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Principais causas do infarto do miocárdio

3 minutos
O infarto do miocárdio é um dos transtornos cardiovasculares mais frequentes. É importante saber quais fatores podem desencadeá-lo.  
Principais causas do infarto do miocárdio
José Gerardo Rosciano Paganelli

Revisado e aprovado por o médico José Gerardo Rosciano Paganelli

Escrito por Equipe Editorial
Última atualização: 14 dezembro, 2022

Como regra geral, a equipe médica usa o termo infarto do miocárdio para se referir à uma alteração que ocorre no coração. Dessa maneira, o tecido muscular que forma esse órgão é denominado miocárdio. Outro nome que esse distúrbio  recebe frequentemente é ataque cardíaco.

De qualquer forma, o infarto ocorre quando há suprimento insuficiente de oxigênio para uma área. Mais tarde o tecido é severamente danificado e permanece morto.

Existem inúmeras causas e fatores de risco que podem levar à essa lesão cardíaca. Além disso, dependendo das características do paciente, um ou outros sintomas podem se desenvolver. Por exemplo, entre os sinais mais frequentes de infarto do miocárdio podemos destacar:

  • Dor forte que geralmente está localizada no nível torácico. No entanto, há um grande número de pacientes que sentem desconforto na área abdominal, nos braços, nas costas, e até na mandíbula.
  • Fraqueza, debilidade ou fadiga geral.
  • Suor frio
  • Náusea e vômito
  • Indigestão e azia.
  • Sensação de tontura ou vertigem, que pode levar a um episódio com síncope.
  • Ansiedade ou falta de ar

Quais são as causas mais frequentes de infarto do miocárdio? 

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Atualmente, os especialistas conseguiram identificar uma série de ações que podem causar o ataque cardíaco. Como regra geral, geralmente se forma devido ao entupimento de uma artéria coronária. As artérias coronárias são responsáveis ​​por manter vivo o miocárdio, ou o músculo cardíaco.

Em alguns casos clínicos se forma um acúmulo de colesterol ( formam-se placas ateroscleróticas ) nesses vasos sanguíneos. Além disso, pode se formar um coágulo (ou trombo) que obstrui completamente o ducto. Dessa maneira, o coração é privado dos nutrientes necessários para seus tecidos. Existem pacientes nos quais o trombo se formou no interior deste órgão.

Do mesmo modo, o infarto do miocárdio pode ser causado pelo fechamento espontâneo desse tipo de artéria. De qualquer forma, o distúrbio ocorre de forma rápida e pode causar sérios danos aos tecidos deste importante órgão.

Descubra: Como reconhecer as diferenças entre um infarto, uma parada cardíaca e um ataque cardíaco

Fatores de risco

De modo geral, um grupo de especialistas tem sido capaz de apontar uma série de fatores que aumentam o risco de sofrer essa alteração. Entre eles podemos destacar:

  • Hábitos pouco saudáveis, como consumo de álcool ou tabaco. Além disso, não é aconselhável o consumo de outras substâncias tóxicas, como drogas.
  • Hipertensão ou pressão alta. Normalmente esta condição está associada a lesões nos vasos sanguíneos em um nível geral.
  • Um alto nível de colesterol “ruim” ou LDL, pois esse excesso pode se acumular nas paredes arteriais.
  • Certas doenças como diabetes, lúpus, artrite reumatoide, ou outras doenças autoimunes.
  • Idade. A maioria dos casos clínicos ocorre em pacientes com mais de 45 ou 50 anos de idade. Aliás, o infarto do miocárdio se desenvolve com mais frequência em indivíduos do sexo masculino.
  • Um estilo de vida sedentário. A realização de atividade física reduzida está intimamente associada à obesidade, hipertensão, e altos níveis de colesterol. Por outro lado, graças ao exercício físico, nosso corpo pode permanecer saudável e em forma. Também são melhoradas as condições do sistema cardiovascular, e a qualidade de vida do sujeito.
  • Sobrepeso ou obesidade. Nesse caso, o médico correspondente aconselhará uma dieta equilibrada e saudável. Dessa forma se reduzirá o risco de doença cardíaca, entre outras alterações.

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Prevenção

Finalmente, não existe uma medida de prevenção definitiva contra infarto do miocárdio. No entanto, o paciente pode seguir uma série de diretrizes recomendadas para reduzir o risco.

Entre elas podemos destacar um estilo de vida saudável, que inclua uma dieta adequada e exercícios físicos moderados. Ao mesmo tempo, é aconselhável dispensar os hábitos não saudáveis ​​mencionados anteriormente.

Por outro lado, o paciente deve fazer aos exames médicos correspondentes, e tomar o medicamento prescrito pelo especialista. Desta maneira, também é possível reduzir as chances de um novo ataque cardíaco.

De qualquer forma, esperamos que este artigo tenha sido útil e tenha esclarecido algumas das suas dúvidas. Aliás, em caso de mais dúvidas, não hesite em ir à equipe médica mais próxima para se informar sobre o assunto.

 


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Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.