Teste de fibrinogênio no sangue: funções e resultados
O teste de fibrinogênio no sangue, também conhecido como “atividade do fator I”, é utilizado para determinar os níveis dessa substância que está relacionada à coagulação sanguínea.
O nível normal está entre 200 e 400 miligramas por decilitro (mg/dl) de sangue. No entanto, esse padrão pode variar um pouco dependendo da idade da pessoa. De fato, em crianças menores de cinco anos geralmente esse valor é um pouco mais baixo.
Os resultados do exame podem indicar se existe uma deficiência ou, ao contrário, um nível elevado de fibrinogênio no sangue. Por sua vez, esse aumento ou diminuição está relacionado a diversos fatores, como doenças, gravidez, menopausa, uso de drogas, entre outros.
O que é fibrinogênio e qual a função dele?
Sempre houve um grande interesse em entender a coagulação sanguínea. Na antiguidade se pensava que este processo era devido à solidificação por resfriamento. Apenas no início do século 20, com a publicação de um estudo de Paul Morawitz, as pesquisas sobre o assunto foram reorientadas.
O fibrinogênio ou Fator I é uma proteína sintetizada no fígado que é incorporada ao plasma sanguíneo. Ela faz parte do grupo dos fatores de coagulação, juntamente com a protrombina, cálcio, fator tecidual, entre outros. São 13 no total.
Por isso ele é um dos responsáveis por estancar a hemorragia quando há uma ferida ou sangramento. Este processo complexo é conhecido como “hemostasia” ou “cascata de coagulação”.
Durante esse processo, a trombina ajuda a converter o fibrinogênio em fibrina, que funciona como um cimento e forma uma malha ou rede. Por sua vez, as plaquetas se unem – como tijolos – para produzir um coágulo que tapa a ferida.
No processo oposto, que é a fibrinólise, a fibrina ativa uma enzima que quebra os coágulos (chamada plasmina), e o fibrinogênio a inibe. Dessa forma garante-se que tudo ocorra de maneira ideal; os coágulos se desfazem quando não são mais necessários e não se formam desnecessariamente.
Como algumas pessoas já sabem, os coágulos sanguíneos podem ser prejudiciais; se eles bloquearem os vasos sanguíneos é provocado um ataque cardíaco ou derrame. Portanto, o equilíbrio entre fibrinogênio e fibrina no sangue é primordial.
Além disso, considera-se que o fibrinogênio se liga e ativa os glóbulos brancos, razão pela qual ele desempenha um papel importante na resposta imunológica à infecções ou lesões.
Algumas descobertas recentes parecem confirmar isso. Por exemplo, em uma investigação de pacientes com sepse, a rápida recuperação e a menor mortalidade foram correlacionadas ao aumento do fibrinogênio.
Em outro estudo de laboratório em camundongos que sofreram danos no fígado induzidos por paracetamol, descobriu-se que o fibrinogênio pode ajudar a reparar o fígado por ativar os glóbulos brancos.
Continue lendo sobre esse assunto em Coagulação: em que consiste esse processo?
Como e por que o teste de fibrinogênio no sangue é feito?
O teste de fibrinogênio no sangue é feito para estimar o quão bem o processo de coagulação está funcionando. Muitas vezes é sugerido um jejum de até 12 horas antes da realização do teste. Mesmo que não sejam necessários preparativos especiais, o médico pode recomendar que o uso de alguns medicamentos (especialmente os anticoagulantes) seja interrompido antecipadamente.
Para realizar o teste uma amostra de soro é retirada diretamente da veia (pode ser ulnar ou cefálica) com uma seringa. A agulha é removida quando sangue suficiente foi extraído (aproximadamente 2 centímetros cúbicos).
Em seguida é adicionada uma quantidade padrão de trombina à amostra e o tempo necessário para a formação do coágulo de fibrina é medido. Isso permite determinar a quantidade, mas não a atividade do fibrinogênio no sangue.
