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O que é captopril e para que serve?

4 minutos
Os efeitos do captocril e dos diuréticos tiazídicos são aditivos; portanto, o efeito terapêutico é potencializado, permitindo obter melhores resultados com a sua combinação. Antes de iniciar o tratamento com captopril, é essencial conhecer os tratamentos anti-hipertensivos anteriores a que o paciente foi submetido.
O que é captopril e para que serve?
Escrito por Equipe Editorial
Última atualização: 14 dezembro, 2022

O captopril é um medicamento que pertence à família dos inibidores da enzima de conversão da angiotensina (IECA). Ele age bloqueando a proteína peptidase do centro ativo da referida enzima.

A ECA é uma enzima que converte a angiotensina I em angiotensina II, molécula que possui poderosos efeitos vasoconstritores e um posterior aumento da pressão arterial, entre outros efeitos.

O captopril foi a primeira molécula a ser sintetizada por variação estrutural da molécula original da angiotensina I e do receptor da ECA. Dessa forma, foi possível realizar outros estudos de variação estrutural em outras moléculas com seus respectivos receptores.

Indicações e dosagem do captopril

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É possível controlar a hipertensão diminuindo o consumo de sódio e com a alimentação. Entretanto, se isso não for suficiente, será necessário que o médico administre medicamentos, como o captopril.

Como mencionamos, este medicamento é usado principalmente para o tratamento da hipertensão. Porém, também é indicado no combate a outras doenças. Dependendo da indicação, as doses e posologia variam.

Vamos examinar mais de perto cada uma das principais indicações do captopril e as doses recomendadas para cada uma delas:

Hipertensão

Para o tratamento desta doença, pode-se administrar o captopril como monoterapia ou em terapia combinada com outros medicamentos indicados para o tratamento da hipertensão. Acima de tudo, é administrado em conjunto com diuréticos tiazídicos.

Os efeitos do captopril e dos diuréticos tiazídicos são aditivos, portanto, o efeito terapêutico é potencializado com a sua combinação, obtendo-se melhores resultados.

Antes de iniciar o tratamento com captopril, é imprescindível conhecer os tratamentos anti-hipertensivos anteriores a que o paciente foi submetido, bem como a pressão arterial, restrição de sal na dieta e outras situações clínicas.

A dose inicial é de 50 mg por dia. No entanto, se o quadro clínico não melhorar após duas semanas, pode-se aumentar para 100 mg por dia ou 50 mg duas vezes por dia. Se a administração for em conjunto com outro anti-hipertensivo, o médico irá modificar as doses conforme julgar adequado para a segurança do paciente.

Descubra também: 7 complicações graves causadas pela hipertensão

Insuficiência cardíaca

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Além das patologias que mencionamos anteriormente, o captopril também é indicado para o tratamento da insuficiência cardíaca. Na maioria dos ensaios clínicos, estudou-se o efeito deste medicamento em associação com outros agentes. No entanto, o captopril não requer a presença de drogas concomitantes para ser eficaz contra esta doença.

Em relação às doses recomendadas, em pacientes normotensos ou hipotensos que já receberam tratamento diurético e que podem apresentar estado hipovolêmico e/ou hiponatrêmico, uma dose inicial de 6,25 ou 12,5 mg administrada 3 vezes ao dia pode minimizar a magnitude ou duração do efeito hipotensivo.

No entanto, para a maioria dos pacientes com insuficiência cardíaca, a dose diária inicial é de 25 mg três vezes ao dia. Nunca se deve exceder a dose máxima diária de 450 mg deste medicamento.

Captopril e infarto do miocárdio

Esta é outra indicação do uso deste iECA. Especificamente, é indicado depois de um infarto do miocárdio. A droga é administrada após 72 horas de estabilidade hemodinâmica em pacientes que apresentaram insuficiência cardíaca durante o curso da doença ou que apresentam evidência de fração de ejeção diminuída.

Neste caso, o tratamento deve ser iniciado o mais rápido possível, a partir das primeiras 72 horas após o infarto. A dose inicial será de 6,25 mg, que o profissional aumentará para 12,5 mg 3 vezes ao dia.

Pode-se aumentar a dose dependendo da tolerância do paciente. A indicação será de uma dose de 25 mg 3 vezes ao dia, até 150 mg uma vez ao dia. Em caso de hipotensão sintomática, a dose deve ser reduzida.

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Nefropatia diabética

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Por último, vamos mencionar esta outra indicação que este medicamento apresenta. É usado em pacientes insulinodependentes que sofram desta doença. Não importa se são normotensos ou hipertensos. O objetivo do tratamento com captopril nesses pacientes é prevenir a progressão da doença renal, bem como reduzir as sequelas clínicas que estiverem associadas a ela.

A dosagem recomendada varia entre 75 e 100 mg ao dia, dividida em várias doses. Se essas doses não forem suficientes para o alcance do objetivo terapêutico, podem ser associadas a outros medicamentos, tais como:

  • β-bloqueadores.
  • Vasodilatadores.
  • Hipotensivos.

Conclusão sobre o captopril

Captopril é um medicamento muito utilizado no tratamento da hipertensão, bem como de outras doenças, como infarto do miocárdio ou insuficiência cardíaca.

Devido aos seus poderosos efeitos, é fundamental seguir sempre as indicações do médico e não abusar deste tipo de medicação. Se tiver dúvidas, consulte o seu médico ou o farmacêutico para esclarecê-las.

