Logo image
Logo image

Os melhores antidepressivos naturais

4 minutos
Por diferentes circunstâncias da vida, por vezes, nos encontramos desmotivados e tristes. Conheça os melhores antidepressivos naturais.
Os melhores antidepressivos naturais
Nelton Abdon Ramos Rojas

Escrito e verificado por médico Nelton Abdon Ramos Rojas

Última atualização: 11 agosto, 2022

Por diferentes circunstâncias da vida, por vezes nos encontramos desmotivados, tristes, e até chegamos a sentir que não conseguimos seguir a vida e o desejo de acabar com tudo nos invade. Conheça os melhores antidepressivos naturais.

Estes episódios são muito comuns quando perdemos um emprego ou um ente querido, e até mesmo quando uma relação amorosa chega ao fim.

Estes tipos de acontecimentos podem atingir qualquer pessoa e podem culminar em episódios depressivos, perigosíssimos para a nossa saúde e sobrevivência.

Mas para a depressão, podemos encontrar vários antidepressivos naturais, como medicamentos e terapias que costumam ser muito efetivos, porém – e na maioria dos casos – o mais efetivo é a nossa própria vontade de reverter o quadro e buscar todos os meios possíveis de afastarmos os pensamentos e sentimentos ruins que nos afligem.

O que tomar e o que fazer?

Erva-de-são-joão

A erva-de-são-joão é uma planta de flor amarela utilizada na medicina já há muitos anos. Alguns pesquisadores demonstraram que o tratamento com infusões desta erva é realmente muito efetivo para melhorar a depressão.

Isso porque esse antidepressivo atua bloqueando a captação de serotonina e noradrenalina. Além disso, essa erva possui inúmeras propriedades, atuando como antidiarreica, antisséptica, antimicrobiana, calmante, sedativa, vermífuga e adstringente.

Além da depressão, a erva-de-são-joão também pode resolver problemas de estresse, insônia e nervosismo.

Utilizá-la é muito simples; basta ferver por 10 minutos uma quantidade de aproximadamente 20 g da erva, coar e beber quando esfriar.

Leia também: 6 benefícios da erva de São João

Some figure
(Foto: Lord V / Flickr)

Contato com a natureza

A falta de contato com a natureza pode gerar um sério transtorno em crianças. Esse fator pode ser responsável por uma série de problemas de cunho comportamental e sim, pode contribuir nesse caso, para o desenvolvimento de uma depressão.

Para pessoas que estão passando por situações depressivas e apresentam os sintomas de depressão, o contato direto com a natureza pode ser de grande ajuda.

Um exemplo muito simples é para aquelas pessoas que são amantes da jardinagem.

Se essas pessoas se dedicarem a cultivar algum tipo de planta, replantar e manter um contato com a natureza que ocupe suas mentes e parte de seu tempo, isso ajudará o organismo a liberar serotonina, composto importantíssimo no combate à depressão.

As atividades ao ar livre melhoram o humor e relaxam a mente e o corpo. Cientificamente comprovado, o contato com a natureza é totalmente eficaz contra depressão, ansiedade e estresse.

Exercícios físicos como antidepressivos naturais

Realizar exercícios regularmente ajuda a combater a depressão de uma maneira rápida, segura e divertida.

Existem milhares de opções; correr, andar de bicicleta, frequentar uma academia ou simplesmente realizar uma caminhada diária de meia hora, que seja sozinho ou acompanhado.

Isso fará um bem enorme e inimaginável, basta experimentar a eficácia do tratamento e comprovar sua rapidez.

E a segurança nessa afirmação é simples; a explicação está nas endorfinas que o corpo libera quando realizamos exercícios físicos.

Essa substancia ajuda o cérebro e o corpo e permite que pensamentos positivos permeiem em nossa mente, combatendo à depressão.

Some figure

Banhos de sol

Os raios solares nos oferecem vitamina D, que se encarrega de proporcionar e aumentar os níveis de serotonina no cérebro.

Por esta razão é recomendado ir à praia ou a qualquer lugar adequado para tomar um banho de sol durante uns 15 minutos aproximadamente, seja pela manhã ou à tarde.

Claro que não devemos abusar do tempo de exposição ao sol, pois a longo prazo pode nos causar danos, como câncer de pele, por exemplo.