Este período se correlaciona de forma diretamente proporcional à quantidade de fibrinogênio ativo na amostra. Consequentemente, um tempo prolongado para a formação de coágulos pode ser devido à diminuição da concentração de fibrinogênio ou à disfunção do mesmo.
Riscos de teste
A obtenção de uma amostra de sangue pode ser mais difícil para algumas pessoas do que para outras. No entanto, o teste de fibrinogênio no sangue é um processo simples, rápido e seguro, pois não oferece riscos ou efeitos colaterais significativos. Apenas uma leve dor é sentida com a punção, sendo formado um hematoma depois disso. Esses sintomas desaparecem após um tempo (um ou dois dias).
Quando fazer o teste de fibrinogênio no sangue?
O médico pode solicitar um teste de fibrinogênio no sangue (sozinho ou como parte de uma série de exames), quando houver sangramento ou condições de coagulação anormais. Entre outras circunstâncias, essa opção é considerada em qualquer um dos seguintes casos:
- Sangramentos nasais frequentes.
- Sangramento menstrual intenso.
- Presença de sangue na urina ou fezes.
- Sangramento anormal das gengivas.
- Hemorragia no trato gastrointestinal.
- Presença de hematomas sem motivo aparente.
- Ruptura do baço.
- Trombose.
- Resultados anormais nos exames de protrombina ou de tromboplastina parcial.
- Sintomas de coagulação intravascular disseminada.
- Fibrinólise anormal.
- Disfunção (hereditária ou adquirida) relacionada à coagulação.
Por outro lado, o teste de fibrinogênio no sangue permite saber se a diminuição da atividade dessa proteína se deve a uma quantidade insuficiente ou a uma disfunção; ele serve também para monitorar a capacidade de coagulação ao longo do tempo.
Juntamente com outros testes, ele também ajuda a avaliar o risco de desenvolver doenças arteriais periféricas, cardiovasculares ou ataques cardíacos.
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O que os resultados significam?
O nível esperado de fibrinogênio no sangue é de 200 a 400 miligramas por decilitro (mg/dl), mas isso pode variar um pouco de acordo com a idade. De fato, em crianças menores de cinco anos ela é menor, 160 a 400 mg/dl, e em recém-nascidos ou bebês com menos de um ano varia entre 80 e 90 até 375 ou 385 mg/dl.
No entanto, quando os resultados não estão dentro dessa faixa eles são considerados como maiores ou menores que o esperado. Vejamos cada caso de forma separada:
Níveis altos
Neste caso temos a seguinte escala de referência (em adultos):
- 400 – 600 mg/dl (ligeiramente alto): pode ser devido a fatores circunstanciais. Uma nova análise deve ser realizada algumas semanas depois para verificar se os valores voltam ao normal.
- 600 – 700 mg (moderadamente alto): é conveniente consultar um médico. Se a pressão arterial também estiver alta, o risco de acidente vascular cerebral aumenta.
- Mais de 700 mg/dl (excessivamente alto): existe uma grande chance de formação de coágulos sanguíneos e danos ao coração ou cérebro.
Níveis baixos
Existem três tipos de deficiência de fibrinogênio no sangue:
- Afibrinogenemia ou ausência total de fibrinogênio: é uma condição pouco frequente (afeta uma pessoa a cada 2 milhões). Embora ela não necessariamente provoque sangramento, quando ocorre ele é grave.
- Hipofibrinogenemia: níveis baixos de fibrinogênio, abaixo de 200 mg/dl. Está associada a hemorragias leves.
- Disfibrinogenemia: os níveis sanguíneos estão normais, mas o fibrinogênio não está funcionando adequadamente. Pode ser congênita ou adquirida e afeta uma pessoa em um milhão. Ela provoca sangramento e trombose.
Por que o fibrinogênio no sangue é alterado?
A alteração no fator I pode ser temporária; nesse caso os possíveis fatores relacionados incluem gravidez (favorece o aumento), menstruação, hemorragias, transfusões de sangue ou reações a medicamentos.
