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Edema: 6 dicas para combatê-lo com a alimentação

5 minutos
Aumentar o consumo de água e evitar alimentos com muito sódio pode ajudar a estimular a função renal e linfática para combater o edema.
Edema: 6 dicas para combatê-lo com a alimentação
Elisa Morales Lupayante

Revisado e aprovado por a pedagoga em educação física e nutricionista Elisa Morales Lupayante

Última atualização: 23 agosto, 2022

Pessoas que sofrem de edema podem experimentar uma melhoria nos sintomas ao fazer algumas mudanças em sua alimentação. Embora existam vários fatores que interfiram no desenvolvimento desse transtorno, os hábitos alimentares podem facilitar seu controle.

Isso se deve ao fato de que alguns alimentos promovem o funcionamento renal e linfático, o que é um fator determinante na eliminação de líquidos acumulados nos tecidos. Além disso, contêm nutrientes essenciais para regular os eletrólitos e manter a inflamação sob controle.

Você sente uma sensação desconfortável de peso? Percebe seus membros inflamados? Se você tiver esses e outros sintomas de retenção de líquidos não hesite em colocar em prática todas as dicas de dieta que compartilhamos no espaço a seguir. Anote!

O que é um edema?

O edema é um distúrbio cujo principal sintoma é o acúmulo de líquidos no organismo. É causado pela falta de controle dos processos que regulam o movimento dos líquidos corporais, o que desencadeia uma reação inflamatória.

Não é considerado uma doença, mas pode aparecer como um sintoma de falha renal, pressão alta, ou alterações hormonais súbitas. De fato, em alguns casos, é a consequência de um estilo de vida sedentário e uma dieta rica em gordura, sódio e açúcares.

Sintomas de um edema

Os sintomas de um edema podem variar em cada pessoa, dependendo da gravidade com que ocorre ou da causa subjacente. No entanto, em geral, apresenta algumas manifestações que permitem identificá-lo:

  • Bolsas nos olhos.
  • Redução da urina.
  • Cansaço e mal-estar.
  • Sensação de peso no corpo.
  • Ganho de peso sem motivo aparente.
  • Celulite nas nádegas, coxas, e abdômen.
  • Inchaço das extremidades, pulsos e abdômen.

Leia também: A importância de diminuir carboidratos ao invés de gorduras para perder medidas

Dicas para combater o edema com a dieta

Embora alguns casos de edema exijam tratamento médico, na maioria das vezes o problema pode ser controlado com algumas mudanças na dieta. Por esse motivo, a seguir queremos compartilhar seis boas dicas para melhorá-la.

1. Consumir azeite de oliva com moderação

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O consumo de azeite e gorduras saudáveis ​​tem interessantes benefícios para a saúde. Devido à sua composição nutricional, favorece a absorção de algumas vitaminas essenciais e reduz a inflamação, de acordo com uma publicação na revista International Journal of Molecular Sciences.

 Contudo, a sua dose diária não deve exceder a três colheres, porque em excesso favorece o edema.

2. Consumir água e líquidos saudáveis

O consumo de água, infusões e caldos detox pode ajudar a aumentar a diurese do corpo para estimular a eliminação de líquidos retidos. Essas bebidas melhoram a circulação e o trabalho renal para reduzir a presença de líquido nos tecidos.

3. Limitar o consumo de sal

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O sal contém sódio, um agente de retenção de água no corpo.

Embora o sal sempre tenha sido usado na cozinha, seu uso é desencorajado em casos de edema. Isso porque o excesso de sódio provoca desequilíbrios no corpo, o que favorece o aparecimento desse problema. Assim, você deve evitar o sal de mesa e o que se encontra em alimentos como:

  • Queijos curados.
  • Frituras e snacks.
  • Carnes embutidas
  • Bebidas gaseificadas.
  • Pão e produtos de padaria.
  • Alimentos enlatados e pré-fabricados.

Esse tipo de produtos processados costumam conter gorduras trans em sua composição. Esses nutrientes contribuem para promover um estado de inflamação, de acordo com um estudo publicado na revista Progress in Lipid Research, o que condiciona um aumento do risco de edema.

Veja também: 7 remédios com água para equilibrar o pH do corpo e purificar o organismo

4. Aumentar o consumo de diuréticos

Os alimentos diuréticos são aqueles cuja composição nutricional apoia os processos para aliviar o edema. Eles geralmente são ricos em água, potássio e magnésio, todos necessários para otimizar o funcionamento dos rins. Algumas opções eficazes são:

  • Abacaxi.
  • Melão.
  • Canela.
  • Melancia.
  • Gengibre.
  • Alcachofra.
  • Beterraba.
  • Espargos.
  • Salsa e aipo.
  • Cavalinha.

5. Tomar chá verde no café da manhã

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Os efeitos antibacterianos do chá verde podem contribuir para a redução da H. pylori.

As propriedades diuréticas e antioxidantes do chá verde podem ajudar a resolver essa condição. Por isso sua ingestão é recomendada como parte do café da manhã ou meio da manhã. É um bom substituto para o café, e outras bebidas que fazem pouco ou nada contra esse problema.

Além disso, o chá verde é rico em flavonoides de caráter antioxidante, que podem prevenir o risco de desenvolver outros tipos de patologias. As possíveis propriedades dessa bebida na redução da incidência de doenças neurodegenerativas já foram expostas na literatura científica.

6. Aumentar o consumo de frutas e vegetais

O aumento do consumo de alimentos frescos e crus, como frutas e vegetais, pode fornecer ao corpo alguns nutrientes essenciais para a função renal e linfática. Por exemplo, os antioxidantes, as fibras e minerais ajudam a prevenir, em conjunto, a inflamação.

Assim, o ideal é comê-los pelo menos três vezes ao dia, como parte do tratamento contra a retenção. Além disso, em caso de peso e dor nas extremidades, podem ser consumidos até cinco vezes, ao natural, ou em sucos e batidos.

Melhorar a alimentação para lutar contra o edema

Você sofre de algum dos sintomas do edema? Siga essas dicas! Como você pode ver, são muito fáceis de aplicar e não envolvem uma dieta rigorosa ou algo do tipo, apenas algumas melhorias em seus hábitos de vida.

Lembre-se de que para que você tenha melhores resultados, o ideal seria evitar o consumo de álcool, refrigerantes e outras bebidas e comestíveis industriais e ultraprocessados.

 


Todas as fontes citadas foram minuciosamente revisadas por nossa equipe para garantir sua qualidade, confiabilidade, atualidade e validade. A bibliografia deste artigo foi considerada confiável e precisa academicamente ou cientificamente.


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