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4 dicas para vencer a alimentação emocional

4 minutos
A alimentação emocional é um problema pelo qual muitas pessoas consomem mais nutrientes do que deveriam. É provocada pela hiperpalatabilidade dos produtos industrializados.
4 dicas para vencer a alimentação emocional
Saúl Sánchez Arias

Escrito e verificado por nutricionista Saúl Sánchez Arias

Última atualização: 23 agosto, 2022

Comer sem sentir fome é um problema maior do que pode parecer. Esse processo é conhecido como alimentação emocional e ocorre pelo excesso de palatabilidade de muitos dos alimentos oferecidos no mercado.

A adição de açúcares, gorduras trans e aditivos fazem com que as pessoas continuem comendo apesar de terem saciado o apetite.

Essa situação está associada ao excesso de peso, uma vez que elas acabam consumindo mais calorias do que o corpo gasta diariamente. Por esse motivo, o estado geral de saúde piora, favorecendo o desenvolvimento de patologias crônicas. No entanto, a alimentação emocional é uma condição que pode ser superada.

O que é a alimentação emocional e por que ela é prejudicial?

Como comentamos, a alimentação emocional é o ato de comer sem fome, apenas porque um alimento é gostoso. O principal problema disso é que as necessidades nutricionais são superadas, além do abuso de substâncias que não trazem benefícios à saúde.

Deve-se levar em consideração que tanto os açúcares simples quanto as gorduras trans têm demonstrado seu impacto negativo no organismo, alterando o funcionamento dos sistemas e o metabolismo.

A alimentação emocional está relacionada à ingestão de produtos industrializados ultraprocessados, o que é perigoso. Há evidências de que esse tipo de alimento pode aumentar o risco de adoecer.

Na verdade, é recomendável que a dieta seja baseada em alimentos frescos e naturais, deixando os produtos industrializados para momentos específicos. No entanto, estes têm a seu favor o fato de serem mais palatáveis.

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Os ultraprocessados ​​costumam ser mais palatáveis, o que aumenta a vontade de consumi-los fora de horas e em excesso.

Para saber mais: Alimentos ultraprocessados ​​aumentam o envelhecimento celular

Como superar a alimentação emocional?

Vamos dar uma série de dicas que você pode colocar em prática para superar a alimentação emocional, melhorando a sua saúde.

1. Vá ao supermercado com o estômago cheio

Quando vamos ao supermercado com fome, corremos o risco de adquirir produtos doces e de má qualidade nutricional. O simples fato de comprá-los já é prejudicial, pois a partir do momento em que começarmos a sentir fome em casa, vamos recorrer a eles. Devido ao seu ótimo sabor, será difícil parar de comê-los, mesmo se já estivermos saciados.

Não deixe de ler: Quais alimentos nos deixam com fome?

2. Aumente a ingestão de fibras na dieta

Outra das dicas importantes diz respeito à contribuição das fibras na dieta alimentar. Essa substância, que não é digerida pelo organismo, tem a capacidade de aumentar a sensação de saciedade, de acordo com um estudo publicado na revista European Journal of Clinical Nutrition.

Desta forma, reduz-se o risco de beliscar entre as refeições e passar a consumir produtos doces ou saborosos, mas com pouco valor nutritivo.

3. Evite distrações durante as refeições

É importante não comer enquanto assiste televisão ou usa aparelhos eletrônicos. Caso contrário, perde-se a noção sobre as quantidades consumidas.

Isso pode levar a comer mais do que o necessário de um determinado alimento apenas porque ele satisfaz o paladar, não porque há uma fome fisiológica real que indique uma necessidade nutricional.

Quando se realiza o ato de comer, é importante colocar todos os sentidos nisso, estando atento aos produtos consumidos.

4. Não consuma refrigerantes

O consumo regular de açúcar pode causar algum vício. Este processo está ligado à alimentação emocional. Nesse sentido, os refrigerantes se caracterizam por possuírem uma grande quantidade de carboidratos administrados por meio de um líquido.

O impacto destes no corpo será muito negativo, e é possível que o organismo exija uma quantidade constante no futuro, sempre acima do que realmente necessita.

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Determinadas tarefas realizadas em casa promovem a alimentação emocional, como o uso de aparelhos eletrônicos e a exposição a telas.

Podemos vencer a alimentação emocional

Embora às vezes seja bastante difícil, é possível superar a alimentação emocional. O primeiro passo é estar consciente do problema, caso contrário você não conseguirá evitá-lo.

A partir disso, recomendamos que você coloque em prática os conselhos acima mencionados, pois eles serão eficazes a médio prazo.

Lembre-se de que estamos falando de um ato que tem muito a ver com o comportamento psicológico, por isso às vezes pode ser útil fazer um acompanhamento com um nutricionista ou uma sessão de terapia. O importante é que esse tipo de comportamento não se torne constante.

É fundamental ter sempre em mente que a fome é uma sensação que funciona como um sinal de necessidade. No momento em que esse processo desaparece, é ideal suprimir a ingestão de alimentos, uma vez que o corpo compreendeu que os requisitos essenciais foram atendidos.

Comer sem sentir fome é um problema maior do que pode parecer. Esse processo é conhecido como alimentação emocional e ocorre pelo excesso de palatabilidade de muitos dos alimentos oferecidos no mercado.

