Por que você não deve ficar de pijama durante o confinamento?

A atual pandemia do COVID-19 forçou a maioria da população a ficar em casa. Neste artigo, explicaremos por que cuidar de si é uma excelente maneira de administrar melhor a situação.
Por que você não deve ficar de pijama durante o confinamento?
Montse Armero

Escrito e verificado por a psicóloga Montse Armero.

Última atualização: 27 maio, 2022

O confinamento nos forçou a mudar nossos hábitos quase da noite para o dia. Nossa mente não estava preparada para viver uma experiência como essa e, portanto, podemos não saber como nos ajustar à nova realidade. Por isso, hoje falaremos sobre o motivo para não ficar de pijama durante o confinamento.

É fácil associar o fato de ficar em casa a não manter uma rotina. Isso acontece porque as rotinas antigas que costumávamos ter desapareceram. No entanto, em uma situação como a atual, é fundamental continuar com os hábitos que podemos manter. Isso nos transmitirá calma e segurança.

Por que não é bom ficar de pijama durante o confinamento?

Ficar de pijama não é algo negativo por si só. Se na sua rotina habitual você resolver ficar em casa de pijama, isso não tem grandes consequências. No dia seguinte, tudo voltará ao normal e a situação será simplesmente anedótica.

Casal relaxando em casa

No entanto, o confinamento não é um momento pontualFicar de pijama por várias semanas envia uma mensagem negativa ao cérebro. É como se lhe disséssemos que é hora de dormir ou de não fazer nada, dia após dia.

Portanto, é necessário que todos os dias nos forcemos a seguir uma série de hábitos que nos permitam diferenciar os momentos do dia. Assim, haverá um tempo para trabalhar ou estudar, comer, praticar atividade física, descansar, e também um tempo para cuidar da nossa aparência física.

Dedicar um tempo à nossa aparência pode parecer totalmente secundário no momento, mas isso nos ajudará a nos sentirmos melhor com nós mesmos, e isso, por si só, é importante.

Que rotinas devemos manter para nos sentirmos melhor?

As rotinas a seguir durante o confinamento dependerão, em grande parte, de quais são as suas atividades e responsabilidades atuais. De qualquer forma, todos devemos seguir algumas diretrizes mínimas:

  • Tomar banho diariamente. A limpeza diária ativa o nosso metabolismo e mantém a pele limpa. Além disso, ajuda-nos a nos limpar de manhã e a relaxar se o fizermos à noite.
  • Trocar de roupa. É importante usar a roupa apropriada para todas as ocasiões, mesmo se estivermos em casa. Dessa forma, enviamos à nossa mente uma mensagem: “Agora é a hora de ser ativo, é a hora de fazer exercício ou é a hora de descansar”.
  • Penteie o cabelo e se arrume. Cada um deve fazer isso na medida em que se sente bem: experimentar um novo penteado, fazer as unhas, hidratar a pele ou usar maquiagem. Uma boa aparência física nos ajudará a manter um bom estado de espírito.
  • Escove os dentes após cada refeição. Além de ser um hábito essencial para a nossa saúde física, a higiene dental transmite a sensação de que estamos cuidando de nós mesmos, o que também tem um impacto positivo sobre nós.
Família em casa durante o confinamento

Recomendações finais durante o confinamento

Estamos nessa situação há mais de um mês e, embora em algum momento as medidas sejam mais flexíveis, é evidente que passaremos a maior parte do tempo dentro de casa durante as próximas semanas.

Por esse motivo, devemos estabelecer novas rotinas que se ajustem o máximo possível à normalidade. Nosso corpo nos agradecerá, e a nossa mente será especialmente beneficiada.

Sentir que estamos cuidando de nós mesmos do lado de fora pode parecer superficial na situação atual. No entanto, é uma maneira simples e eficaz de mostrar que nos amamos e que nos sentimos confortáveis ​​em nossa pele. Em uma situação de confinamento, essa é uma das melhores mensagens que podemos enviar a nós mesmos.


Todas as fontes citadas foram minuciosamente revisadas por nossa equipe para garantir sua qualidade, confiabilidade, atualidade e validade. A bibliografia deste artigo foi considerada confiável e precisa academicamente ou cientificamente.


    • Diener, E. & Suh, E. M. (2002). Culture and subjective wellbeing. Cambridge, MA: MIT Press.
    • Gómez Lillo, S. (2006). Equilibrio y organización de la rutina diaria. Revista Chilena de Terapia Ocupacional, (6), Pág. 47 – 54. doi:10.5354/0719-5346.2010.111
    • Schwartzmann, L. (2003). Calidad de vida relacionada con la salud: aspectos conceptuales. Ciencia y enfermería, (2), 09-21. doi: 10.4067/S0717-95532003000200002

Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.