Antidepressivos naturais: controle o consumo de açúcar

Alguns estudos científicos chegaram à conclusão de que o consumo de açúcar refinado pode aumentar e piorar os episódios de depressão, por esta razão e para pessoas propensas a desenvolver depressão, o melhor é utilizar adoçantes naturais, como o mel, xarope de ácer ou qualquer outro adoçante natural.

Descubra: Adoçantes naturais, melhor opção para a saúde

Ficou claro que existem várias formas naturais de acabar com a depressão, e você pode simplesmente escolher aquela que o atraia mais, atividades e atitudes que se tornem corriqueiras em sua vida, afastando esse mal.

Lembre-se de que o mais importante é como você se sente, e a primeira coisa que deve ser considerada é que podemos sim superar por nós mesmos esse problema, pois se tivermos a vontade para isso, tornaremos a solução mais rápida e fácil.

Não nos devemos deixar levar por preocupações exageradas e constantes, o mais importante é que saibamos que há solução para quase tudo na vida.


Todas as fontes citadas foram minuciosamente revisadas por nossa equipe para garantir sua qualidade, confiabilidade, atualidade e validade. A bibliografia deste artigo foi considerada confiável e precisa academicamente ou cientificamente.


  • Bedrosian, T. A., & Nelson, R. J. (2017). Timing of light exposure affects mood and brain circuits. Translational Psychiatry, 7(1), e1017. https://doi.org/10.1038/tp.2016.262
  • De Francisco, S., Torres, C., De Andrés, S., Millet, A., Ricart, M. T., Hernández-Martínez-Esparza, E. et al. (2019). Effectiveness of Integrative Laughter Therapy to Reduce Anxiety, Improve Self-Esteem and Increase Happiness: A Naturalistic Study at a Day Hospital for Addictive Disorders. International Journal of Environmental Research and Public Health, 16(21), 4194. https://doi.org/10.3390/ijerph16214194
  • Gómez-Juanes, R., Roca, M., Gili, M., Garcia-Campayo, J. y García-Toro, M. (2017). Estilo de vida saludable: un factor de protección minusvalorado frente a la depresión, Psiquiatría Biológica,24(3), 97-105. https://doi.org/10.1016/j.psiq.2017.10.004
  • Kuyken, W., Warren, F. C., Taylor, R. S., Whalley, B., Crane, C., Bondolfi, G. et al. (2016). Efficacy of Mindfulness-Based Cognitive Therapy in Prevention of Depressive Relapse. JAMA Psychiatry, 73(6), 565. https://doi.org/10.1001/jamapsychiatry.2016.0076
  • Mammen, G. and Faulkner, G. (2013). Physical activity and the prevention of depression: a systematic review of prospective studies. American Journal of Preventive Medicine, 45(5), 649-57. https://doi.org/10.1016/j.amepre.2013.08.001
  • Grenyer, B. F., Crowe, T., Meyer, B., Owen, A. J., Grigonis-Deane, E. M., Caputi, P. and Howe, P. R. (2007). Fish oil supplementation in the treatment of major depression: A randomised double-blind placebo-controlled trial. Progress in Neuro-Psychopharmacology and Biological Psychiatry, 31(7), 1393-1396. https://doi.org/10.1016/j.pnpbp.2007.06.004
  • Silvers, K. M., Woolley, C. C., Hamilton, F. C, Watts, P. M. and Watson, R. A. (2005).Randomised double-blind placebo-controlled trial of fish oil in the treatment of depression. Prostaglandins Leukotrienes and Essential Fatty Acids, 72(3), 211-218. https://doi.org/10.1016/j.plefa.2004.11.004
  • Spindelegger, C., Stein, P., Wadsak, W., Fink, M., Mitterhauser, M., Moser, U. et al. (2011). Light-dependent alteration of serotonin-1A receptor binding in cortical and subcortical limbic regions in the human brain. The World Journal of Biological Psychiatry, 13(6), 413–422. https://doi.org/10.3109/15622975.2011.630405
  • Strauss, C., Cavanagh, K., Oliver, A., & Pettman, D. (2014). Mindfulness-Based Interventions for People Diagnosed with a Current Episode of an Anxiety or Depressive Disorder: A Meta-Analysis of Randomised Controlled Trials. PLoS ONE, 9(4), e96110. https://doi.org/10.1371/journal.pone.0096110
  • Wacker, M., & Holick, M. F. (2013). Sunlight and Vitamin D. Dermato-Endocrinology, 5(1), 51–108. https://doi.org/10.4161/derm.24494

Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.