O captopril é um medicamento que pertence à família dos inibidores da enzima de conversão da angiotensina (IECA). Ele age bloqueando a proteína peptidase do centro ativo da referida enzima.

A ECA é uma enzima que converte a angiotensina I em angiotensina II, molécula que possui poderosos efeitos vasoconstritores e um posterior aumento da pressão arterial, entre outros efeitos.

O captopril foi a primeira molécula a ser sintetizada por variação estrutural da molécula original da angiotensina I e do receptor da ECA. Dessa forma, foi possível realizar outros estudos de variação estrutural em outras moléculas com seus respectivos receptores.

Indicações e dosagem do captopril

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É possível controlar a hipertensão diminuindo o consumo de sódio e com a alimentação. Entretanto, se isso não for suficiente, será necessário que o médico administre medicamentos, como o captopril.

Como mencionamos, este medicamento é usado principalmente para o tratamento da hipertensão. Porém, também é indicado no combate a outras doenças. Dependendo da indicação, as doses e posologia variam.

Vamos examinar mais de perto cada uma das principais indicações do captopril e as doses recomendadas para cada uma delas:

Hipertensão

Para o tratamento desta doença, pode-se administrar o captopril como monoterapia ou em terapia combinada com outros medicamentos indicados para o tratamento da hipertensão. Acima de tudo, é administrado em conjunto com diuréticos tiazídicos.

Os efeitos do captopril e dos diuréticos tiazídicos são aditivos, portanto, o efeito terapêutico é potencializado com a sua combinação, obtendo-se melhores resultados.

Antes de iniciar o tratamento com captopril, é imprescindível conhecer os tratamentos anti-hipertensivos anteriores a que o paciente foi submetido, bem como a pressão arterial, restrição de sal na dieta e outras situações clínicas.

A dose inicial é de 50 mg por dia. No entanto, se o quadro clínico não melhorar após duas semanas, pode-se aumentar para 100 mg por dia ou 50 mg duas vezes por dia. Se a administração for em conjunto com outro anti-hipertensivo, o médico irá modificar as doses conforme julgar adequado para a segurança do paciente.

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Insuficiência cardíaca

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Além das patologias que mencionamos anteriormente, o captopril também é indicado para o tratamento da insuficiência cardíaca. Na maioria dos ensaios clínicos, estudou-se o efeito deste medicamento em associação com outros agentes. No entanto, o captopril não requer a presença de drogas concomitantes para ser eficaz contra esta doença.

Em relação às doses recomendadas, em pacientes normotensos ou hipotensos que já receberam tratamento diurético e que podem apresentar estado hipovolêmico e/ou hiponatrêmico, uma dose inicial de 6,25 ou 12,5 mg administrada 3 vezes ao dia pode minimizar a magnitude ou duração do efeito hipotensivo.

No entanto, para a maioria dos pacientes com insuficiência cardíaca, a dose diária inicial é de 25 mg três vezes ao dia. Nunca se deve exceder a dose máxima diária de 450 mg deste medicamento.

Captopril e infarto do miocárdio

Esta é outra indicação do uso deste iECA. Especificamente, é indicado depois de um infarto do miocárdio. A droga é administrada após 72 horas de estabilidade hemodinâmica em pacientes que apresentaram insuficiência cardíaca durante o curso da doença ou que apresentam evidência de fração de ejeção diminuída.

Neste caso, o tratamento deve ser iniciado o mais rápido possível, a partir das primeiras 72 horas após o infarto. A dose inicial será de 6,25 mg, que o profissional aumentará para 12,5 mg 3 vezes ao dia.

Pode-se aumentar a dose dependendo da tolerância do paciente. A indicação será de uma dose de 25 mg 3 vezes ao dia, até 150 mg uma vez ao dia. Em caso de hipotensão sintomática, a dose deve ser reduzida.

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Por último, vamos mencionar esta outra indicação que este medicamento apresenta. É usado em pacientes insulinodependentes que sofram desta doença. Não importa se são normotensos ou hipertensos. O objetivo do tratamento com captopril nesses pacientes é prevenir a progressão da doença renal, bem como reduzir as sequelas clínicas que estiverem associadas a ela.

A dosagem recomendada varia entre 75 e 100 mg ao dia, dividida em várias doses. Se essas doses não forem suficientes para o alcance do objetivo terapêutico, podem ser associadas a outros medicamentos, tais como:

  • β-bloqueadores.
  • Vasodilatadores.
  • Hipotensivos.

Conclusão sobre o captopril

Captopril é um medicamento muito utilizado no tratamento da hipertensão, bem como de outras doenças, como infarto do miocárdio ou insuficiência cardíaca.

Devido aos seus poderosos efeitos, é fundamental seguir sempre as indicações do médico e não abusar deste tipo de medicação. Se tiver dúvidas, consulte o seu médico ou o farmacêutico para esclarecê-las.


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  • Koch-Weser, J., Vidt, D. G., Bravo, E. L., & Fouad, F. M. (1982). Captopril. New England Journal of Medicine. https://doi.org/10.1056/NEJM198201283060405
  • Smith, C. G., & Vane, J. R. (2003). The discovery of captopril. FASEB Journal. https://doi.org/10.1096/fj.03-0093life
  • Pfeffer, M. A., Braunwald, E., Moyé, L. A., Basta, L., Brown, E. J., Cuddy, T. E., … Hawkins, C. M. (1992). Effect of Captopril on Mortality and Morbidity in Patients with Left Ventricular Dysfunction after Myocardial Infarction. New England Journal of Medicine. https://doi.org/10.1056/nejm199209033271001

Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.