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Vulvodínia: causas e complicações

4 minutos
O sintoma principal da vulvodínia é a dor na área genital. Esta pode ser constante ou esporádica e pode aparecer unicamente quando se toca a área sensível.
Vulvodínia: causas e complicações
Diego Pereira

Revisado e aprovado por o médico Diego Pereira

Escrito por Equipe Editorial
Última atualização: 20 dezembro, 2022

A vulvodínia é uma moléstia ou uma dor crônica na vulva, zona que rodeia a abertura da vagina. Contudo, não tem uma causa concreta e conhecida. Além disso, pode durar de meses a anos.

Caso sofra com este problema, não deixe que a ausência de sinais visíveis ou a vergonha de falar sobre os sintomas evitem que busque ajuda. O médico pode determinar a causa e existem opções de tratamento disponíveis para reduzir os incômodos. 

Sintomas

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O principal sintoma da vulvodínia é a dor na área genital. Além disso, podem aparecer outros sintomas como:

A dor pode ser constante ou esporádica. Ainda, pode aparecer unicamente quando se toca a zona sensível ou sentir a dor generalizada em toda a zona vulvar. Além disso, pode doer a abertura da vagina.

O tecido vulvar pode ficar levemente inflamado ou inchado, ainda que na maioria das vezes, a vulva pareça normal. Os sintomas são bem diferentes aos da vestibulodinia, uma doença que causa dor somente quando se aplica pressão na área que rodeia a entrada da vagina.

Leia também: A irritação vaginal: causas e tratamento

Diagnóstico

Antes de diagnosticar a vulvodínia, o médico fará perguntar sobre seus antecedentes e também pode recomendar exames como, por exemplo:

Exame pélvico na vulvodínia

Em primeiro lugar, o médico realiza uma inspeção visual do exterior dos genitais e da vagina para ver se há sinais de infecção ou outras causas dos sintomas.

Inclusive, se não houver evidência visual de infecção, é possível que o médico pegue uma amostra de células da vagina para determinar a existência de infecção, como uma candidíase vaginal ou uma vaginose bacteriana.

Prova do bastão de algodão

Nesse estudo, o médico usa um bastão de algodão umedecido para detectar as áreas de dor específicas que estão localizadas na região vulvar.

Também pode te interessar ler: 4 remédios caseiros para equilibrar pH vaginal

Tratamento

As pacientes podem ter diferentes opções de tratamento como, por exemplo:

  • Medicamentos de uso tópico. Como anestésico local ou cremes hormonais.
  • Tratamentos farmacológicos. Como analgésicos, antidepressivos ou anticonvulsivantes.
  • Terapia de biorretroalimentação. Para ajudar a reduzir a sensação de dor.
  • Fisioterapia. Para fortalecer os músculos do solo pélvico.
  • Injeções de corticoides ou anestésicos.
  • Cirurgia. Para extirpar a pele e os tecidos afetados na vulvodínia localizada.
  • Mudanças na dieta. Alguns médicos sugerem uma dieta com baixo teor de oxalatos, que podem formar cristais no organismo caso os rins não os filtrem.
  • Terapias complementares ou alternativas. Como o relaxamento, massagens, terapias homeopáticas e acupuntura.

Tratamento cirúrgico da vulvodínia

Some figure

Sem dúvida alguma, a cirurgia pode ser uma opção de tratamento para mulheres com dor vulvar intensa devido à vestibulite vulvar que não consegue ser aliviada com outras opções.

A vestibulectomia extirpa o tecido doloroso da área vestibular. Por outro lado, pode ajudar a aliviar a dor e fazer com que a mulher se sinta mais confortável durante as relações sexuais.

No entanto, a cirurgia costuma ser considerada como último recurso e não se recomenda para mulheres com vulvodínia generalizada.

Mudanças no estilo de vida

Tratar com cuidado a vulva pode ajudar a aliviar a dor. Além disso, pode ajudar seguir pautas como:

  • Vista roupa íntima com 100% de algodão. Ademais, evite as meias-calças justas.
  • Também, evite as duchas vaginais.
  • Além disso, use sabonetes suaves para o banho. Para a vulva use somente água.
  • Por outro lado, não utilize protetores diários ou desodorantes vaginais.
  • Utilize lubrificantes durante as relações sexuais.
  • Coloque bolsas de gel frio na vulva para reduzir a dor e a coceira.
  • Evite fazer exercícios que exerçam pressão diretamente sobre a vulva, como andar de bicicleta.

A dor vulvar pode ter um componente emocional ou psicológico, por isso que algumas mulheres se beneficiam ao receber apoio psicológico, terapia sexual ou ambos.

Os tratamentos alternativos ou complementares como a Ioga e a acupuntura podem ser úteis para manejar a dor da vulvodínia, contudo, há escassa evidência sobre a efetividade destes tratamentos.

Possíveis complicações da vulvodínia

Em conclusão, sofrer com este problema pode ter um impacto devastador físico e emocional. O que pode acabar gerando problemas de diferentes tipos como, por exemplo:

  • Problemas nas relações pessoais.
  • Depressão e ansiedade.
  • Transtornos do sono.
  • Problemas sexuais.

A vulvodínia é uma moléstia ou uma dor crônica na vulva, zona que rodeia a abertura da vagina. Contudo, não tem uma causa concreta e conhecida. Além disso, pode durar de meses a anos.

