Logo image
Logo image

Obrigada ao homem que me fez uma mãe solteira

4 minutos
Ser mãe solteira não é uma tarefa fácil, mas você deve se sentir orgulhosa de ser uma. Pois requer muita força e coragem, e seus filhos verão em você uma grande mulher.
Obrigada ao homem que me fez uma mãe solteira
Elena Sanz

Revisado e aprovado por a psicóloga Elena Sanz

Escrito por Equipe Editorial
Última atualização: 15 janeiro, 2023
Mãe solteira é aquela mulher que fica grávida e não tem o apoio do homem que a engravidou. Então ela decide cuidar sozinha de seu filho, dando origem à uma família monoparental.

As mães solteiras enfrentam grandes desafios, como a responsabilidade de fornecer educação, alimentação, proteção, e ensino ao novo ser humano que carrega em seu ventre.

Obrigada ao homem que me fez mãe solteira; tenho uma filha maravilhosa com grandes virtudes que me ensinou a ser mãe. Hoje em dia ela vive casada e feliz, e se tornou a avó das minhas duas lindas netas. E graças à essa experiência, posso escrever essas linhas.

A notícia de ser mãe solteira

Quando descobri que ia ter meu primeiro filho, eu tinha apenas 19 anos de idade. A notícia me chocou e me encheu de medo. Fui imediatamente compartilhar a notícia com o pai, mas não foi do seu agrado, o único pensamento que me veio à mente foi “Eu vou ser mãe solteira”.

Muitas questões também surgiram. “Estarei preparada para criar meu filho da maneira certa?” “Eu serei capaz de sustentá-lo financeiramente?” “O que eu vou fazer com meu filho?” “Quem cuidará do meu filho enquanto eu trabalho e estudo?”, Entre outras.

O grande compromisso que eu estava começando a ter com a criação do meu filho, e a gestão de uma casa sem a companhia ou o apoio de um parceiro, era muito difícil e grande para mim. Mas não tive outra escolha, tinha que enfrentar os desafios que a vida me impôs, pelos dois.

A vida continua para uma mãe solteira

Algumas décadas atrás, nossa sociedade estava cheia de preconceito e discriminação. Como mãe solteira, eu sabia que precisava seguir em frente, diante de pessoas que ficavam me apontando e acusando friamente.

Eu tive que pagar um preço muito alto, não apenas pela parte econômica, mas também pela pressão psicológica, e pela dupla posição aos quais fui exposta. Além dos preconceitos da minha família e do meu ambiente.

Eu estava ciente de que, na maioria dos casos, isso implicaria enfrentar a “dupla carga”, doméstica e laboral, em condições de desvantagem, se me comparasse com mães que compartilhavam essas responsabilidades com o pai de seus filhos.

A importância do apoio familiar

Com o passar dos anos, pude contar com a ajuda de alguns parentes e amigos próximos. No entanto, eu queria ser autossuficiente, mas esse desejo naquele momento era ambicioso demais, e eu tive que colocá-lo de lado.

Porque sozinho não se pode formar uma família, e as crianças precisam atender às necessidades de apoio emocional, social, e de cuidado. Isso eu consegui com êxito, quando aceitei minha realidade com maturidade e felicidade. Então comecei minha nova vida, embora, sem dúvida, não fosse nada fácil.

Você estria interessado em ler? 4 erros que uma mãe de primeira viagem deve evitar

Algumas recomendações para as mães solteiras

Se você é uma mãe solteira, não se envergonhe, pelo contrário, sinta-se orgulhosa porque não há nada mais bonito do que dar tudo por seus filhos.

Mostre às pessoas que lhe criticam, que você pode alcançar o que se propõe a fazer, e lute para deixar seus filhos felizes e orgulhosos de você. Não deixe que a pressão social lhe sufoque, aqui estão algumas recomendações.

Deixe para trás a culpa

A primeira coisa que uma mãe solteira deve fazer, é esquecer a culpa. Portanto, aceite a sua realidade com amor para que você consiga criar seu filho seguro de si mesmo. Dessa maneira, poderá encarar seu futuro com a certeza de que você sempre o apoiará.

É importante que você se concentre em ser uma boa mãe, não que você seja mãe e pai, porque esse papel não corresponde a você.

Não se limite, termine seus estudos

Você deve reajustar suas prioridades, porque é importante que complete seus estudos. Então você pode ter um bom nível de educação formal, e com isso um melhor emprego.

É essencial manter um cronograma no que se refere a horários, dessa forma as tarefas serão mais fáceis, e também sobrará um tempo para a sua diversão.

Você deveria ler: 6 danos que o divórcio pode causar na vida das crianças

Fale sobre o pai dele

Converse com seu filho desde pequeno a respeito de seu pai. Diga-lhe coisas positivas para não fomentar o ressentimento, mas não minta para ele. Não é aconselhável inventar histórias, ou exagerar as virtudes de seu pai.

Conte-lhe sobre os bons momentos em que você viveu com ele, e quando tiver a idade apropriada, poderá dar a ele os detalhes que ele merece saber. Isso irá minimizar a ausência paterna com respostas simples.

No entanto, devemos ter em mente que cada criança é diferente. O ideal é que você vá a um psicólogo especializado, para aconselhá-la sobre a melhor maneira de dizer ao seu filho quem é seu pai biológico, sem causar-lhe traumas a longo prazo.

Finalmente… atualmente é mais comum que as mulheres decidam estabelecer uma família sem a presença de um homem. Também a opinião da sociedade em torno da questão tornou-se mais aberta e receptiva.


Todas as fontes citadas foram minuciosamente revisadas por nossa equipe para garantir sua qualidade, confiabilidade, atualidade e validade. A bibliografia deste artigo foi considerada confiável e precisa academicamente ou cientificamente.


  • Frade, J., Pinto, C., & Carneiro, M. (2013). Ser padre y ser madre en la actualidad : repensar los cuidados de enfermería en el puerperio. Matronas Profesión.
  • Oviedo, M., & García, M. C. (2011). El embarazo en situación de adolescencia : una impostura en la subjetividad femenina *. Revista Latinoamericana de Ciencias Sociales, Niñez y Juventud.
  • Guerrero, G. E. M., Cabrera, I. N., Rodríguez, Y. H., & Castellanos, J. E. (2012). El embarazo y sus complicaciones en la madre adolescente. Revista Cubana de Obstetricia y Ginecologia. https://doi.org/10.1016/j.gde.2017.07.011
  • Lolas, F. (1987). Desarrollo humano. Social Science & Medicine. https://doi.org/10.1016/0277-9536(87)90074-8
  • Vallejo, A., & Mazadiego, T. D. J. (2006). Familia y rendimiento académico. Ra de Educación y Desarrolloevist. https://doi.org/10.13005/ojc/300105

 


Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.