Entre os medicamentos que alteram os níveis dessa proteína são mencionados os seguintes:
- Contraceptivos orais.
- Estrogênios.
- Esteroides.
- Antituberculosos.
- Antiandrogênicos.
- Aspirina.
- Varfarina.
- Vários medicamentos para diminuir o colesterol.
Por outro lado, um baixo nível de fibrinogênio no sangue pode ser provocado por fatores como menopausa ou uso de tabaco, bem como por condições herdadas ou adquiridas. Entre estas últimas estão as seguintes:
- Tumores.
- Desnutrição grave.
- Síndrome nefrótica.
- Distúrbios inflamatórios (como artrite reumatoide).
- Doença hepática terminal.
No entanto, os valores alterados refletidos no teste geralmente não são usados para fornecer informações diagnósticas relevantes sobre qualquer condição ou doença.
Distúrbios associados
A manutenção de valores alterados de fibrinogênio no sangue deve ser monitorada, pois pode aumentar o risco de desenvolvimento de diversas doenças. Se os níveis estiverem baixos e o sangramento das feridas não para ou demora muito tempo para estancar, as chances de infecção aumentam.
De forma contrária, os níveis elevados promovem a coagulação do sangue, mesmo quando isso não é necessário. Portanto, existe uma maior probabilidade de problemas cardiovasculares, uma vez que se formam trombos que podem desencadear ataques cardíacos ou derrames.
Normalização do fibrinogênio no sangue
Quando o aumento do fibrinogênio se deve à gravidez ou é provocado por um processo inflamatório, os níveis voltarão ao normal assim que o problema subjacente for resolvido. De qualquer forma, em certos casos um tratamento é necessário.
Por exemplo, dependendo da causa do problema pode ser prescrito bezafibrato ou uma terapia de reposição com hemoderivados substitutos.
Se houver risco de doença cardiovascular são recomendadas mudanças no estilo de vida como uma alimentação rica em ômega 3, prática de exercícios físicos e abandono do consumo de tabaco e álcool.
O teste de fibrinogênio no sangue, também conhecido como “atividade do fator I”, é utilizado para determinar os níveis dessa substância que está relacionada à coagulação sanguínea.
O nível normal está entre 200 e 400 miligramas por decilitro (mg/dl) de sangue. No entanto, esse padrão pode variar um pouco dependendo da idade da pessoa. De fato, em crianças menores de cinco anos geralmente esse valor é um pouco mais baixo.
Os resultados do exame podem indicar se existe uma deficiência ou, ao contrário, um nível elevado de fibrinogênio no sangue. Por sua vez, esse aumento ou diminuição está relacionado a diversos fatores, como doenças, gravidez, menopausa, uso de drogas, entre outros.
O que é fibrinogênio e qual a função dele?
Sempre houve um grande interesse em entender a coagulação sanguínea. Na antiguidade se pensava que este processo era devido à solidificação por resfriamento. Apenas no início do século 20, com a publicação de um estudo de Paul Morawitz, as pesquisas sobre o assunto foram reorientadas.
O fibrinogênio ou Fator I é uma proteína sintetizada no fígado que é incorporada ao plasma sanguíneo. Ela faz parte do grupo dos fatores de coagulação, juntamente com a protrombina, cálcio, fator tecidual, entre outros. São 13 no total.
Por isso ele é um dos responsáveis por estancar a hemorragia quando há uma ferida ou sangramento. Este processo complexo é conhecido como “hemostasia” ou “cascata de coagulação”.
Durante esse processo, a trombina ajuda a converter o fibrinogênio em fibrina, que funciona como um cimento e forma uma malha ou rede. Por sua vez, as plaquetas se unem – como tijolos – para produzir um coágulo que tapa a ferida.
No processo oposto, que é a fibrinólise, a fibrina ativa uma enzima que quebra os coágulos (chamada plasmina), e o fibrinogênio a inibe. Dessa forma garante-se que tudo ocorra de maneira ideal; os coágulos se desfazem quando não são mais necessários e não se formam desnecessariamente.
