Principais causas do infarto do miocárdio
Revisado e aprovado por o médico José Gerardo Rosciano Paganelli
Como regra geral, a equipe médica usa o termo infarto do miocárdio para se referir à uma alteração que ocorre no coração. Dessa maneira, o tecido muscular que forma esse órgão é denominado miocárdio. Outro nome que esse distúrbio recebe frequentemente é ataque cardíaco.
De qualquer forma, o infarto ocorre quando há suprimento insuficiente de oxigênio para uma área. Mais tarde o tecido é severamente danificado e permanece morto.
Existem inúmeras causas e fatores de risco que podem levar à essa lesão cardíaca. Além disso, dependendo das características do paciente, um ou outros sintomas podem se desenvolver. Por exemplo, entre os sinais mais frequentes de infarto do miocárdio podemos destacar:
- Dor forte que geralmente está localizada no nível torácico. No entanto, há um grande número de pacientes que sentem desconforto na área abdominal, nos braços, nas costas, e até na mandíbula.
- Fraqueza, debilidade ou fadiga geral.
- Suor frio
- Náusea e vômito
- Indigestão e azia.
- Sensação de tontura ou vertigem, que pode levar a um episódio com síncope.
- Ansiedade ou falta de ar
Quais são as causas mais frequentes de infarto do miocárdio?
Atualmente, os especialistas conseguiram identificar uma série de ações que podem causar o ataque cardíaco. Como regra geral, geralmente se forma devido ao entupimento de uma artéria coronária. As artérias coronárias são responsáveis por manter vivo o miocárdio, ou o músculo cardíaco.
Em alguns casos clínicos se forma um acúmulo de colesterol ( formam-se placas ateroscleróticas ) nesses vasos sanguíneos. Além disso, pode se formar um coágulo (ou trombo) que obstrui completamente o ducto. Dessa maneira, o coração é privado dos nutrientes necessários para seus tecidos. Existem pacientes nos quais o trombo se formou no interior deste órgão.
Do mesmo modo, o infarto do miocárdio pode ser causado pelo fechamento espontâneo desse tipo de artéria. De qualquer forma, o distúrbio ocorre de forma rápida e pode causar sérios danos aos tecidos deste importante órgão.
Descubra: Como reconhecer as diferenças entre um infarto, uma parada cardíaca e um ataque cardíaco
Fatores de risco
De modo geral, um grupo de especialistas tem sido capaz de apontar uma série de fatores que aumentam o risco de sofrer essa alteração. Entre eles podemos destacar:
- Hábitos pouco saudáveis, como consumo de álcool ou tabaco. Além disso, não é aconselhável o consumo de outras substâncias tóxicas, como drogas.
- Hipertensão ou pressão alta. Normalmente esta condição está associada a lesões nos vasos sanguíneos em um nível geral.
- Um alto nível de colesterol “ruim” ou LDL, pois esse excesso pode se acumular nas paredes arteriais.
- Certas doenças como diabetes, lúpus, artrite reumatoide, ou outras doenças autoimunes.
- Idade. A maioria dos casos clínicos ocorre em pacientes com mais de 45 ou 50 anos de idade. Aliás, o infarto do miocárdio se desenvolve com mais frequência em indivíduos do sexo masculino.
- Um estilo de vida sedentário. A realização de atividade física reduzida está intimamente associada à obesidade, hipertensão, e altos níveis de colesterol. Por outro lado, graças ao exercício físico, nosso corpo pode permanecer saudável e em forma. Também são melhoradas as condições do sistema cardiovascular, e a qualidade de vida do sujeito.
- Sobrepeso ou obesidade. Nesse caso, o médico correspondente aconselhará uma dieta equilibrada e saudável. Dessa forma se reduzirá o risco de doença cardíaca, entre outras alterações.
Você pode estar interessado: 5 Fatos importantes que você não sabia sobre “Síndrome do coração partido”
Prevenção
Finalmente, não existe uma medida de prevenção definitiva contra infarto do miocárdio. No entanto, o paciente pode seguir uma série de diretrizes recomendadas para reduzir o risco.
Entre elas podemos destacar um estilo de vida saudável, que inclua uma dieta adequada e exercícios físicos moderados. Ao mesmo tempo, é aconselhável dispensar os hábitos não saudáveis mencionados anteriormente.
Por outro lado, o paciente deve fazer aos exames médicos correspondentes, e tomar o medicamento prescrito pelo especialista. Desta maneira, também é possível reduzir as chances de um novo ataque cardíaco.
De qualquer forma, esperamos que este artigo tenha sido útil e tenha esclarecido algumas das suas dúvidas. Aliás, em caso de mais dúvidas, não hesite em ir à equipe médica mais próxima para se informar sobre o assunto.
Todas as fontes citadas foram minuciosamente revisadas por nossa equipe para garantir sua qualidade, confiabilidade, atualidade e validade. A bibliografia deste artigo foi considerada confiável e precisa academicamente ou cientificamente.
- Low, L. S., & Kavinsky, C. J. (2015). Myocardial infarction. In Common Surgical Diseases: An Algorithmic Approach to Problem Solving, Third Edition. https://doi.org/10.1007/978-1-4939-1565-1_19
- Rischpler, C. (2016). A cute myocardial infarction. Quarterly Journal of Nuclear Medicine and Molecular Imaging. https://doi.org/10.1016/j.ccc.2014.03.010
- Mahr, G. (2018). Infarction. Chest. https://doi.org/10.1016/j.chest.2018.01.047
Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.