer a sua composição e as suas contraindicações. Por outro lado, é necessário informar o seu médico e farmacêutico que você tem doença celíaca ou é intolerância ao glúten. Assim, o profissional poderá prescrever o medicamento adequado à sua condição de saúde.


Todas as fontes citadas foram minuciosamente revisadas por nossa equipe para garantir sua qualidade, confiabilidade, atualidade e validade. A bibliografia deste artigo foi considerada confiável e precisa academicamente ou cientificamente.


  • Mendoza, A. F. F., Chávez, A. H., Vázquez, J. A. T., & Díaz González, E. V. (2015). Formas farmacéuticas. Excipientes y vehículos. In Farmacología general. Una guía de estudio.

  • Da Silva, A. V. A., Fonseca, S. G. D. C., Arrais, P. S. D., & Francelino, E. V. (2008). Presença de excipientes com potencial para indução de reações adversas em medicamentos comercializados no Brasil. Revista Brasileira de Ciencias Farmaceuticas/Brazilian Journal of Pharmaceutical Sciences. https://doi.org/10.1590/S1516-93322008000300009

  • Sanitarios, A. E. de M. y P. (2018). Actualización de la información sobre excipientes en la información de medicamentos. Circular No 1/2018.


Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.