Como algumas pessoas já sabem, os coágulos sanguíneos podem ser prejudiciais; se eles bloquearem os vasos sanguíneos é provocado um ataque cardíaco ou derrame. Portanto, o equilíbrio entre fibrinogênio e fibrina no sangue é primordial.
Além disso, considera-se que o fibrinogênio se liga e ativa os glóbulos brancos, razão pela qual ele desempenha um papel importante na resposta imunológica à infecções ou lesões.
Algumas descobertas recentes parecem confirmar isso. Por exemplo, em uma investigação de pacientes com sepse, a rápida recuperação e a menor mortalidade foram correlacionadas ao aumento do fibrinogênio.
Em outro estudo de laboratório em camundongos que sofreram danos no fígado induzidos por paracetamol, descobriu-se que o fibrinogênio pode ajudar a reparar o fígado por ativar os glóbulos brancos.
Continue lendo sobre esse assunto em Coagulação: em que consiste esse processo?
Como e por que o teste de fibrinogênio no sangue é feito?
O teste de fibrinogênio no sangue é feito para estimar o quão bem o processo de coagulação está funcionando. Muitas vezes é sugerido um jejum de até 12 horas antes da realização do teste. Mesmo que não sejam necessários preparativos especiais, o médico pode recomendar que o uso de alguns medicamentos (especialmente os anticoagulantes) seja interrompido antecipadamente.
Para realizar o teste uma amostra de soro é retirada diretamente da veia (pode ser ulnar ou cefálica) com uma seringa. A agulha é removida quando sangue suficiente foi extraído (aproximadamente 2 centímetros cúbicos).
Em seguida é adicionada uma quantidade padrão de trombina à amostra e o tempo necessário para a formação do coágulo de fibrina é medido. Isso permite determinar a quantidade, mas não a atividade do fibrinogênio no sangue.
Este período se correlaciona de forma diretamente proporcional à quantidade de fibrinogênio ativo na amostra. Consequentemente, um tempo prolongado para a formação de coágulos pode ser devido à diminuição da concentração de fibrinogênio ou à disfunção do mesmo.
Riscos de teste
A obtenção de uma amostra de sangue pode ser mais difícil para algumas pessoas do que para outras. No entanto, o teste de fibrinogênio no sangue é um processo simples, rápido e seguro, pois não oferece riscos ou efeitos colaterais significativos. Apenas uma leve dor é sentida com a punção, sendo formado um hematoma depois disso. Esses sintomas desaparecem após um tempo (um ou dois dias).
Quando fazer o teste de fibrinogênio no sangue?
O médico pode solicitar um teste de fibrinogênio no sangue (sozinho ou como parte de uma série de exames), quando houver sangramento ou condições de coagulação anormais. Entre outras circunstâncias, essa opção é considerada em qualquer um dos seguintes casos:
- Sangramentos nasais frequentes.
- Sangramento menstrual intenso.
- Presença de sangue na urina ou fezes.
- Sangramento anormal das gengivas.
- Hemorragia no trato gastrointestinal.
- Presença de hematomas sem motivo aparente.
- Ruptura do baço.
- Trombose.
- Resultados anormais nos exames de protrombina ou de tromboplastina parcial.
- Sintomas de coagulação intravascular disseminada.
- Fibrinólise anormal.
- Disfunção (hereditária ou adquirida) relacionada à coagulação.
Por outro lado, o teste de fibrinogênio no sangue permite saber se a diminuição da atividade dessa proteína se deve a uma quantidade insuficiente ou a uma disfunção; ele serve também para monitorar a capacidade de coagulação ao longo do tempo.
Juntamente com outros testes, ele também ajuda a avaliar o risco de desenvolver doenças arteriais periféricas, cardiovasculares ou ataques cardíacos.
Também pode te interessar: Jejum antes de um exame de sangue
O que os resultados significam?
