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7 hábitos comuns de pessoas emocionalmente inteligentes

5 minutos
É muito importante que conheçamos a nós mesmos e que nos aceitemos, porém, também é fundamental que saibamos ter empatia e nos colocar no lugar do outro.
7 hábitos comuns de pessoas emocionalmente inteligentes
Bernardo Peña

Escrito e verificado por o psicólogo Bernardo Peña

Escrito por Raquel Aldana
Última atualização: 14 março, 2023

Qualquer um pode se chatear, isso é algo muito normal. Porém, chatear-se com a pessoa adequada, no grau exato, no momento oportuno, com o propósito justo e do modo certo, isso, certamente, não é tão simples.

Aristóteles

Já há muitos anos escutamos de forma reiterada sobre a importância de desenvolver e exprimir ao máximo nossa inteligência emocional.

Porém, estamos tão saturados com o conceito que no final só sabemos que existem muitas habilidades que precisamos alcançar, mas não sabemos se estamos indo por um bom caminho ou se devemos nos esforçar apenas para manter tais habilidades.

Pessoas emocionalmente inteligentes têm uma grande capacidade de manejar seus sentimentos e os dos demais de forma adequada. O fato de sermos seres emocionais e, além disso, inteligentes, pode parecer bem complicado. Porém, isso depende muito de como construímos nossos objetivos.

Todos, sem exceções, podem acender uma chama no interior que nos ajudará a controlar nossas emoções, colocar limites e derrubar barreiras emocionais indesejáveis.

É por isso que, para tornar isso mais simples, buscamos, neste artigo, falar sobre os hábitos que pessoas emocionalmente inteligentes costumam levar para suas vidas. Não deixe de conferir!

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1. Pessoas emocionalmente inteligentes conhecem a si mesmas

As pessoas emocionalmente inteligentes são capazes de entender as causas que as levam a se sentir de uma maneira ou de outra. Elas identificam adequadamente a situação e a fonte de seus sentimentos, manejando melhor os conflitos e os momentos difíceis.

Essa não é uma tarefa fácil, já que nossa vida emocional pode chegar a ser bastante complicada. De fato, localizar o que nos causa emoções fortes como a raiva, o medo ou a alegria, é particularmente difícil.

2. Pessoas emocionalmente inteligentes tomam decisões

Essas pessoas também têm medo, mas não se precipitam na hora de tomar decisões. Ao contrário disso, pesam suas opções e as consequências de cada possível decisão.

Ter a inteligência emocional desenvolvida nos ajudará a reconhecer e assumir nossa responsabilidade, trazendo assim planos para conseguir o que queremos na vida.

3. Pessoas emocionalmente inteligentes gerenciam suas emoções

Para Daniel Goleman e outros estudiosos sobre o tema, a autoconsciência é um dos pilares da inteligência emocional. Esta capacidade consiste em saber reconhecer nosso humor, emoções e sentimos.

Além disso, a autoconsciência também implica em estar conscientes de como nosso humor influencia as pessoas. Gerir nossos recursos emocionais é uma parte fundamental da inteligência emocional.

O fato de regularmos nossas emoções está em sintonia com o estabelecimento de relações saudáveis, tanto com os demais quanto com nosso interior. Ser consciente do que sentimos nos permite que nós governemos nossas emoções, e não o contrário.

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4. Pessoas emocionalmente inteligentes têm empatia

As emoções são contagiosas. Todos conhecemos esse fato por experiência. Depois de um bom café com um amigo, você se sente bem. Quando um recepcionista mal educado te atende, você vai se sentindo mal. Daniel Goleman

A empatia, ou a capacidade de se colocar no lugar do outro, é mais um dos pilares da inteligência emocional. Saber o que os outros sentem facilita a relação e o manejo das diferentes situações interpessoais que podem ocorrer.

Podemos neutralizar nossos sentidos, mas não somos capazes de escapar das emoções próprias e alheias. Em contrapartida, pessoas hábeis no controle das emoções controlam muito bem essa dimensão.

