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Tumores benignos: tudo que você precisa saber

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A maioria dos tumores benignos não requer intervenção, exceto se a pessoa preferir por razões estéticas. Ainda assim, é aconselhável consultar um dermatologista para receber um diagnóstico adequado.
Tumores benignos: tudo que você precisa saber
Última atualização: 12 julho, 2021

Os tumores benignos da pele são um grupo de doenças que podem ter várias origens. Com frequência, sua classificação é baseada na área onde ocorrem, seu tamanho, cor, distribuição e sintomas. Felizmente, eles não costumam causar grandes problemas além da alteração estética.

Segundo um artigo publicado no Journal of Cutaneous and Aesthetic Surgery, essas alterações ocorrem quando há a proliferação de um ou mais componentes da pele. Embora geralmente não sejam graves, é necessário consultar um dermatologista para que faça uma avaliação. Quer saber mais sobre isso? Continue lendo!

Por que os tumores benignos surgem?

Como todas as neoplasias, um tumor benigno é uma massa de células anormais. No entanto, o que os diferencia dos tumores malignos é que eles não têm mobilidade para os tecidos circundantes nem se espalham para outras partes do corpo.

Esses tipos de lesões tumorais são circundados por uma cápsula protetora que facilita a sua remoção. Exames de sangue, estudos de imagem (por exemplo um raio-x) ou uma biópsia podem confirmar se o tumor é maligno ou benigno.

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A maioria dos tumores que aparecem na pele são benignos. Mesmo assim, devem ser revisados ​​por um dermatologista.

Tipos de tumores benignos

A maioria das pessoas verá em sua pele uma grande variedade de crescimentos e alterações ao longo da vida. É o médico, com a sua formação e experiência adequadas, que poderá classificar a maioria dessas lesões através de um exame clínico.

Adenoma

O adenoma é uma neoplasia epitelial benigna que surge das glândulas sebáceas ou sudoríparas. Exemplos representativos incluem os seguintes:

  • Adenoma sebáceo.
  • Adenoma apócrino tubular.
  • Hidradenoma.

Fibroma

O dermatofibroma, também conhecido como “histiocitoma fibroso”, é uma das lesões cutâneas de partes moles mais comuns. Na verdade, representa cerca de 3% das amostras recebidas pelos laboratórios de dermatopatologia.

O diagnóstico geralmente é simples se as características clínicas e patológicas estiverem presentes. Esses tumores são mais comuns em adultos de meia-idade e predominam levemente no sexo feminino. Com frequência, localizam-se nas extremidades e se apresentam como nódulos cutâneos pequenos e elevados, hiperceratóticos, com superfície marrom-avermelhada.

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Lipoma

Os pacientes com lipoma geralmente se queixam de uma massa de tecido mole e móvel que sentem sob a pele. Costumam ser indolores, a menos que invadam as articulações, nervos ou vasos sanguíneos.

Em geral, são entidades benignas e não apresentam risco de transformação maligna. Seu prognóstico é muito bom. Uma vez que o profissional o remove, geralmente não retornam. No entanto, é imperativo que a cápsula fibrosa ao redor do lipoma seja completamente extirpada para evitar que isso aconteça.

Mioma

Os leiomiomas são tumores benignos que surgem do músculo liso e são mais comumente vistos no miométrio uterino, trato gastrointestinal, pele e extremidades inferiores de mulheres de meia-idade.

Clinicamente, os tumores do tecido conjuntivo, como fibromas e lipomas, podem apresentar características semelhantes aos do leiomioma; portanto, o médico deve estabelecer um diagnóstico diferencial.

Osteocondroma

Os osteocondromas são comuns e representam de 20 a 50%  de todos os tumores ósseos benignos. Eles podem ser únicos ou múltiplos. A forma solitária tem um bom prognóstico e a transformação maligna ocorre em apenas 1% dos casos.

Além disso, a maioria das lesões solitárias são pequenas e assintomáticas. No entanto, o diagnóstico e o tratamento desta condição requerem a colaboração de diferentes profissionais de saúde.

Pintas (nevos)

As pintas ou nevos são lesões cutâneas pigmentadas que podem existir desde o nascimento e se tornar malignas com o tempo devido à exposição ao sol sem proteção adequada. Além de avaliar as características (A, B, C, D, E) de uma lesão pigmentada, existem padrões dermatoscópicos específicos para guiar o exame.

É importante sugerir o uso de protetor solar e o autoexame para evitar o desenvolvimento de melanoma. Da mesma forma, é conveniente evitar a exposição excessiva a camas de bronzeamento artificial.

Sintomas de tumores benignos

Nem todos os tumores benignos apresentam sintomas. Porém, devido ao seu tamanho, podem ser facilmente localizados quando apalpados. Algumas de suas principais características são as seguintes:

  • Dor por compressão dos tecidos circundantes.
  • Volume ou relevo.
  • Parestesia.
  • Coceira.

Diagnóstico adequado dos tumores benignos

Na maioria dos casos, quando os pacientes procuram um cirurgião para verificar um nódulo, realiza-se o diagnóstico através de uma biópsia excisional. Entretanto, alguns tumores benignos podem reaparecer se a excisão não for completa.

Além disso, é provável que muitos dos nódulos removidos não sejam examinados por um patologista. Aqueles que serão examinados podem ser descritos como tumores de pele benignos sem caracterização adicional.

De acordo a American Family Physician, deve ser realizada uma biópsia de qualquer lesão cujo diagnóstico seja incerto para fazer um exame histopatológico e, assim, descartar a presença de um tumor maligno.

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Na presença de nódulos ou tumores, costuma ser sugerida uma biópsia de pele.

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Quais são as opções de tratamento?

O tratamento de tumores benignos geralmente é feito por motivos estéticos. Se o paciente ou o profissional julgarem necessário, pode ser feita a excisão cirúrgica para lesões solitárias ou tumores múltiplos que não responderem a outras modalidades, até a cirurgia micrográfica de Mohs para lesões em localizações anatômicas críticas.

Por outro lado, também existem modalidades físicas destrutivas que serão avaliadas pelo médico com base nas sequelas ou no tipo de cicatriz da pessoa afetada. Algumas das opções de tratamento são as seguintes:

  • Excisão com tesoura ou bisturi.
  • Curetagem com eletrodissecção.
  • Dermoabrasão.
  • Destruição química com ácido salicílico.
  • Radioterapia.
  • Cirurgia a laser e crioterapia.

Por que consultar um dermatologista?

É verdade que os tumores benignos geralmente não causam grandes problemas. Embora sejam diferentes em suas formas de apresentação, não costumam representar um perigo. Mesmo assim, um dermatologista deve revisá-los, pois é importante descartar a presença de outros problemas de maior cuidado.

Felizmente, atualmente existe uma grande variedade de opções de tratamento para eliminar esses tumores quando eles representam um problema estético. O profissional será o responsável por orientar cada paciente quanto à melhor alternativa.


Todas as fontes citadas foram minuciosamente revisadas por nossa equipe para garantir sua qualidade, confiabilidade, atualidade e validade. A bibliografia deste artigo foi considerada confiável e precisa academicamente ou cientificamente.


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