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Deveríamos consumir vitamina D como suplemento?

3 minutos
Para obter vitamina D você deve consumir determinados alimentos e se expor ao sol moderadamente. Em certos casos, o médico poderá indicar um suplemento
Deveríamos consumir vitamina D como suplemento?
Última atualização: 15 janeiro, 2018

A vitamina D cumpre uma função imprescindível no nosso organismo: ajuda a absorver o cálcio. Também desempenha um papel fundamental no sistema nervoso, muscular e imunológico.

Sua deficiência, portanto, poderia levar-nos a sofrer graves problemas nos ossos como a osteoporose e o raquitismo. Descubra nesse artigo quando deveríamos consumir vitamina D e de que maneira.

O que é a vitamina D?

A vitamina D é uma provitamina solúvel em gordura (tal como a A, a E e a K) cuja função é permitir uma boa absorção de cálcio. Atua como um hormônio no metabolismo deste composto.

Algumas doenças como o raquitismo, a osteomalacia ou a osteoporose estão relacionadas com a falta de cálcio, no entanto, sua origem na verdade é consequência de uma má absorção deste mineral (Ca) pela carência de vitamina D.

Essa má absorção pode se dar por:

  • Um déficit dessa vitamina na dieta.
  • A falta de exposição ao sol.
  • Algum transtorno hepático ou renal.
  • Também existem alguns medicamentos que interferem na sua absorção.

Deficiência de vitamina D

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Se não obtivermos suficiente vitamina D no nosso organismo sofreremos de uma perda de densidade óssea.

  • Este problema pode nos levar a sofrer com a osteoporose ou fraturas com facilidade.
  • Também pode levar à debilidade óssea e muscular, dores e osteomalacia em estados mais graves.
  • No caso das crianças, essa carência costuma causar raquitismo, uma doença que amolece e dobra os ossos.

Além disso, de uma forma mais sutil e difícil de detectar, a deficiência de vitamina D também poderia influenciar em casos de diabetes, hipertensão arterial, doenças autoimunes ou câncer.

Cabe ressaltar que essa última incidência ainda está sendo pesquisada.

Como a obtemos?

Podemos obter vitamina D de três maneiras diferentes:

  • Através da pele, mediante a exposição solar. Nesse caso, nosso corpo forma esta vitamina de maneira natural.
  • Através da dieta, com alimentos ricos nessa vitamina.
  • Com suplementos.

A quantidade diária recomendada dessa vitamina é de 1000 UI em mulheres e homens adultos.

A melhor fonte: o sol

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Quando tomamos sol, nossa pele recebe os raios ultravioletas (UV), que ativam um composto fundamental para a formação da vitamina D.

Ela fica disponível para o corpo, como se a tivéssemos consumido com os alimentos.

  • É conveniente tomar sol sem proteção, mas por um máximo de 30 minutos.
  • O ideal seria começar com 5 minutos diários e ir aumentando semanalmente até que a nossa pele se acostume aos raios solares.
  • O que nunca é prudente é tomar sol durante horas e sem proteção.

Fontes na alimentação

Ao consumir alimentos com vitamina D, absorvemos a vitamina no intestino graças à ajuda da bílis. Isso confirma a importância de uma boa função hepática na absorção dessa vitamina.

Da mesma forma podemos dizer que o mau funcionamento do fígado ou da vesícula biliar desequilibra muito sua absorção.

Os alimentos de origem animal ricos em vitamina D são os seguintes:

  • Peixe gordo de alto teor de gordura (salmão, atum, sardinha ou cavala)
  • Óleo de fígado de bacalhau
  • Gema de ovo
  • Queijo
  • Manteiga ou ghee
  • Leite

Também podemos encontrar alguns alimentos de origem vegetal com vitamina D:

  • Cogumelos
  • Abacate
  • Brócolis
  • Amêndoas

Também existe uma grande variedade de produtos enriquecidos com vitamina D, como o leite, a margarina e os cereais.

No entanto, sempre é mais recomendável a vitamina que está presente de maneira natural ou no suplemento.

Quando convém tomar um suplemento de vitamina D?

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Quando moramos em lugares pouco ensolarados onde não podemos expor nossa pele ao sol com frequência, ou em temporadas de inverno, é necessário reforçar a nossa imunidade com um suplemento de vitamina D3.

Isso deveria ser quase imprescindível para aquelas pessoas que não consomem alimentos de origem animal.

Também é recomendado quando temos tendência a sofrer uma baixa ou má absorção de cálcio, ou ainda nas fases de climatério e menopausa se for detectada uma diminuição da densidade óssea.

Em geral essa vitamina é tolerada em doses de até 2000 UI. No entanto, não deveríamos ultrapassar as 1000 UI sem supervisão médica.


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