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Crianças passivas: saiba como encorajá-las

4 minutos
Crianças barulhentas, desafiadoras e extrovertidas frequentemente atraem a atenção de professores e pais. Mas também há crianças passivas, doces, dóceis e amorosas, que, como não são notadas, podem ficar desassistidas.
Crianças passivas: saiba como encorajá-las
Escrito por Thady Carabaño
Última atualização: 23 agosto, 2022

Enquanto as crianças desafiadoras, inquietas ou exigentes captam toda a atenção da família e da escola, as crianças passivas podem passar despercebidas. Essas crianças tendem a ser afetuosas, obedientes, pouco exigentes.

Basicamente, elas não gostam de reagir violentamente ou chamar atenção. Na tranquilidade em que gostam de viver, geralmente são negligenciadas por seus pais ou professores porque não causam problemas.

Cabe aos pais e professores dessas crianças não apenas identificar quais dos filhos ou alunos possuem essas características, mas também apoiar esse estilo de vida que eles escolheram e saber como encorajar suas habilidades.

Como reconhecer crianças passivas?

  • Elas são dóceis, prudentes e gostam de cooperar. Aceitam facilmente o que lhes é pedido e as regras. Têm dificuldade em protestar.
  • As crianças passivas são consoladas pela repetição. Se entretêm facilmente e não exigem mudanças constantes de atividade.
  • Se sentem vulneráveis ​​com situações desconhecidas. Sua prudência as leva a privar-se de viver experiências novas e interessantes.
  • Essas crianças não estão interessadas em liderança ou competição.
  • Se não conhecem bem as outras crianças, preferem ficar de fora. Elas podem ser introvertidas e antissociais.
  • Elas levam seu tempo para fazer qualquer coisa e não gostam de se sentir pressionadas.
  • Não reagem exageradamente ou violentamente quando são chamados a atenção. Concordam e aceitam o ponto de vista de seus pais ou professores.

Leia também este artigo: Reflexões para os pais

Como estimular e ativar o potencial de crianças passivas?

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O fato de as crianças passivas não reclamarem não significa que elas estão bem. Seja de seus pais ou professores, a falta de atenção pode levar ao isolamento ou à desmotivação.

Assim, é importante estar ciente de seus sentimentos e emoções, uma vez que crianças passivas podem ser pouco expressivas sobre o que acontece com elas ou as perturba. Se seu filho for uma criança passiva, deixamos estas recomendações básicas para estimular e ativar o seu potencial.

Incentive o contato com outras crianças

Tente fazer com que ela esteja em contato permanente com outras crianças. Visitar parques regularmente ou participar de atividades em grupo ajuda a interagir melhor. Talvez no começo ela só observe as outras crianças: apenas olhando já está bem.

No entanto, com o tempo, ela terá confiança suficiente para se integrar com outras crianças e participar da brincadeira. Evite forçá-la a participar. Apenas estenda o convite. “É a sua vez” ou “agora é a sua vez” são fórmulas preferíveis para perguntar “você quer brincar?”

Ajude as crianças passivas a expressarem e reconhecerem seus sentimentos

Para incentivar as crianças passivas a contar suas próprias experiências ou sentimentos, precisamos fazê-las entender que é normal ficar com raiva ou triste. Isso aconteceu com todos nós e nem por isso nos decepcionamos ou paramos de amar.

Essas crianças precisam distinguir entre o que gostam e o que não gostam. É importante que você entenda que não precisa agradar a todos. Quando algo a incomoda, não é apenas bom expressar, mas é necessário que o faça.

Encoraje as crianças passivas a seguir seus interesses

Embora as crianças passivas prefiram ficar em casa ou com suas rotinas favoritas, insista em oferecer oportunidades que lhes permitam expandir seus interesses e atividades. Essas crianças precisam de desafios.

Como as rotinas geram segurança para elas, essas crianças precisam da incorporação de uma nova tarefa ou atividade que esteja associada aos seus interesses. Por isso, devemos evitar que rotinas frequentes se tornem hábitos prejudiciais. Se, por exemplo, passar muitas horas em frente à televisão ou ao computador, isso poderá torná-la uma criança sedentária e acarretar em muitos danos.

Descubra ademais: Por que temos que evitar comparar as crianças?

Fortaleça sua autoestima

Some figure

Quando essas crianças tiverem boa autoestima, elas reconhecerão seu próprio valor. Uma criança com bua autoestima expressa o que pensa e sente, confia em suas habilidades para alcançar o que é proposto e aprenderá a se defender.

Quando essas crianças são capazes de identificar seus sentimentos, elas são capazes de respeitar a si mesmas. Isso as ajuda a reforçar o respeito que precisam dos outros, a se proteger e a pedir ajuda quando se sentem atacadas.

Reflexão final

Como essas crianças gostam de evitar problemas, elas podem facilmente ceder às demandas dos outros, o que as torna vítimas fáceis de bullying ou intimidação, por exemplo. Elas também podem ser presas fáceis para pedófilos.

Por fim, assim que essas crianças conseguirem seu ritmo e sua segurança, irão desenvolver sua força e potencial. Elas serão capazes de impedir que os outros maltratem ou mexam com elas. No entanto, para conseguir isso, pais e professores devem estar atentos para não as negligenciarem ou ignorarem diante de outras crianças que exigem muita atenção.

Enquanto as crianças desafiadoras, inquietas ou exigentes captam toda a atenção da família e da escola, as crianças passivas podem passar despercebidas. Essas crianças tendem a ser afetuosas, obedientes, pouco exigentes.

