Como nos afastar do que faz mal
Algumas atividades, ambientes ou pessoas tornam-se prejudiciais ao nosso bem-estar. Mas sabemos como nos afastar do que faz mal? Esses estímulos nocivos nos mudam e nos afastam de quem realmente somos: indivíduos fortes, corajosos, livres e que, é claro, merecem ser felizes.
Já não é tão fácil distanciar-se e romper da noite para o dia com tudo o que viola a nossa autoestima. Embora existam focos de risco evidentes (um incêndio, algo cortante, uma rua escura e pouco frequentada à noite, etc.), nem sempre é tão fácil identificar os perigos.
Em outras palavras, embora o cérebro esteja programado para reconhecer ameaças externas e ativar a resposta de fuga, às vezes é mais complexo do que parece nos dar a instrução para escapar. Isso é especialmente verdade no campo das relações afetivas.
Mas vamos ver mais lentamente quais alternativas são possíveis.
Como nos afastar do que faz mal?
Como seres sociais, estabelecemos laços fortes com diferentes pessoas. Porém, às vezes, algumas delas alteram, de certa forma, o próprio equilíbrio e bem-estar.
É normal pensarmos que “quem nos faz mal não nos merece”. Sabemos que é fácil dizer, que no fundo temos plena consciência de que quem não nos respeita não nos ama de verdade. Mas como conseguir admitir isso? Como reagir?
Abaixo, vamos propor 4 dicas que podem ser úteis nesses casos.
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1. Evitar pessoas que priorizam a si mesmas o tempo todo
Quando comentamos que algumas relações fazem mal, a primeira coisa que pensamos é na violência física. Contudo, também existe a violência implícita, indireta e silenciosa que são igualmente prejudiciais.
- A falta de empatia e de habilidades sociais muitas vezes são obstáculos para trocas baseadas no respeito e na reciprocidade.
- Os parceiros que costumam priorizar os próprios interesses frente aos do seu companheiro também são muito destrutivos.
- Se a compreensão e a confiança são evidentes por sua ausência, construir laços emocionais saudáveis será inviável.
Portanto, em qualquer uma dessas situações, a possibilidade de estabelecer distâncias evitará maiores consequências.
2. Abandonar gestos que causam dor
Em algumas ocasiões, não é apenas o que nos dizem, mas a forma como as ideias são expressadas e formuladas. Usar um tom depreciativo, levantar a voz ou fazer uso da ironia são aspectos implícitos que atacam a autoestima de quem os recebe.
- Se, por exemplo, a comunicação dos pais com o filho for deficiente ou autoritária, o autoconceito e a segurança da criança também serão afetados.
- Por sua vez, nas amizades e nos relacionamentos, a maneira como damos informações ou criamos um diálogo diz mais sobre nós do que as próprias palavras.
Se detectarmos esses gestos em nosso ambiente, talvez a escolha mais saudável seja deixá-los ir e evitar futuros encontros.
3. Defender-se do que faz mal
Sabemos como reagir a um estímulo físico ameaçador, mas as dúvidas nos assaltam quando é um estímulo social que nos destrói.
Além disso, o dano é ainda maior se o protagonista for um membro da família ou alguém do nosso círculo mais próximo. O que fazer se for uma mãe, um irmão ou um parceiro quem não nos respeita?
- Os limites vêm primeiro. Atreva-se a dizer não ao que você não gosta ou que causa incômodo.
- Longe de ser um ato egoísta, consiste em informar aos que estão ao nosso redor que merecemos consideração e que existem detalhes que nos incomodam.
- O essencial é que, diante desse aviso, a outra pessoa reaja.
Porém, se apesar de ter avisado, tudo continua igual, talvez seja hora de tomar uma decisão. Quem voluntariamente nos faz mal não nos merece.
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4. Amar a si mesmos é uma forma de fugir do que faz mal
Como se trata de cuidar de nós mesmos, não devemos esperar isso de pessoas que, com suas ações, nos desprezam ou nos manipulam.
- Só crescemos com relações que nos permitem ser quem somos, aquelas nas quais recebemos amor e compreensão.
- Se realmente nos amamos e queremos proteger a nossa autoestima, a aposta é nos colocar na primeira posição.
No entanto, a distância é uma das estratégias para preservar o equilíbrio emocional. Ou seja, limitar o contato é uma forma de fugir desses vínculos tóxicos.
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O que fazer para nos afastar do que faz mal?
Com essas rápidas dicas, queremos propor várias diretrizes para lidar com os casos em que algo nos faz mal, principalmente no caso de relacionamentos pessoais.
Devemos nos lembrar: somos responsáveis, corajosos e merecemos construir a nossa própria felicidade. A primeira prioridade é você.
Portanto, se quisermos nos valorizar, talvez seja mais saudável dedicar tempo e atenção apenas a quem nos respeita e nos valoriza. Por que nos desgastar e sofrer com as intenções de quem acaba nos fazendo mal?
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