Caso sofra com este problema, não deixe que a ausência de sinais visíveis ou a vergonha de falar sobre os sintomas evitem que busque ajuda. O médico pode determinar a causa e existem opções de tratamento disponíveis para reduzir os incômodos. 

Sintomas

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O principal sintoma da vulvodínia é a dor na área genital. Além disso, podem aparecer outros sintomas como:

A dor pode ser constante ou esporádica. Ainda, pode aparecer unicamente quando se toca a zona sensível ou sentir a dor generalizada em toda a zona vulvar. Além disso, pode doer a abertura da vagina.

O tecido vulvar pode ficar levemente inflamado ou inchado, ainda que na maioria das vezes, a vulva pareça normal. Os sintomas são bem diferentes aos da vestibulodinia, uma doença que causa dor somente quando se aplica pressão na área que rodeia a entrada da vagina.

Leia também: A irritação vaginal: causas e tratamento

Diagnóstico

Antes de diagnosticar a vulvodínia, o médico fará perguntar sobre seus antecedentes e também pode recomendar exames como, por exemplo:

Exame pélvico na vulvodínia

Em primeiro lugar, o médico realiza uma inspeção visual do exterior dos genitais e da vagina para ver se há sinais de infecção ou outras causas dos sintomas.

Inclusive, se não houver evidência visual de infecção, é possível que o médico pegue uma amostra de células da vagina para determinar a existência de infecção, como uma candidíase vaginal ou uma vaginose bacteriana.

Prova do bastão de algodão

Nesse estudo, o médico usa um bastão de algodão umedecido para detectar as áreas de dor específicas que estão localizadas na região vulvar.

Também pode te interessar ler: 4 remédios caseiros para equilibrar pH vaginal

Tratamento

As pacientes podem ter diferentes opções de tratamento como, por exemplo:

  • Medicamentos de uso tópico. Como anestésico local ou cremes hormonais.
  • Tratamentos farmacológicos. Como analgésicos, antidepressivos ou anticonvulsivantes.
  • Terapia de biorretroalimentação. Para ajudar a reduzir a sensação de dor.
  • Fisioterapia. Para fortalecer os músculos do solo pélvico.
  • Injeções de corticoides ou anestésicos.
  • Cirurgia. Para extirpar a pele e os tecidos afetados na vulvodínia localizada.
  • Mudanças na dieta. Alguns médicos sugerem uma dieta com baixo teor de oxalatos, que podem formar cristais no organismo caso os rins não os filtrem.
  • Terapias complementares ou alternativas. Como o relaxamento, massagens, terapias homeopáticas e acupuntura.

Tratamento cirúrgico da vulvodínia

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Sem dúvida alguma, a cirurgia pode ser uma opção de tratamento para mulheres com dor vulvar intensa devido à vestibulite vulvar que não consegue ser aliviada com outras opções.

A vestibulectomia extirpa o tecido doloroso da área vestibular. Por outro lado, pode ajudar a aliviar a dor e fazer com que a mulher se sinta mais confortável durante as relações sexuais.

No entanto, a cirurgia costuma ser considerada como último recurso e não se recomenda para mulheres com vulvodínia generalizada.

Mudanças no estilo de vida

Tratar com cuidado a vulva pode ajudar a aliviar a dor. Além disso, pode ajudar seguir pautas como:

  • Vista roupa íntima com 100% de algodão. Ademais, evite as meias-calças justas.
  • Também, evite as duchas vaginais.
  • Além disso, use sabonetes suaves para o banho. Para a vulva use somente água.
  • Por outro lado, não utilize protetores diários ou desodorantes vaginais.
  • Utilize lubrificantes durante as relações sexuais.
  • Coloque bolsas de gel frio na vulva para reduzir a dor e a coceira.
  • Evite fazer exercícios que exerçam pressão diretamente sobre a vulva, como andar de bicicleta.

A dor vulvar pode ter um componente emocional ou psicológico, por isso que algumas mulheres se beneficiam ao receber apoio psicológico, terapia sexual ou ambos.

Os tratamentos alternativos ou complementares como a Ioga e a acupuntura podem ser úteis para manejar a dor da vulvodínia, contudo, há escassa evidência sobre a efetividade destes tratamentos.

Possíveis complicações da vulvodínia

Em conclusão, sofrer com este problema pode ter um impacto devastador físico e emocional. O que pode acabar gerando problemas de diferentes tipos como, por exemplo:

  • Problemas nas relações pessoais.
  • Depressão e ansiedade.
  • Transtornos do sono.
  • Problemas sexuais.

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  •          Ricci A, P. (2010). VULVODINIA: UN DIAGNÓSTICO OLVIDADO FRENTE AL DOLOR VULVAR. Revista Chilena de Obstetricia y Ginecología. https://doi.org/10.4067/S0717-75262010000100011
  •          Gallo, J. L. (2011). Vulvodinia, un problema olvidado y difícil de resolver. Clinica e Investigacion En Ginecologia y Obstetricia. https://doi.org/10.1016/j.gine.2011.03.007
  •          Itza, F., Zarza, D., Gómez-Sancha, F., Salinas, J., & Bautrant, E. (2012). Puesta al día en el diagnóstico y tratamiento de la vulvodinia. Actas Urologicas Espanolas. https://doi.org/10.1016/j.acuro.2011.11.004
  • Clínica Mayo. Vulvodinia. (2020). Recuperado el 4 de febrero de 2021. https://www.mayoclinic.org/es-es/diseases-conditions/vulvodynia/symptoms-causes/syc-20353423

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