5. Pessoas emocionalmente inteligentes abrem seu coração

A abertura e a confiança em nossas relações são indicadores essenciais de que somos pessoas com alto grau de inteligência emocional. Ou seja, nos abrirmos e deixarmos as reservas de lado é benéfico para cimentar relações saudáveis.

Além disso, ser emocionalmente hábil não nos permite apenas sentir e gerir nossas emoções de forma adequada como também expressá-las e transmiti-las corretamente.

6. Pessoas emocionalmente inteligentes estão altamente motivadas a concluir seus projetos

Ainda que estejam nervosos, na hora de fazer uma mudança em suas vidas essas pessoas sabem que gerir o medo é a chave para o sucesso. Ao dar um salto e realizar a mudança, sabem que podem melhorar suas idas e isso os faz estar um passo a frente da consecução de seus objetivos.

Além disso, já que controlam suas emoções de forma adequada, podem tolerar altos níveis de frustração e demorar a gratificação com a finalidade de alcançarem suas metas a longo prazo.

7. Pessoas emocionalmente inteligentes se responsabilizam por suas vidas

A auto aceitação e a autoconfiança nos ajudam a ter consciência e comprometimento com nós mesmos. Ou seja, somos responsáveis por nossas alegrias e nossas frustrações; portanto, a carga de solucionar nossos assuntos é exclusivamente nossa, e de mais ninguém.

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Como podemos melhorar nossa inteligência emocional?

Há uma relação zero entre coeficiente intelectual e empatia emocional. São controlados por diferentes partes do cérebro. Daniel Goleman.

Não há relação direta entre o que entendemos por inteligência acadêmica e a inteligência emocional. Uma pessoa pode ser sumamente inteligente e se destacar na escola ou faculdade, porém, não se destacar em suas questões pessoais.

É muito importante entender que a inteligência emocional não é o oposto à inteligência. Não é um triunfo do coração sob o “a cabeça”, mas sim a interseção de ambas em um mesmo ponto.

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Assim, na vida quotidiana podemos concluir diferentes atuações para alcançar um conhecimento maior de nossas emoções:

  • Conheça a si mesmo. Faça-se perguntas, questione seus comportamentos e reflita sobre seus valores. Realizar diariamente exercícios de introspecção marcará um antes e um depois em seu autoconhecimento emocional.
  • Regule suas emoções. Digamos que isso também não seja simples; porém, vale a pena trabalhar para controlar nossas emoções, tanto as positivas quanto as negativas. Se você sente que está se zangando, tome seu tempo o quanto antes e se afaste da situação por alguns instantes. Não se esqueça de que você é quem tem o controle sobre sua vida e sobre seus comportamentos e emoções.
  • Crie empatia com os demais. Coloque-se no lugar das pessoas que te rodeiam, inclusive daquela da qual você menos gosta. Dessa forma você entenderá que cada um tem sua história, o que talvez te ajude a relevar melhor situações complicadas.
  • Busque sua motivação diariamente. Levante-se a cada manhã com o sonho de avançar na vida. As grandes conquistas são feitas de pequenas vitórias, não se esqueça!

Todas as fontes citadas foram minuciosamente revisadas por nossa equipe para garantir sua qualidade, confiabilidade, atualidade e validade. A bibliografia deste artigo foi considerada confiável e precisa academicamente ou cientificamente.


  • Cherniss, C., Roche, C., & Barbarasch, B. (2015). Emotional Intelligence. In Encyclopedia of Mental Health: Second Edition. https://doi.org/10.1016/B978-0-12-397045-9.00207-X
  • Mayer, J. D., Roberts, R. D., & Barsade, S. G. (2008). Human Abilities: Emotional Intelligence. Annual Review of Psychology. https://doi.org/10.1146/annurev.psych.59.103006.093646
  • Goleman, D. (2009). Working with Emotional Intelligence. Aslib Proceedings. https://doi.org/98-18706 Library of Congress

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