Pele oleosa: tudo o que você precisa saber

A pele oleosa é um dos tipos de pele que mais causa desconforto. Aqui detalhamos tudo o que você precisa saber para desenvolver uma rotina de cuidados que melhore a sua pele.
Pele oleosa: tudo o que você precisa saber

Última atualização: 26 julho, 2022

Uma das preocupações dermatológicas mais comuns é a pele oleosa. Diante desse transtorno, é sempre evidente a demanda por opções de tratamento eficazes, uma vez que alguns produtos e uma rotina cosmética correta podem ajudar.

Características da pele oleosa

A pele oleosa costuma afetar o rosto com maior prevalência. Desta forma, a tez parece muito brilhante e com asperezas. Comedões momentâneos ou permanentes e poros entupidos também podem aparecer.

Na verdade, esse tipo de constituição pode causar uma condição dermatológica ainda maior, que é a acne. Em algumas pessoas é uma progressão, como se fosse a história natural de uma doença, a ponto de evoluir com os seguintes sintomas:

  • Aumento da geração de sebo.
  • Bloqueio do ducto de saída da glândula sebácea.
  • Aumento da atividade bacteriana cutânea.
  • Inflamação na pele.
Pele oleosa no rosto.
O rosto é o principal local onde a pele oleosa e o excesso de sebo são perceptíveis.

Quais são suas causas?

A quantidade de sebo que uma pessoa produz varia ao longo de suas vidas. As glândulas sebáceas estão presentes no nascimento e apresentam alta produção nesse momento. Esses valores diminuem até a puberdade, momento em que aumentam drasticamente.

As glândulas sebáceas são encontradas dentro da pele e são responsáveis pela secreção de óleo. Ao lubrificar a pele, protegem-na de ficar seca ou irritada. Junto com o suor, eles saem pelos poros para atingir seus objetivos.

Quando esse processo ocorre sem problemas, o sebo não apenas lubrifica a pele, mas também remove as células mortas da pele e outros irritantes dos poros. Podemos dizer que não é uma substância indesejável, muito pelo contrário.

O problema aparece quando surge em excesso. Quando as glândulas sebáceas hiperativas produzem muito sebo, a pele fica brilhante e os poros podem ficar entupidos, levando a uma série de imperfeições.

Cuidados com a pele oleosa

Inúmeros fatores influenciam a patogênese da pele oleosa. Portanto, identificar um tratamento bem-sucedido é um grande desafio. Aqui estão alguns dos cuidados a ter em consideração.

Use tônicos faciais duas vezes ao dia

Usar produtos de limpeza que contenham ácido salicílico, que reduz o excesso de sebo, é uma rotina que pode ser usada até duas vezes ao dia. O ácido glicólico também é um bom ingrediente ativo, pois melhora o tom geral e a textura da pele.

Após a limpeza, é útil usar um tônico suave sem álcool para remover as impurezas que o limpador pode não ter limpado. A rotina deve ser finalizada com a aplicação de um hidratante leve e sem óleo.

Aplique um adstringente a cada 2 dias

Se a pele estiver excessivamente oleosa, um adstringente pode ser usado para diminuir a aparência dos poros e remover ainda mais a oleosidade. No entanto, por conterem altos níveis de álcool podem ressecar a pele.

Por isso, no máximo, devem ser usados a cada dois dias e nunca após esfoliar o rosto. De acordo com estudos no The Journal of Clinical & Aesthetic Dermatology, a hamamélis é comumente usada por pessoas com pele oleosa, e os resultados são promissores.

Esfoliar uma vez a cada 15 dias

A esfoliação de rotina é eficaz para evitar que os poros fiquem entupidos, algo que geralmente ocorre com os tipos de pele oleosa. Existem opções de produtos esfoliantes sem óleo projetados para essas situações, mas você deve ser gentil ao aplicar no rosto para não irritar a pele.

Use máscaras faciais uma vez por semana

Uma máscara facial de limpeza profunda que contém argila pode absorver o excesso de óleo e reduzir o brilho por vários dias. A argila tem sido usada com frequência na história da dermatologia.

O ideal é procurar máscaras que também contenham ingredientes que aliviem o desconforto e evitem o ressecamento da pele. No entanto, elas ainda podem secar seu rosto, então considere aplicá-los apenas nas áreas mais oleosas.

Acne na adolescência e puberdade.
Durante a puberdade, a produção das glândulas sebáceas aumenta, o que estimula a formação de pele oleosa.

Da pele oleosa à acne

A pele oleosa é uma queixa principal e comum dos pacientes dermatológicos. Embora as glândulas sebáceas desempenhem um papel fundamental na função da pele, elas são problemáticas para algumas pessoas quando o excesso de sebo é produzido.

Se não for tratada, a pele oleosa pode levar a erupções e um acúmulo de células mortas da pele, levando a uma aparência pálida e poros dilatados. É por isso que é importante encontrar uma maneira de resolvê-lo imediatamente. Uma consulta dermatológica é uma boa opção de partida para estabelecer conselhos sobre a rotina de beleza e cuidados pessoais.


Todas as fontes citadas foram minuciosamente revisadas por nossa equipe para garantir sua qualidade, confiabilidade, atualidade e validade. A bibliografia deste artigo foi considerada confiável e precisa academicamente ou cientificamente.


  • Sakuma TH, Maibach HI. Oily skin: an overview. Skin Pharmacol Physiol. 2012;25(5):227-35. doi: 10.1159/000338978. Epub 2012 Jun 20. PMID: 22722766.
  • Wu Y, Niu Y, Zhong S, Liu H, Zhen Y, Saint-Leger D, Verschoore M. A preliminary investigation of the impact of oily skin on quality of life and concordance of self-perceived skin oiliness and skin surface lipids (sebum). Int J Cosmet Sci. 2013 Oct;35(5):442-7. doi: 10.1111/ics.12063. Epub 2013 Jun 21. PMID: 23651406.
  • Arbuckle R, Atkinson MJ, Clark M, et al. Patient experiences with oily skin: the qualitative development of content for two new patient reported outcome questionnaires. Health Qual Life Outcomes. 2008;6:80. Published 2008 Oct 16. doi:10.1186/1477-7525-6-80
  • Rivera, Laura E. Castrillón, Alejandro Palma Ramos, and Carmen Padilla Desgarennes. “La función inmunológica de la piel.” Dermatología Venezolana 43.2 (2005): 0.
  • Del Rosso JQ. The role of skin care as an integral component in the management of acne vulgaris: part 1: the importance of cleanser and moisturizer ingredients, design, and product selection. J Clin Aesthet Dermatol. 2013;6(12):19-27.
  • Chularojanamontri L, Tuchinda P, Kulthanan K, Pongparit K. Moisturizers for Acne: What are their Constituents?. J Clin Aesthet Dermatol. 2014;7(5):36-44.
  • Baumann, Leslie, Sadegh Amini, and Eduardo Weiss. “Nueva clasificación de los tipos de piel y sus implicaciones en Dermatología Cosmética.” Dermatología Venezolana 43.4 (2005).
  • Arguero, L. “Dermatología estética a través del tiempo.” Revista argentina de dermatologia 3 (2013).
  • Martínez, Carolina, and Joaquín Domínguez. “Endocrinología de la piel.” (2018).

Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.