Basicamente, elas não gostam de reagir violentamente ou chamar atenção. Na tranquilidade em que gostam de viver, geralmente são negligenciadas por seus pais ou professores porque não causam problemas.

Cabe aos pais e professores dessas crianças não apenas identificar quais dos filhos ou alunos possuem essas características, mas também apoiar esse estilo de vida que eles escolheram e saber como encorajar suas habilidades.

Como reconhecer crianças passivas?

  • Elas são dóceis, prudentes e gostam de cooperar. Aceitam facilmente o que lhes é pedido e as regras. Têm dificuldade em protestar.
  • As crianças passivas são consoladas pela repetição. Se entretêm facilmente e não exigem mudanças constantes de atividade.
  • Se sentem vulneráveis ​​com situações desconhecidas. Sua prudência as leva a privar-se de viver experiências novas e interessantes.
  • Essas crianças não estão interessadas em liderança ou competição.
  • Se não conhecem bem as outras crianças, preferem ficar de fora. Elas podem ser introvertidas e antissociais.
  • Elas levam seu tempo para fazer qualquer coisa e não gostam de se sentir pressionadas.
  • Não reagem exageradamente ou violentamente quando são chamados a atenção. Concordam e aceitam o ponto de vista de seus pais ou professores.

Leia também este artigo: Reflexões para os pais

Como estimular e ativar o potencial de crianças passivas?

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O fato de as crianças passivas não reclamarem não significa que elas estão bem. Seja de seus pais ou professores, a falta de atenção pode levar ao isolamento ou à desmotivação.

Assim, é importante estar ciente de seus sentimentos e emoções, uma vez que crianças passivas podem ser pouco expressivas sobre o que acontece com elas ou as perturba. Se seu filho for uma criança passiva, deixamos estas recomendações básicas para estimular e ativar o seu potencial.

Incentive o contato com outras crianças

Tente fazer com que ela esteja em contato permanente com outras crianças. Visitar parques regularmente ou participar de atividades em grupo ajuda a interagir melhor. Talvez no começo ela só observe as outras crianças: apenas olhando já está bem.

No entanto, com o tempo, ela terá confiança suficiente para se integrar com outras crianças e participar da brincadeira. Evite forçá-la a participar. Apenas estenda o convite. “É a sua vez” ou “agora é a sua vez” são fórmulas preferíveis para perguntar “você quer brincar?”

Ajude as crianças passivas a expressarem e reconhecerem seus sentimentos

Para incentivar as crianças passivas a contar suas próprias experiências ou sentimentos, precisamos fazê-las entender que é normal ficar com raiva ou triste. Isso aconteceu com todos nós e nem por isso nos decepcionamos ou paramos de amar.

Essas crianças precisam distinguir entre o que gostam e o que não gostam. É importante que você entenda que não precisa agradar a todos. Quando algo a incomoda, não é apenas bom expressar, mas é necessário que o faça.

Encoraje as crianças passivas a seguir seus interesses

Embora as crianças passivas prefiram ficar em casa ou com suas rotinas favoritas, insista em oferecer oportunidades que lhes permitam expandir seus interesses e atividades. Essas crianças precisam de desafios.

Como as rotinas geram segurança para elas, essas crianças precisam da incorporação de uma nova tarefa ou atividade que esteja associada aos seus interesses. Por isso, devemos evitar que rotinas frequentes se tornem hábitos prejudiciais. Se, por exemplo, passar muitas horas em frente à televisão ou ao computador, isso poderá torná-la uma criança sedentária e acarretar em muitos danos.

Descubra ademais: Por que temos que evitar comparar as crianças?

Fortaleça sua autoestima

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Quando essas crianças tiverem boa autoestima, elas reconhecerão seu próprio valor. Uma criança com bua autoestima expressa o que pensa e sente, confia em suas habilidades para alcançar o que é proposto e aprenderá a se defender.

Quando essas crianças são capazes de identificar seus sentimentos, elas são capazes de respeitar a si mesmas. Isso as ajuda a reforçar o respeito que precisam dos outros, a se proteger e a pedir ajuda quando se sentem atacadas.

Reflexão final

Como essas crianças gostam de evitar problemas, elas podem facilmente ceder às demandas dos outros, o que as torna vítimas fáceis de bullying ou intimidação, por exemplo. Elas também podem ser presas fáceis para pedófilos.

Por fim, assim que essas crianças conseguirem seu ritmo e sua segurança, irão desenvolver sua força e potencial. Elas serão capazes de impedir que os outros maltratem ou mexam com elas. No entanto, para conseguir isso, pais e professores devem estar atentos para não as negligenciarem ou ignorarem diante de outras crianças que exigem muita atenção.


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  • Blair, K. A., Denham, S. A., Kochanoff, A., & Whipple, B. (2004). Playing it cool: Temperament, emotion regulation, and social behavior in preschoolers. Journal of School Psychology. https://doi.org/10.1016/j.jsp.2004.10.002
  • Sweetser, P., Johnson, D., Ozdowska, A., & Wyeth, P. (2012). Active versus passive screen time for young children. Australasian Journal of Early Childhood.
  • Wohlheiter, K. A., & Dahlquist, L. M. (2013). Interactive versus passive distraction for acute pain management in young children: The role of selective attention and development. Journal of Pediatric Psychology. https://doi.org/10.1093/jpepsy/jss108

Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.