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Descobrindo os benefícios da "dieta do cérebro"

5 minutos
O cérebro ocupa 2% do nosso corpo, mas consome 20% da glicose que ingerimos diariamente. No entanto, quando se aproximam o verão e as férias, iniciamos dietas ainda mais radicais e restritivas, que não lhe proporcionam os nutrientes necessários.
Descobrindo os benefícios da "dieta do cérebro"
Última atualização: 24 janeiro, 2019

Estamos acostumados a fazer regimes para emagrecer ou para parar de engordar. Vamos à academia para não perder a silhueta… Mas, não nos preocupamos com um músculo tão vital como é o cérebro. Você sabia que existe a dieta do cérebro? Conheça-a no artigo a seguir.

O “Brain Fitness” é uma técnica que tem como objetivo melhorar a qualidade de vida, controlar o estresse, evitar doenças neurodegenerativas e desenvolver a memória e a inteligência.

A dieta do cérebro

Não costumamos pensar de que forma podemos e devemos alimentar nosso cérebro, um aliado que não deve ser deixado de lado. O cérebro ocupa 2% do nosso corpo, mas consome 20% da glicose que ingerimos diariamente.

 

Em conjunto, toda a dieta que fazemos influi no cérebro, seja para bem ou para mal. Existem diferentes alimentos que ajudam a potencializar as funções mentais, mas é preciso que a alimentação seja equilibrada e variada. Ou seja, de nada adianta comer uma porção de nozes no meio da manhã, se depois almoçamos em um fast-food ou não comemos alguma fruta de sobremesa.

Não devemos nos esquecer também de consumir aqueles alimentos ricos em ácidos graxos Omega 3 e 6, vitaminas e proteínas. Deveríamos beber dois litros de água por dia (três no verão, ou quando fazemos exercício) e evitar maus hábitos, como o sedentarismo, não tomar café da manhã ou fazê-lo muito rápido (tomar café enquanto se veste ou se arruma não é considerado como um bom café da manhã).

Em condições normais, o cérebro se alimenta de glicose. Quando ingerimos alimentos baixos em calorias e gorduras, garantimos uma nutrição correta. O organismo não compromete suas funções normais para se abastecer com a energia necessária.

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Mas como nutrir o cérebro?

É preciso então nutrir o cérebro para que ele possa desempenhar todas as suas funções da melhor maneira possível. A mente é a responsável por enviar todos os sinais para que os músculos se mexam, gere emoções, nos lembre de que temos um aniversário ou nos ajude a descansar melhor todas as noites.

O ritmo de vida das grandes cidades não cuida do cérebro de jeito nenhum. Falta tempo para que possamos fazer exercício e descansar e encontramos disponíveis alimentos cheios de gordura e açúcares. Costumamos comer mal e rápido e, depois, quando o verão ou as férias estão próximos, fazemos dietas mais do que estritas e restritivas que não nos oferecem nada de bom. Em qualquer um dos casos, não estamos oferecendo ao corpo os nutrientes necessários, e isso inclui o cérebro.

Comece a cuidar do seu organismo na sua totalidade para prevenir todo tipo de doenças. Um cérebro bem nutrido é sinônimo de menos fatiga, mais atenção e concentração, melhor memória, mais eficiência para cumprir com as funções diárias e melhor humor, o que evita brigas ou problemas com as pessoas que nos rodeiam.

Alimentos que não podem faltar na dieta do cérebro

Dentro da denominada “dieta do cérebro” esses alimentos devem estar presentes de qualquer maneira, a cada semanalmente ou todos os dias. Lembre-se de incluí-los nas suas refeições e cardápios diários e você vai começara a notar mudanças e resultados em pouco tempo.

Água

É uma coisa realmente indispensável na nossa vida, já que somos compostos de líquido em grande proporção. Se você não costuma beber muita água, pode consumir infusões sem açúcar, sucos naturais, frutas, como a laranja, ou vitaminas caseiras. 91% do nosso cérebro é composto por água, por isso ela é tão necessária. Podemos passar dois meses sem comer,  mas apenas duas semanas sem beber água. A quantidade média de água por dia é de dois litros, mas tudo depende da atividade física que realizamos, tipo de trabalho que temos, peso e altura, época do ano, etc.

Brócolis

Uma das “super verduras” que não pode faltar na nossa dieta diária. É o Rei das crucíferas e, além dessa verdura, é recomendável consumir repolho, couve-flor, couve de Bruxelas. Contém muitas proteínas, poucas calorias, muita água e muitas vitaminas (A, B, C, E e K). Além disso, contribui com ácido fólico, flavonoides e luteína. É excelente para evitar a perda da memória, por ser um maravilhoso antioxidante. É preferível consumir o brócolis ao vapor ou assado para evitar perder a vitamina C durante o cozimento.

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Aveia

Esse cereal pode ser consumido com suco de laranja, com leite ou com iogurte. Ele tem uma grande quantidade de proteínas e aminoácidos, e também gorduras insaturadas, vitaminas B e E, magnésio, potássio e selênio. É muito nutritivo e tem uma ação positiva sobre a memória. Uma receita “da vovó”: uma xícara de leite quente com duas colheres de aveia cozida, adoçada com mel. Perfeito para tomar antes de deitar quando faz frio.

Banana

Dizem que é a fruta dos sábios, porque costumava ser consumida pelos mais inteligentes da Índia, que se deitavam à sombra de sua árvore para comer bananas. Elas têm açúcares bons, vitaminas B e C, cálcio, fósforo, potássio e magnésio.É aconselhável ingeri-las quando estão maduras, de cor amarela escura ou marrom, porque o açúcar é absorvido mais facilmente e vai direto para o cérebro. Ela intervém na produção de um neurotransmissor responsável pela memória e pelo bom humor.

Chá verde

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Muitas são as propriedades dessa maravilhosa infusão originária do Oriente, pois não fermenta, tem muitos antioxidantes, magnésio, ácido oxálico, etc. Ele impede o desenvolvimento  de tumores, é desintoxicante e protege às funções cerebrais. Além disso, serve para emagrecer e queimar gorduras.


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Gómez-Pinilla, F. (2008). Brain foods: The effects of nutrients on brain function. Nature Reviews Neuroscience. https://doi.org/10.1038/nrn2421


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