A adição de açúcares, gorduras trans e aditivos fazem com que as pessoas continuem comendo apesar de terem saciado o apetite.

Essa situação está associada ao excesso de peso, uma vez que elas acabam consumindo mais calorias do que o corpo gasta diariamente. Por esse motivo, o estado geral de saúde piora, favorecendo o desenvolvimento de patologias crônicas. No entanto, a alimentação emocional é uma condição que pode ser superada.

O que é a alimentação emocional e por que ela é prejudicial?

Como comentamos, a alimentação emocional é o ato de comer sem fome, apenas porque um alimento é gostoso. O principal problema disso é que as necessidades nutricionais são superadas, além do abuso de substâncias que não trazem benefícios à saúde.

Deve-se levar em consideração que tanto os açúcares simples quanto as gorduras trans têm demonstrado seu impacto negativo no organismo, alterando o funcionamento dos sistemas e o metabolismo.

A alimentação emocional está relacionada à ingestão de produtos industrializados ultraprocessados, o que é perigoso. Há evidências de que esse tipo de alimento pode aumentar o risco de adoecer.

Na verdade, é recomendável que a dieta seja baseada em alimentos frescos e naturais, deixando os produtos industrializados para momentos específicos. No entanto, estes têm a seu favor o fato de serem mais palatáveis.

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Os ultraprocessados ​​costumam ser mais palatáveis, o que aumenta a vontade de consumi-los fora de horas e em excesso.

Para saber mais: Alimentos ultraprocessados ​​aumentam o envelhecimento celular

Como superar a alimentação emocional?

Vamos dar uma série de dicas que você pode colocar em prática para superar a alimentação emocional, melhorando a sua saúde.

1. Vá ao supermercado com o estômago cheio

Quando vamos ao supermercado com fome, corremos o risco de adquirir produtos doces e de má qualidade nutricional. O simples fato de comprá-los já é prejudicial, pois a partir do momento em que começarmos a sentir fome em casa, vamos recorrer a eles. Devido ao seu ótimo sabor, será difícil parar de comê-los, mesmo se já estivermos saciados.

Não deixe de ler: Quais alimentos nos deixam com fome?

2. Aumente a ingestão de fibras na dieta

Outra das dicas importantes diz respeito à contribuição das fibras na dieta alimentar. Essa substância, que não é digerida pelo organismo, tem a capacidade de aumentar a sensação de saciedade, de acordo com um estudo publicado na revista European Journal of Clinical Nutrition.

Desta forma, reduz-se o risco de beliscar entre as refeições e passar a consumir produtos doces ou saborosos, mas com pouco valor nutritivo.

3. Evite distrações durante as refeições

É importante não comer enquanto assiste televisão ou usa aparelhos eletrônicos. Caso contrário, perde-se a noção sobre as quantidades consumidas.

Isso pode levar a comer mais do que o necessário de um determinado alimento apenas porque ele satisfaz o paladar, não porque há uma fome fisiológica real que indique uma necessidade nutricional.

Quando se realiza o ato de comer, é importante colocar todos os sentidos nisso, estando atento aos produtos consumidos.

4. Não consuma refrigerantes

O consumo regular de açúcar pode causar algum vício. Este processo está ligado à alimentação emocional. Nesse sentido, os refrigerantes se caracterizam por possuírem uma grande quantidade de carboidratos administrados por meio de um líquido.

O impacto destes no corpo será muito negativo, e é possível que o organismo exija uma quantidade constante no futuro, sempre acima do que realmente necessita.

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Determinadas tarefas realizadas em casa promovem a alimentação emocional, como o uso de aparelhos eletrônicos e a exposição a telas.

Podemos vencer a alimentação emocional

Embora às vezes seja bastante difícil, é possível superar a alimentação emocional. O primeiro passo é estar consciente do problema, caso contrário você não conseguirá evitá-lo.

A partir disso, recomendamos que você coloque em prática os conselhos acima mencionados, pois eles serão eficazes a médio prazo.

Lembre-se de que estamos falando de um ato que tem muito a ver com o comportamento psicológico, por isso às vezes pode ser útil fazer um acompanhamento com um nutricionista ou uma sessão de terapia. O importante é que esse tipo de comportamento não se torne constante.

É fundamental ter sempre em mente que a fome é uma sensação que funciona como um sinal de necessidade. No momento em que esse processo desaparece, é ideal suprimir a ingestão de alimentos, uma vez que o corpo compreendeu que os requisitos essenciais foram atendidos.


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  • Freeman CR, Zehra A, Ramirez V, Wiers CE, Volkow ND, Wang GJ. Impact of sugar on the body, brain, and behavior. Front Biosci (Landmark Ed). 2018 Jun 1;23:2255-2266.
  • Mendonça RD, Pimenta AM, Gea A, de la Fuente-Arrillaga C, Martinez-Gonzalez MA, Lopes AC, Bes-Rastrollo M. Ultraprocessed food consumption and risk of overweight and obesity: the University of Navarra Follow-Up (SUN) cohort study. Am J Clin Nutr. 2016 Nov;104(5):1433-1440.
  • Warrilow A, Mellor D, McKune A, Pumpa K. Dietary fat, fibre, satiation, and satiety-a systematic review of acute studies. Eur J Clin Nutr. 2019 Mar;73(3):333-344

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