Idoso vietnamita diz não dormir há 60 anos

Todo mundo sabe que dormir é de extrema importância para o bem-estar. No entanto, Thai Ngoc, um idoso vietnamita, afirma não dormir há 60 anos, depois que uma “febre estranha” na adolescência o deixou incapaz de dormir.

A sua história já foi divulgada diversas vezes pela imprensa internacional, mas voltou a ganhar destaque após o médico Drew Binsky mencioná-la em seu canal no YouTube.

De acordo com esse profissional de saúde, a falta de sono de Thai pode ser resultado de um transtorno de estresse pós-traumático causado pela guerra no Vietnã, que ocorreu entre 1955 e 1975, culminando na derrota dos Estados Unidos.

No entanto, apesar de ter passado por diversos exames, nenhum especialista conseguiu explicar cientificamente o caso.

Thai Ngoc, diz que seu último sono foi há várias décadas. A família, amigos e vizinhos de Ngoc dizem que nunca viram o homem de 80 anos dormir e, apesar de vários profissionais médicos supostamente contestarem sua condição, nenhum foi capaz de provar que o homem havia descansado.

Idoso vietnamita: insônia permanente

Embora sofra de uma espécie de insônia permanente, tal como ressaltou Drew Binsky, Thai Ngoc está bem de saúde e não sofre os efeitos da falta de descanso. Ele conversou com Drew Binsky sobre a sua falta de sono, admitindo que nem se lembra da última vez que conseguiu fechar os olhos por um segundo.

Mas um parente e tradutor contou como Thai, que machucou a mão durante a Guerra do Vietnã, está desesperado por uma soneca, dizendo que “ele gostaria de poder dormir“.

Descrevendo Thai como “sobre-humano”, diz que ele trabalhar durante horas o máximo que pode, citando “chá verde e vinho de arroz” como fontes da maior parte de sua energia.

O camponês não parece dar importância alguma à sua excepcionalidade e nem a que o seu relato seja um absoluto disparate para a ciência. Preenchendo seus dias com trabalho no campo e a produção de vinho à noite, Thai é totalmente produtivo e faz bom uso de suas 24 horas.

“Não sei se existe alguém como eu, mas não me importa. Levo uma vida normal, e isso não me afeta”,  frisou.