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Dieta para a dermatite: alimentos para a pele

4 minutos
Ainda que muitas vezes não fazemos a conexão, os alimentos que consumimos podem ser determinantes para aliviar determinadas condições. A dieta para a dermatite se encarrega de combatê-la do interior para fora e assim aliviar seus sintomas.
Dieta para a dermatite: alimentos para a pele
Karla Henríquez

Revisado e aprovado por a Doutora Karla Henríquez

Última atualização: 23 agosto, 2022

Quer conhecer uma dieta para a dermatite que ajudará a cuidar da pele? Ou quais são os alimentos que deve evitar para aumentar as chances do problema desaparecer?

Então deverá ler a informação que mostraremos no seguinte artigo. Em suma, detalharemos a alimentação mais recomendada para aquelas pessoas que sofrem com a dermatite. Existem produtos e nutrientes que podem ajudar a controlar a inflamação na pele. Além disso, estes podem ser um bom complemento para o tratamento que o médico tenha prescrito.

O que é a dermatite?

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A dermatite é definida como uma inflamação na pele. Ainda, pode ser originada por vários motivos e se manifestar de diversas maneiras.

No entanto, na maioria dos casos costuma provocar uma erupção acompanhada de uma coceira sobre a pele inchada e avermelhada. Além disso:

  • A pele que apresenta esta afecção tende a produzir bolhas que se separam e formam uma crosta.
  • Ademais, a dermatite pode se manifestar como atópica, na forma de erupções cutâneas ou caspa ante o contato com diversos elementos. Entre eles encontramos alguns sabonetes, a hera venenosa e as joias preparadas à base de níquel.

Tal reação alérgica não é contagiosa. No entanto, quem sofre algum tipo de dermatite costuma sentir-se muito constrangido ou incomodado. Estes aspectos podem influenciar no momento de se relacionar com as outras pessoas.

Qual a influência da alimentação?

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Quando a dermatite aparece significa que a pele se encontra atravessando alguma etapa de hipersensibilidade. Ou seja, o sistema imune está alterado, o que o leva a ter uma resposta excessiva aos ataques dos alérgenos externos.

Nesse sentido, foi comprovado que parte da origem desta inflamação da pele se situa a nível intestinal. Isso se deve ao fato de muitos microrganismos presentes no intestino serem os encarregados de regular o sistema imune.

Em suma, o sistema imune é capaz de gerar 80% das defesas que são sintetizadas na microbiota intestinal.

Por isso, é fundamental que a microbiota se mantenha ativa. Isso pode ser obtido através da ingestão diária de alimentos que sejam enriquecidos com probióticos e prebióticos.

Leia também este artigo: O que são e para que servem os probióticos?

Quais alimentos estão incluídos na dieta para a dermatite?

A dieta para a dermatite é formada por alimentos que fornecem antioxidantes e lipídeos de membrana. Alguns deles são:

Alimentos ricos em ômega 3

Caso queira fazer com que as bolhas desapareçam do corpo, é bom consumir alimentos ricos em ácidos graxos ômega 3. Estes, graças ao seu poder antioxidante, ajudarão a fortalecer o sistema imune. Além disso, pode encontrá-los nas algas ou no peixe azul, por exemplo.

Ainda, também pode reduzir as fontes ricas em ômega 6, como as proteínas de origem animal e os óleos refinados. Estes últimos podem agravar os sintomas da dermatite.

Alimentos ricos em enxofre

Este mineral age como antibacteriano e anti-inflamatório. Ademais, ajuda a reforçar a barreira cutânea e favorecer a restauração dos tecidos afetados. Isso se deve ao fato de que favorece a formação de queratina e colágeno.

Além disso, é bom saber que não se deve aplicar de forma tópica sobre a pele. Do contrário, poderá provocar irritação ou secura, entre outras coisas.

Alimentos ricos em vitamina B5

Este ácido pantotênico age de maneira similar aos alimentos ricos em enxofre, já que também possui propriedades anti-inflamatórias. Para obtê-lo consuma legumes, fígado, cogumelos, arroz integral, ovos, entre outros.

Alimentos não recomendados dentro da dieta para a dermatite

Acabamos de explicar que existem alimentos que podem ajudar a paliar os problemas na pele.

No entanto, também existem outros que podem piorar ou apressar os sintomas da dermatite. Estes agiriam de maneira similar àqueles que são capazes de provocar alergias.

Alguns alimentos que deveria evitar são aqueles suscetíveis de causar alergia (como os lácteos ou o trigo). Dessa forma, entre os produtos a serem evitados no caso da dermatite encontram-se os seguintes:

  • Alimentos fermentados ou que contêm aminas
  • Mostarda
  • Chocolate
  • Proteínas do leite ou do trigo
  • Café
  • Álcool
  • Frituras
  • Alimentos saturados ou trans
  • Carboidratos refinados (pão, confeitaria, macarrão, biscoitos)
  • Carnes vermelhas
  • Mel

Dados adicionais

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Além disso, para evitar a prisão de ventre, é bom elevar a ingestão de fibras, água e alimentos pré-bióticos como a beterraba, espinafre, o queijo de cabra ou a maçã ralada.

Descubra: Alergia causada pelo calor

Anote como complementar a dieta para a dermatite

Além de tudo o que foi anteriormente exposto, poderá colocar em prática os seguintes conselhos:

  • Coma entre cinco a seis vezes por dia. Cumpra um horário já estabelecido e inclua em cada uma de suas refeições gordura insaturada, proteína magra e carboidratos com baixa carga glicêmica.
  • Tome o café da manhã logo na primeira hora após acordar.
  • Não deixe passar um tempo maior do que quatro ou cinco horas entre as refeições.
  • Exercite-se de maneira constante. Se te custa muito treinar, pode dedicar-se somente a uma caminhada de 40 minutos diários.
  • Tente evitar ou reduzir o grau de estresse. Este, assim como a cafeína, é um estimulante para aumentar os níveis de insulina no organismo.
  • Consulte sempre com o médico. Esta dieta para a dermatite pode ajudar a melhorar o estado da pele. Contudo, não constitui um tratamento. Para obter os melhores resultados o melhor é combinar a ingestão destes alimentos com o tratamento adequado.

Todas as fontes citadas foram minuciosamente revisadas por nossa equipe para garantir sua qualidade, confiabilidade, atualidade e validade. A bibliografia deste artigo foi considerada confiável e precisa academicamente ou cientificamente.


  • Valenzuela CA., Baker EJ., Miles EA., Calder PC., Eighteen carbon trans fatty acids and inflammation in the context of atherosclerosis. Prog Lipid Res, 2019.
  • Holscher HD., Dietary fiber and prebiotics and the gastrointestinal microbiota. Gut Microbes, 2017. 8 (2): 172-184.

Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.