O nível esperado de fibrinogênio no sangue é de 200 a 400 miligramas por decilitro (mg/dl), mas isso pode variar um pouco de acordo com a idade. De fato, em crianças menores de cinco anos ela é menor, 160 a 400 mg/dl, e em recém-nascidos ou bebês com menos de um ano varia entre 80 e 90 até 375 ou 385 mg/dl.
No entanto, quando os resultados não estão dentro dessa faixa eles são considerados como maiores ou menores que o esperado. Vejamos cada caso de forma separada:
Níveis altos
Neste caso temos a seguinte escala de referência (em adultos):
- 400 – 600 mg/dl (ligeiramente alto): pode ser devido a fatores circunstanciais. Uma nova análise deve ser realizada algumas semanas depois para verificar se os valores voltam ao normal.
- 600 – 700 mg (moderadamente alto): é conveniente consultar um médico. Se a pressão arterial também estiver alta, o risco de acidente vascular cerebral aumenta.
- Mais de 700 mg/dl (excessivamente alto): existe uma grande chance de formação de coágulos sanguíneos e danos ao coração ou cérebro.
Níveis baixos
Existem três tipos de deficiência de fibrinogênio no sangue:
- Afibrinogenemia ou ausência total de fibrinogênio: é uma condição pouco frequente (afeta uma pessoa a cada 2 milhões). Embora ela não necessariamente provoque sangramento, quando ocorre ele é grave.
- Hipofibrinogenemia: níveis baixos de fibrinogênio, abaixo de 200 mg/dl. Está associada a hemorragias leves.
- Disfibrinogenemia: os níveis sanguíneos estão normais, mas o fibrinogênio não está funcionando adequadamente. Pode ser congênita ou adquirida e afeta uma pessoa em um milhão. Ela provoca sangramento e trombose.
Por que o fibrinogênio no sangue é alterado?
A alteração no fator I pode ser temporária; nesse caso os possíveis fatores relacionados incluem gravidez (favorece o aumento), menstruação, hemorragias, transfusões de sangue ou reações a medicamentos.
Entre os medicamentos que alteram os níveis dessa proteína são mencionados os seguintes:
- Contraceptivos orais.
- Estrogênios.
- Esteroides.
- Antituberculosos.
- Antiandrogênicos.
- Aspirina.
- Varfarina.
- Vários medicamentos para diminuir o colesterol.
Por outro lado, um baixo nível de fibrinogênio no sangue pode ser provocado por fatores como menopausa ou uso de tabaco, bem como por condições herdadas ou adquiridas. Entre estas últimas estão as seguintes:
- Tumores.
- Desnutrição grave.
- Síndrome nefrótica.
- Distúrbios inflamatórios (como artrite reumatoide).
- Doença hepática terminal.
No entanto, os valores alterados refletidos no teste geralmente não são usados para fornecer informações diagnósticas relevantes sobre qualquer condição ou doença.
Distúrbios associados
A manutenção de valores alterados de fibrinogênio no sangue deve ser monitorada, pois pode aumentar o risco de desenvolvimento de diversas doenças. Se os níveis estiverem baixos e o sangramento das feridas não para ou demora muito tempo para estancar, as chances de infecção aumentam.
De forma contrária, os níveis elevados promovem a coagulação do sangue, mesmo quando isso não é necessário. Portanto, existe uma maior probabilidade de problemas cardiovasculares, uma vez que se formam trombos que podem desencadear ataques cardíacos ou derrames.
Normalização do fibrinogênio no sangue
Quando o aumento do fibrinogênio se deve à gravidez ou é provocado por um processo inflamatório, os níveis voltarão ao normal assim que o problema subjacente for resolvido. De qualquer forma, em certos casos um tratamento é necessário.
Por exemplo, dependendo da causa do problema pode ser prescrito bezafibrato ou uma terapia de reposição com hemoderivados substitutos.
Se houver risco de doença cardiovascular são recomendadas mudanças no estilo de vida como uma alimentação rica em ômega 3, prática de exercícios físicos e abandono do consumo de tabaco e álcool.
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