Você conhece o oposto do minimalismo?
Uma das tendências mais conhecidas hoje em dia é o oposto do minimalismo. Trata-se do kitsch, do ponto de vista decorativo, desencadeia a liberdade. Razão pela qual há um claro domínio das formas, figuras, texturas, cores e, em geral, exagero.
De fato, não teme resgatar elementos da arte barroca e incorporá-los, de forma desordenada, a um estilo que reúna características de diferentes épocas do século XX.
O oposto do minimalismo, a outra face da moeda
Diferente do minimalismo, o kitsch procura decorar com a seguinte máxima: “Quanto mais carregado melhor”. Procure chegar a sua expressão mais livre através do acúmulo e o pouco ou nulo planejamento.
Ainda, so objetivo desta tendência é que os espaços sejam originais. A seguir, te apresentamos as principais características do oposto do minimalismo.
Características
- Combinação de diversas estampas ao mesmo tempo (em geral, mais de duas). Por exemplo: um desenho de listras com um floral, em conjunto com um desenho salpicado.
- Predomínio das cores primárias em seu tom mais brilhante. Também usa outros como: rosa chiclete, verde maçã, azul turquesa e violeta.
- Coloca-se todo o tipo de acessórios, sem utilidade alguma, em todos os lugares. Tudo vale! A ideia é não deixar nenhum espaço vazio para dar a sensação de abundância. Ainda, cabe destacar que o simples deve ser enriquecido sempre.
- Os brinquedos são considerados acessórios. Assim que, é hora de pôr para fora a sua criança interior e decorar as estantes com seus brinquedos. Neste sentido, a decoração é tão divertida quanto qualquer brinquedo.
- O patchwork é completamente bem-vindo em elementos como: sofás, cadeiras, almofadas, cortinas e toalhas de mesa.
- Se adiciona objetos religiosos para marcar ainda mais a extravagância.
- Tanto as peças criadas por conta própria quanto as peças retrô ou “vintage” são bem-vindas.
- As coleções de todo o tipo favorecem muito as estantes e móveis de exposição, assim, sempre é uma boa ideia aproveitá-las.
Do minimalismo ao kitsch: chaves para acertar em cheio
Se tivemos uma decoração sóbria e simples e queremos fazer uma transição do minimalismo ao oposto do minimalismo, ou estilo kitsch, é importante consideramos apenas uma coisa: não é preciso se desfazer de nada, basta adaptar tudo. Podemos incorporar peças de cores ousadas ou procurar por desenhos e texturas variadas.
Uma maneira muito fácil de conseguir atingir o estilo de primeira é colocar papel de parede nas paredes com algum padrão extravagante que ofereça cor e presença ao ambiente. Atenção, não é necessário colocar de maneira ordenada.
Por exemplo: em uma parede pode-se colocar de cima para baixo, sem interrupção alguma. Enquanto que nas paredes laterais do quarto pode-se colocar só até a metade e dali para cima pintar de alguma cor.
Cabe destacar que os elementos metálicos não costumam ser uma parte própria deste tipo de decoração. Assim que, para lhes dar mais personalidade, recorra à pintura em spray de cores chamativas e mãos à obra!
Lembremos que no estilo kitsch é preciso ser original e atrevido para fazer com que cada espaço tenha muita personalidade.
Veja também: Ideias para uma decoração rústica
Pode-se deixar as paredes em branco?
Sim, claro. Esta opção fará com que os acessórios colocados ao redor do cômodo se destaquem muito mais. E sim, é preciso procurar fazer com que tais acessórios sejam realmente curiosos.
O cinema às vezes no oferece referências visuais deste estilo de uma forma muito acertada, por exemplo, no filme Me before you (Antes de você) a protagonista tem seu quarto decorado super kitsch.
O chão também pode ser decorado! E muito. Assim que, podemos nos atrever a adicionar vários tapetes feitos de diferentes materiais sintéticos e padrões. Por exemplo, um quarto pode ter um tapete grande persa, outro peludo (de microfibra) e outro menor, de estampa animal.
Em suma, para conseguir uma decoração kitsch é preciso se arriscar. Claro, no começo sempre custa um pouco, mas o resultado valerá a pena.
O melhor é que, ao optar pelo oposto do minimalismo, não será necessário montar um esquema ou um plano de ação determinado. Pelo contrário, quanto mais espontâneo for, melhor
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Maria, J. F. A. (2010). Desenho institucional e accountability: pressupostos normativos dateoria minimalista. Revista de Sociologia e Política. https://doi.org/10.1590/S0104-44782010000100003